A UFPA e os Anos de Chumbo: memórias, traumas, silêncios e cultura educacional (1964-1985) – Entrevista com Antônio Anselmo Bentes de Oliveira

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorFontes, Edilza Joana Oliveira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-23T01:44:39Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-23T01:44:39Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-03-28-
Data de envio: dc.date.issued2014-03-28-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://www.multimidia.ufpa.br/jspui/handle/321654/1267-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/551414-
Descrição: dc.descriptionO Projeto “A UFPA e os Anos de Chumbo: memórias, traumas, silêncios e cultura educacional (1964-1985)” pretende fazer um acervo digital com base em depoimentos de professores, técnicos administrativos e ex-alunos da Universidade Federal do Pará. Este conteúdo refere-se à entrevista com Antônio Anselmo Bentes de Oliveira, que relatava que morava em Santarém e sempre quis ser médico. Em 1966, entrou na Faculdade de Medicina da UFPA. Foi uma das lideranças na ocupação da Faculdade em 1968 fazendo parte da comissão que discutia a elaboração dos currículos. No final de 1968, o governo publica o Ato Institucional nº 5 (AI-5), cujo artigo 477 atingia diretamente aos estudantes. Em 1969, já cursando o quarto ano de medicina, Antônio Anselmo ao reclamar da lisura de uma prova da disciplina “Medicina Tropical”, ele e mais sete alunos se negaram a fazer a prova. A direção da Faculdade resolveu transformar esse caso simples em questão de segurança nacional e pediu o enquadramento dos “oito rebeldes” no artigo 477 do AI-5. Por fim, os estudantes foram absolvidos pelo ministro, coronel Jarbas Passarinho, e sobre eles a direção da faculdade impôs a pena de suspensão com base no Estatuto da Instituição, acarretando um ano de atraso na conclusão do curso. Já formado, Antônio Anselmo foi diretor da primeira Unidade de Saúde no município de Salinas, diretor do Hospital Barros Barreto e diretor da Santa Casa de Misericórdia, em Belém do Pará. Aposentado do Hospital Barros Barreto, atualmente atua em sua profissão na periferia de Belém e em seu consultório. Na entrevista, Anselmo ainda demonstra a revolta e a incompreensão por ter passado cinco anos sendo vigiado pelos militares após desrespeitar um professor. Ele fala também sobre a realidade do curso de medicina após o golpe de 1964.-
Formato: dc.formatParte 1: 16min e 24seg-
Formato: dc.formatParte 2: 14min e 42seg-
Formato: dc.formatParte 3: 14min e 29seg-
Formato: dc.formatParte 4: 10min e 30seg-
Formato: dc.formatCapturado em fitas Mini-DV-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Federal do Pará. Reitoria.-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported da Creative Commons-
Direitos: dc.rightsUniversidade Federal do Pará, 2014.-
Palavras-chave: dc.subjectUniversidade Federal do Pará (UFPA)-
Palavras-chave: dc.subjectDitadura Militar-
Palavras-chave: dc.subjectAto Institucional nº 5 (AI-5)-
Palavras-chave: dc.subjectEnquadramento de alunos rebeldes-
Palavras-chave: dc.subjectCiências Humanas-
Título: dc.titleA UFPA e os Anos de Chumbo: memórias, traumas, silêncios e cultura educacional (1964-1985) – Entrevista com Antônio Anselmo Bentes de Oliveira-
Tipo de arquivo: dc.typevídeo-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFPA Multimídia

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