Estudo de propriedades funcionais do extrato de sementes de urucum (Bixa orellana L.): alegações de redução do colesterol sérico e melhoramento do balanço redox.

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Autor(es): dc.contributorSilva, Marcelo Eustáquio-
Autor(es): dc.creatorPaula, Heberth de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-11-06T13:27:46Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-11-06T13:27:46Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-04-02-
Data de envio: dc.date.issued2013-04-02-
Data de envio: dc.date.issued2009-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/123456789/2683-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/555856-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionO conceito de alimentos funcionais é complexo e varia de autor para autor. Em comum, são alimentos que não possuem apenas o objetivo de manutenção da vida ou de mera satisfação da fome. São alimentos que promoveriam um benefício para saúde, como por exemplo, a redução de risco de doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares. A demonstração destes efeitos para a saúde humana deve-se basear em evidências científicas. O interesse neste tipo de alimento vem crescendo consideravelemente no mundo ocidental, especialmente depois do início da década de 80. No mundo oriental, o interesse é mais antigo. Em várias culturas orientais, há uma forte convicção que os alimentos e os medicamentos provêm de uma mesma fonte e devem servir a um mesmo fim. Por outro lado, acreditamos que alimentos funcionais são e devem ser alimentos, não drogas. Os alimentos funcionais mais populares são as bebidas energéticas, produtos lácteos probióticos e cereais prontos para o consumo. A principal alegação de funcionalidade é para a saúde do sistema digestório (especialmente no Japão e na Europa), saúde cardíaca (especialmente nos Estados Unidos e Europa), promotores de defesas naturais e melhoradores dos níveis energéticos. O interesse por alimentos funcionais pode ser percebido pelos valores financeiros movimentados nos diversos países do mundo. Os Estados Unidos respondem pela metade dos produtos que possuem alguma alegação de saúde. Ainda neste país, esses produtos correspondem a 2% dos alimentos consumidos. Como as alegações de saúde dos alimentos são muitas, o enfoque deste estudo será as propriedades em reduzir o colesterol sérico e em melhorar o balanço redox fisiológico. Diversos alimentos têm sido estudados e mostrados serem capazes de auxiliar nestas propriedades, que contribuiriam para a redução dos riscos de doenças cardiovasculares. Foi mostrado que diversos carotenóides exerceriam estes efeitos benéficos. O urucum é uma planta originária da América do Sul, mais especificamente da região amazônica. É um arbusto que pode alcançar de 2 a 9 m de altura. É uma planta ornamental, pela beleza e colorido de suas flores e frutos. Apesar de sua utilização popular ter várias finalidades diferentes, o seu grande interesse está relacionado com a procura do corante natural na utilização das indústrias de medicamentos, de cosméticos, têxteis e, principalmente, de alimentos. O urucum é usado para fornecer tons que variam de amarelo a vermelho. Muitos componentes de diversas partes do urucum têm sido isolados e testados para a verificação de sua atividade biológica. Entre elas, podemos citar os derivados isoprenóides, terpenóides, hidrocarbonetos aromáticos e flavonóides. A superfície externa das sementes de urucum contém vários pigmentos carotenóides, dentre eles o mais abundante é conhecido como bixina (80%). O grande interesse em uso de corantes naturais está relacionado com as suas baixas toxicidades. Realmente o urucum se encaixa neste perfil e tem sido demonstrado que este corante não possui efeito tóxico e a ingestão diária aceitável está estabelecida em até 0,065mg/Kg de massa corporal expresso como bixina, que é o principal pigmento presente na sua semente. A comunidade local da região de Ouro Preto, MG, tem descrito que o urucum seria capaz de reduzir o colesterol sérico de pacientes hipercolesterolêmicos. Considerando esses aspectos, o objetivo principal do nosso trabalho foi avaliar a capacidade do extrato de sementes de urucum e de seus pigmentos em reduzir o colesterol sérico e regular o equilíbrio redox através de análises bioquímicas em ratos.-
Idioma: dc.languagept_BR-
Palavras-chave: dc.subjectAlimentos funcionais-
Palavras-chave: dc.subjectUrucuzeiro-
Palavras-chave: dc.subjectColesterol-
Título: dc.titleEstudo de propriedades funcionais do extrato de sementes de urucum (Bixa orellana L.): alegações de redução do colesterol sérico e melhoramento do balanço redox.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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