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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Instituto Federal do Espírito Santo | - |
Autor(es): dc.contributor.author | BAZET, Lydia Márcia Braga | - |
Autor(es): dc.contributor.author | SILVA, Sandra Aparecida Fraga da | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2020-02-03T10:48:43Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2020-02-03T10:48:43Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2014-10-21 | - |
identificador: dc.identifier.other | Livro Didático Digital | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/563931 | - |
Resumo: dc.description.abstract | A formação de professores, que ensinam matemática para crianças, está sendo discutida em diferentes âmbitos educacionais, nacional ou internacionalmente. Ressaltamos a formação continuada como uma proposta para colaborar com o processo formativo amplo do professor. Formações em grupos de estudos são apresentadas como indicativos de um tipo de atuação na qual o professor se torna agente do seu próprio desenvolvimento profissional ao lidar com seus pares em discussões comuns, num processo reflexivo sobre suas próprias práticas. O Programa de Mestrado em Educação em Ciências e Matemática – Educimat – do Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes – Campus Vitória – em sua linha de pesquisa ‘formação de professores’ vem discutindo premissas relacionadas ao tema abordado. Nesse sentido, este livro é resultado como produto final de uma pesquisa de mestrado situada nessa linha de formação de professores com ênfase em narrativas de professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil sobre abordagens com divisão. O trabalho foi construído com práticas colaborativas no Grupo de Estudos em Educação Matemática do Espírito Santo – GEEM-ES. Defendemos uma formação continuada de professores, necessitamos dar espaço para esses profissionais participarem ativamente, de modo que possam refletir criticamente sobre si, suas ações, os espaços-tempos nos quais estão inseridos e em todo o processo de ensino, aprendizagem e avaliação, no nosso caso de matemática. Esse processo contínuo de formação deve contribuir para que ocorram mudanças no seu próprio desenvolvimento profissional assim como no processo no qual está inserido. A formação continuada nessa direção torna-se uma possibilidade para a melhoria na atuação do professor. Assim sendo, o debate em estudos realizados no GEEM-ES, cujo trabalho acontece uma vez por semana em encontros de duas horas, aproximadamente- quando se discutem diferentes estratégias e se validam práticas docentes -, contribui a uma formação reflexiva e sistemática, configurando-se o grupo como um caminho viável ao processo formativo individual e coletivo. Partindo do princípio de que todos constroem conhecimentos ao interagirem com o outro, buscamos construir com o grupo de formação de professores (que ensinam matemática, em diferentes níveis de ensino), um espaço de diálogo aberto no qual compartilhar descobertas, angústias, sucessos, dificuldades e acertos possibilitou aos integrantes a oportunidade de aprender com seus parceiros e com suas próprias reflexões. Esse espaço corrobora com uma concepção de trabalho com ações colaborativas. A proposta da escrita deste livro foi de aproveitar narrativas das próprias experiências vividas e compartilhadas por professoras que ensinam matemática para crianças e que participam do GEEM-ES. Narrativas de suas práticas pedagógicas em sala de aula se constituíram instrumento da investigação que resultou na organização deste livro. A apropriação dessas narrativas permitiu identificar aprendizagens das professoras participantes, mais especificamente, quanto à operação de divisão. O assunto foi escolhido pelas próprias professoras, autoras deste livro, para ser o foco de escrita de suas narrativas. Isto se deu ao fato de termos estudado o conteúdo divisão, amplamente e em grupo, em encontros durante os anos de 2012 e 2013. A escrita de narrativa exige o encontro daquele que narra consigo mesmo, antes de se dirigir ao outro, possibilitando um autoconhecimento. O processo em si de narrar a experiência vivida provoca reflexões sobre a prática e, também, uma nova experiência. Ao narrar o vivido, quem narra ressignifica a própria experiência pela reflexão que a narração provoca. Nos encontros e na produção de narrativas, experiências são vivenciadas e inúmeras lições são aprendidas. Essas experiências são compartilhadas, retratam desafios e o trabalho realizado pelos professores, em suas salas de aula, evidenciam questões problematizadas no grupo de estudos que contribuem também para as histórias de vida pessoal e profissional. Trocas de experiências também foram potencializadas, ao selecionarmos colaboradores para a escrita das narrativas. Durante os encontros, as professoras autoras dos capítulos escolheram professores de matemática participantes do grupo, para atuarem como coautores de seus trabalhos, numa perspectiva colaborativa. Trazemos à tona, nesta publicação, o resultado desta proposta junto ao GEEM-ES, parte da pesquisa de mestrado e relatos de experiência escritos a várias mãos, numa proposta colaborativa sobre diferentes ações, envolvendo divisão com alunos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Cabe ressaltar a parceria com o Grupo de Pesquisa em Prática Pedagógica em Matemática – Grupem – do qual as organizadoras deste livro fazem parte. Destacamos que este livro está estruturado em seis capítulos que abordam as “Narrativas sobre divisão em grupos de estudos”. Cada capítulo apresenta uma experiência do ensino de divisão, em sala, de aula em diferentes níveis da iniciação escolar. O livro tem como proposta discutir aprendizagens de professores no processo de escrita de narrativas sobre divisão, em especial relatando suas próprias experiências sobre o assunto. Portanto, o que trazemos ao alcance do leitor é resultado de um processo de formação continuada de professores com atuação num grupo de estudos – GEEM-ES – a partir de ações colaborativas vivenciadas e partilhadas em estudos entre 2012 e 2013, sobre divisão e escritas, em forma de narrativas, no ano de 2014. No primeiro capítulo, intitulado Aprendizagens docentes e práticas pedagógicas no ensino de divisão em grupo de estudos, Lydia M. B. Bazet e Sandra A. Fraga da Silva trazem parte da pesquisa de mestrado defendida no Educimat. Fizeram um recorte da investigação, sobressaíndo narrativas de práticas pedagógicas realizadas em sala de aula, com foco nas aprendizagens matemáticas das professoras ao ensinar o conteúdo de divisão. Identificaramse aprendizagens na sala de aula, relacionando-se com a prática pedagógica. Os avanços na trajetória da pesquisa apontaram para o amadurecimento do grupo, do trabalho coletivo com práticas colaborativas e do crescimento profissional de seus participantes. O capítulo destaca narrativas da aprendizagem docente no ensino de divisão aos alunos dos anos iniciais e conclui que as professoras aprenderam tanto sobre o conteúdo divisão como sobre o processo de escrita de narrativas. A partir do capítulo dois, registramos as experiências das professoras em suas narrativas escritas a muitas mãos. No capítulo 2, intitulado Aspectos da avaliação diagnóstica e da interpretação da divisão nos anos iniciais do ensino fundamental, as autoras Zleinda S. Kuster, Jaqueline M. Brum, Jéssica S. Kuster e Vânia M. P. dos Santos-Wagner mencionam um trabalho que foi realizado com 21 alunos, em uma turma de quarto ano do ensino fundamental, no município de Vila Velha – ES. A professora fez um diagnóstico com os alunos para reconhecer seus conhecimentos prévios do conteúdo de divisão e, a partir de suas descobertas e da identificação das estratégias adotadas por seus alunos, organizou novas atividades. A proposta desse capítulo foi revelar como uma organização de uma avaliação diagnóstica pode contribuir para o aprofundamento de determinado conteúdo, no caso a divisão, com base em exemplos e situações significativas para os alunos. No capítulo 3, os autores Carla A. de Carvalho; Lauro C. e Sá e Lydia M. B. Bazet, apresentam a narrativa com título Contribuições do grupo de estudo no planejamento e realização de uma aula sobre divisão. Carla em sua participação no GEEM-ES, vivenciou experiências desafiantes, para a narrativa; ela traz um estudo que foi vivenciado em cinco aulas não consecutivas e em semanas diferenciadas. As situações-problema sobre divisão foram trabalhadas pela professora em uma turma, composta por 21 (vinte e um) alunos do quinto ano do Ensino Fundamental, no município de Vitória – ES. A proposta expõe situações em que a professora regente, primeira autora do capítulo, compartilha experiências de uma atividade que foi planejada, fundamentadas em discussões no GEEM-ES como avaliação diagnóstica sobre divisão. É interessante dar destaque a essa narrativa que mostra como o processo de discussões e reflexões em grupo provoca mudanças de atitudes em sala de aula. Vale destacar que, neste capítulo, é apresentada uma parte em que a professora regente cita reflexões sobre o processo vivido durante a proposta. Relacionando divisão com resoluções de problemas, temos o capítulo 4, escrito por Bernadete V. S. Hoffman, Adriana Piumatti de Oliveira e Sheila Rohr, intitulado A construção do conceito de divisão: estratégias próprias na resolução de problemas. O estudo teve por objetivo repensar a forma como a divisão é ensinada, adotando-se uma perspectiva em que procedimentos e conceitos se articulam. A experiência foi concretizada em uma turma de 5º ano, com 27 (vinte e sete) alunos, em uma escola do Município de Vitória, no mês de março de 2014. Os alunos foram estimulados a resolverem os problemas de divisão com diferentes estratégias, seja por meio de tabelas, retas, seja por cálculos alternativos. As autoras notaram que eles se sentiram motivados para aprenderem o algoritmo formal, após essa ação mais livre. Como estratégia de ação, a professora regente utilizou o conteúdo já adquirido pelo aluno para sugerir outras formas de pensar e organizar as resoluções. Em sequência, temos o capítulo 5, cujo título Estratégias utilizadas por crianças na educação infantil ao resolver um problema de divisão de autoria de Dayane de Souza Gomes; Thamires B. de Jesus; Daniel M. dos Santos, que apresenta o relato de experiência de uma professora da educação infantil que narrou uma experiência com alunos de 2 e 3 anos sobre as estratégias demonstradas por eles ao resolverem um problema de divisão. O objetivo do relato foi identificar e refletir sobre diferentes estratégias utilizadas pelas crianças pequenas na resolução de um problema de divisão e enfatizar a importância do ensino da matemática na educação infantil. Após análise da experiência vivenciada, notamos que as crianças possuem estratégias diferenciadas para a resolução, partindo de materiais concretos e que nós, professores, precisamos estar abertos às diferentes possibilidades não pensadas anteriormente e que são relatadas no momento da atividade, em especial com crianças da educação infantil. O capítulo 6, com título Explorando a resolução de situações-problema de divisão no ensino fundamental, teve como autores Alexsandra L. M. Senna da Silva; Cátia A. Palmeira; Elcio P. Milli e Vânia Maria P. dos Santos-Wagner. A narrativa trata de uma experiência sobre divisão no ensino fundamental, desenvolvida em 2013, com alunos do 4º ano de uma escola da rede pública municipal de Vitória. A professora regente apresentou uma proposição de duas situações-problema, as quais foram analisadas estratégias desenvolvidas por dois alunos na busca de respostas à questão. Os autores selecionaram análises de estratégias de divisão com o conceito de partilha e com o conceito de medida. Os autores destacam a necessidade de estudar e discutir a respeito do ensino da operação de divisão na educação básica, além de ter um olhar crítico e minucioso sobre o seu fazer matemático. Desejamos que os leitores se percebam em ações e situações narradas pelos autores ou que esta leitura provoque reflexões sobre o processo de escrita de relatos de experiências por meio de narrativas, do processo de ensino, aprendizagem e avaliação de divisões e, ainda, sobre a possibilidade de formações continuadas em grupo de estudos. Ressaltamos que o grupo se fortaleceu a partir desta proposta de escrita coletiva, favorecendo aprendizagens, salientadas neste trabalho, assim como nas mudanças de práticas em aulas de matemática. Discussões sobre o ensino e aprendizagem de divisão não se esgotam, nem se esgotaram ao término desta produção, mas ainda está presente em discussões no grupo. Desejamos uma boa leitura e que as ideias discutidas e apresentadas possam fomentar outras tantas. | - |
Tamanho: dc.format.extent | 2.086kb | - |
Tipo de arquivo: dc.format.mimetype | - | |
Idioma: dc.language.iso | pt_BR | - |
Palavras-chave: dc.subject | Rodas de conversa | - |
Palavras-chave: dc.subject | Grupos de estudo | - |
Palavras-chave: dc.subject | Narrativas de matemática | - |
Palavras-chave: dc.subject | Formação continuada de professores | - |
Palavras-chave: dc.subject | Professores de matemática | - |
Palavras-chave: dc.subject | Operações matemáticas | - |
Palavras-chave: dc.subject | Ensino fundamental | - |
Palavras-chave: dc.subject | Educação básica | - |
Palavras-chave: dc.subject | Educação pública | - |
Palavras-chave: dc.subject | Processo de ensino-aprendizagem | - |
Título: dc.title | NARRATIVAS SOBRE O CONCEITO DE DIVISÃO EM GRUPO DE ESTUDOS | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Curso: dc.subject.course | Educação em ciências e matemática | - |
Área de Conhecimento: dc.subject.discipline | Práticas pedagógicas no ensino de matemática, debates em educação | - |
Aparece nas coleções: | Ensino |
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