Arte em humano, demasiado humano: a cura anti-romântica de Nietzsche

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Autor(es): dc.contributorPimenta Neto, Olímpio José-
Autor(es): dc.creatorToledo, Ricardo de Oliveira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-11-06T13:27:00Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-11-06T13:27:00Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-03-01-
Data de envio: dc.date.issued2013-03-01-
Data de envio: dc.date.issued2009-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/123456789/2399-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/555590-
Descrição: dc.descriptionA presente dissertação é decorrente de uma pesquisa da filosofia de Friedrich Nietzsche a partir de sua obra Humano, demasiado humano. O trabalho tem como objeto de estudo a questão da arte, desdobrando-se numa análise a respeito do pensamento sobre obra de arte, gênio e cultura. O ponto de partida é a seção “Da alma dos artistas e dos escritores”, da qual se segue em direção a outros textos dos dois volumes da referida obra do autor. Como resultado da investigação, tem-se que Nietzsche busca, na segunda fase da sua produção intelectual, criticar o ideal romântico alemão de arte, que, segundo o filósofo, foi responsável pela educação artística da Alemanha durante o século XIX. A obra de arte deixa de ser vista como produto de uma inspiração metafísica e assume um status de produção derivada da capacidade criativa inerente ao homem. Por seu turno, opera-se uma reavaliação da genialidade como condição inata do gênio, ressaltando-se o valor do aprendizado e do comprometimento para a busca da excelência artística. Para tanto, é realizado um exame a respeito do gênio no Classicismo e no Romantismo alemães, bem com no livro de Nietzsche O nascimento da tragédia. O problema da cultura se faz oportuno para verificar se existe uma crítica relativa apenas aos românticos ou a todas as épocas que pretendam estabelecer o seu modelo de arte como sendo o melhor e o último. A arte romântica fomentou uma cultura baseada em valores nacionalistas, os quais exaltavam o espírito germânico, evitando tudo que lhe fosse externo. Isso teria contribuído para um enfraquecimento cultural e, por conseguinte, do indivíduo em função da coletividade. Todavia, a arte que surgia em tempos de forte industrialização e comércio, alicerçados na atividade desenfreada e na irreflexão, seria cada vez mais superficial e destinada a atender aos anseios das massas. Deve-se salientar que há sempre uma preocupação de averiguar o seguinte movimento proposto pelo pensamento nietzschiano: a arte como substituta da religião, e o homem científico como substituto do homem artístico. ________________________________________________________________________________________________ABSTRACT: This dissertation is the product of a research about the Friedrich Nietzsche‟s philosophy from his book Human, all too human. The work aims to study the question of art, unfolding in an analysis on the art work, culture and genius. The starting point is “From the soul of artists and writers”, from which it follows in direction to other texts of the two volumes of that book of the author. As a result of the investigation, it understands that Nietzsche seeks, in the second stage of his intellectual production, to criticize the German romantic ideal of art, which, according with the philosopher, it was responsible for the art education in Germany during the nineteenth century. The art work is no longer seen as a consequence of inspiration and as having a metaphysical status of production derived from the creative capacity inherent in man. For its part, Nietzsche operates a reassessment of the geniality as an innate condition of the genius, giving an emphasis to the value of learning and commitment to the pursuit of the artistic excellence. Thus, the present study conducts an examination about the genius in German Classicism and Romanticism, as well, in the Nietzsche‟s book The birth of tragedy. The problem of culture is pertinent to see if just the romantics are criticized or every age that intent to establish their version of art as the best and last. The romantic art fostered a culture based on national values, which celebrate the Germanic spirit, avoiding everything that he was foreign. This would have contributed to a cultural weakening and therefore the individual depending on the community. However, the art that emerged in times of rapid industrialization and trade, based on the activity and the unbridled giddiness, would be more superficial and designed to meet the aspirations of the masses. It should be noted that there is always a concern to examine the following process proposed by Nietzschian thought: the art as a replacement for religion, the scientific man as a substitute for artistic man.-
Idioma: dc.languageen-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Palavras-chave: dc.subjectArte - filosofia-
Palavras-chave: dc.subjectCultura - filosofia-
Palavras-chave: dc.subjectRomantismo-
Palavras-chave: dc.subjectNietzsche, Friedrich Wilhelm - 1844-1900. Humano, demasiado humano - crítica e interpretação-
Título: dc.titleArte em humano, demasiado humano: a cura anti-romântica de Nietzsche-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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