Estudo das relações entre imunidade humoral e carga parasitária em cães naturalmente infectados por Leishmania (leishmania) infantum chagasi

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Autor(es): dc.contributorReis, Alexandre Barbosa-
Autor(es): dc.creatorTeixeira Neto, Rafael Gonçalves-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-11-06T13:27:46Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-11-06T13:27:46Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-04-08-
Data de envio: dc.date.issued2013-04-08-
Data de envio: dc.date.issued2008-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/123456789/2711-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/555853-
Descrição: dc.descriptionNo presente estudo foi avaliado um grupo de 45 cães composto de animais não infectados e naturalmente infectados por L. infantum chagasi (identificação através da PCR-RFLP). Após avaliação clínica os animais foram divididos em três grupos: Cães controle (CC), cães assintomáticos (CA) e cães sintomáticos (CS). Foi avaliada a carga parasitária nas amostras de pele e baço destes animais através da técnica de quantificação “Leishman Donovan Units” (LDU). De acordo com densidade parasitária separamos os animais nos seguintes grupos: baixo parasitismo (BP), médio parasitismo (MP) e alto parasitismo (AP). Neste contexto estudamos o índice de positividade da PCR em diferentes amostras clínicas, o perfil da resposta humoral (IgG e suas subclasses IgG1 e IgG2) e a avidez de IgGtotal com relação à forma clínica e ao parasitismo apresentado pelo cão. A análise dos resultados da PCR mostrou que não houve diferença estatística na positividade da reação entre os grupos com diferentes formas clínicas. Os animais foram positivos em pelo menos dois tecidos avaliados e as amostras clínicas com melhor desempenho seguiram a seguinte ordem: baço, linfonodo, pele, medula óssea, fígado e sangue. Com relação ao parasitismo tecidual foi observada diferença estatística significante na carga parasitária das amostras de pele ao compararmos os grupos CA e CS (p=0,0011). Em ambos tecidos onde foi avaliada a carga parasitária observou-se que no grupo CA houve um maior número de animais com baixo parasitismo, já no grupo CS a maioria dos animais apresentava alto parasitismo. A avaliação do perfil de Ig mostrou que os níveis séricos de IgG1 apresentavam-se mais elevados nos animais assintomáticos, sugerindo uma possível associação com mecanismos imunoprotetores da infecção, por outro lado os níveis séricos de IgG2 parecem estar associados com a presença de sintomas na LVC. Correlacionando o perfil de Ig com a carga parasitária, foi constatado que à medida que aumentava a intensidade parasitária (baço e pele) os valores de IgG e IgG2 também subiam. Observamos também uma correlação negativa entre os valores de IgG1 e a densidade parasitária no baço. O índice de avidez (IA) de IgGtotal nos animais sintomáticos foi mais alto quando comparado ao IA dos animais assintomáticos. Além disso, animais mais parasitados tanto no baço quanto na pele possuem maior IA que os animais com baixo parasitismo. Com base nestes achados sugerimos que a LVC se inicia a partir de uma forma clínica assintomática, com baixo parasitismo, alta produção de IgG1 e baixa afinidade das moléculas de IgGtotal evoluindo para uma forma clínica sintomática, com maior densidade parasitária, níveis de IgG2 mais elevados e alta afinidade de IgGtotal. Além disso, confirmamos a eficácia da PCR como ferramenta no diagnóstico da LVC ressaltando sua importância do ponto de vista epidemiológico devido à sua capacidade na detecção de animais assintomáticos. __________________________________________________________________________________________-
Descrição: dc.descriptionABSTRACT: In the present study, a group of 45 dogs composed of uninfected and naturally infected animals with L. infantum chagasi (identification by means of PCR-RFLP) was evaluated. Following clinical evaluation, the animals were divided into three groups: Uninfected dogs (UD), asymptomatic dogs (AD), and symptomatic dogs (SD). The parasitary burden was assessed taken into account samples of the skin and spleen of those animals, by using the quantification technique “Leishman Donovan Units” (LDU). According to the parasitary burden, the animals were separated into the following groups: low parasitism (LP), median parasitism (MP), and high parasitism (HP). In this context, we studied the positivity index of PCR using different clinical samples, the profile of the humoral response (IgG and its sub-classes IgG1 and IgG2), as well as the IgGtotal avidity in relation to the clinical form and the parasitism presented by the dog. Analysis of the results obtained by means of PCR showed that there was no significant statistical difference related to the reaction positivity among the groups with different clinical forms. The animals were found to be positive in at least two of the evaluated tissues, and the clinical samples showing the best results were as follows: spleen, lymph node, skin, bone marrow, liver and blood, respectively. In relation to the tecidual parasitism, a significant statistical difference could be observed in the parasitary burden of the skin samples, when the groups AD and SD were compared (p = 0.0011). In both tissues used to evaluate the parasitary burden, it could be observed that in the group AD there was a higher number of animals with low parasitism, whereas in the group SD the great majority of the animals presented high parasitism. Evaluation of the Ig profile showed that the seric levels of IgG1 were higher in the asymptomatic animals, suggesting a possible association with immunoprotector mechanisms of the infection. On the other hand, the seric levels of IgG2 seem to be associated with the presence of symptoms in the Canine Visceral Leishmaniasis (CVL). Correlating the Ig profile with the parasitary burden, it was observed that the more intense the parasitary burden was (spleen and skin), higher were the IgG and IgG2 values too. We also observed a negative correlation between the IgG1 values and the parasitary density in the spleen as well. The avidity index (AI) of IgGtotal in the symptomatic animals was higher, when compared with the AI of the asymptomatic animals. Moreover, the animals with a higher parasitary burden either in the spleen or skin showed a higher avidity index than the animals with lower parasitism. Based on these findings, we suggest that CVL commences with an asymptomatic clinical form with low parasitism, high production of IgG1 and low affinity of the IgGtotal molecules, evolving to a symptomatic clinical form, with higher parasitism intensity, higher IgG2 levels, and high affinity of IgGtotal. Furthermore, we confirmed the efficacy of PCR as a tool for the CVL diagnosis, emphasizing its importance under the epidemiological viewpoint, due to its performance concerning the detection of asymptomatic animals.-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Palavras-chave: dc.subjectLeishmaniose-
Palavras-chave: dc.subjectImunoglobinas-
Palavras-chave: dc.subjectImunoparasitologia-
Palavras-chave: dc.subjectLeishmania Infantun-
Palavras-chave: dc.subjectCão - doença-
Título: dc.titleEstudo das relações entre imunidade humoral e carga parasitária em cães naturalmente infectados por Leishmania (leishmania) infantum chagasi-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

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