ROTA EDUCATIVA NA RODOVIA DO SOL (ES-060) PARA A PROMOÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA

Abstract

Este guia foi elaborado a partir da concepção de integração da educação formal e não formal. Dessa forma, ele surge a partir da vontade de compreender como a urbanização de uma região vai se processando e interferindo na construção da sua história, da sua cultura, das suas relações com as ciências , com as dores e as alegrias dos cidadãos que a realizam. Trata-se da possibilidade de utilizar espaços para além dos muros da escola e que podem enriquecer, de modo significativo, o trabalho do professor, incentivando-o a realizar uma integração teórico-prática a partir da realidade vivenciada, problematizando-a e, se possível, promover uma sensação de pertencimento dos seus alunos, tão necessária para a construção da cidadania. Neste sentido, foi elaborada a Rota Educativa na Rodovia do Sol – (ES-060) e suas imediações, partindo da concepção de como era o ambiente, antes da sua urbanização, sendo apresentado, nesse momento, o Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV) . Em seguida, chega- se ao início do desenvolvimento, aproximando-nos dos ambientes rurais : a Fazenda Rico Caipira e a Cachaçaria Reserva do Gerente. Depois, é apresentado um recorte do processo de urbanização dos municípios de Vitória e Vila Velha, a partir da história do Aeroclube do Espírito Santo. Para finalizar, focamos a Rodovia do Sol e passamos a entender o quanto a sua construção alterou, de forma definitiva, a paisagem dessa região, interferindo na vida de toda sua fauna e flora, além de promover intensas mudanças na integração dos municípios do sul do Estado do Espírito Santo. A visita ao Laboratório de Fauna e ao Faunoduto da Concessionária RodoSol, empresa privada que administra a Rodovia do Sol, permite-nos conhecer ações que tentam minimizar os impactos dessa construção para a fauna da região. Destacamos que esse guia foi construído a partir de visitas aos locais selecionados e de entrevistas com os respectivos proprietários, administradores e monitores e, quando possível, apontamos o “olhar ” dessas pessoas, apresentando suas expectativas, seus anseios, seus sonhos e suas realizações. Vale mesmo ressaltar a possibilidade de compreender como as pessoas constroem esse espaço coletivo chamado “cidade”. Para finalizar , esperamos que este material possa incentivar a visitação aos locais selecionados, a formação crítico-cidadã dos seus visitantes: crianças, jovens, adultos e idosos que vivem em seu entorno, bem como provenientes de outras partes do município, do Estado, do país ou do mundo.