Infográfico da dissertação intitulada “TARJA PRETA: uma proposta de educação intercultural em turmas de língua portuguesa” de Fernanda Santos Vallim da Silva e Rogerio Mendes de Lima

Abstract

Trata-se de um infográfico resultante de uma curadoria de produtos e processos educacionais. Esta curadoria foi uma atividade da Disciplina Oficina Pedagógica, ministrada pelos professores Cristina Vaz, Dionne Monteiro e Márcio Nascimento, ofertada no Programa de Pós-Graduação Criatividade e Inovação em Metodologias de Ensino Superior (PPGCIMES) do Núcleo de Inovação em Tecnologias Aplicadas a Ensino e Extensão (NiTAe2) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Os principais critérios para realização da curadoria era destacar a contribuição da criatividade e da inovação na concepção do produto e/ou do processo. Além disso, os produtos e/ou processos deveriam abordar características, métodos ou técnicas de tendências educacionais inovadoras, preferencialmente Cultura MAKER, metodologia STEAM e Metodologias Ativas, com enfoque em Tecnologia Assistiva, Gamificação, Realidade Virtual e Realidade Aumentada. Pesquisa e seleção dos produtos e/ou processos educacionais deveriam atender a critérios previamente selecionados, contemplando os referenciais teóricos sobre criatividade e inovação, escolhidos pelo participante, para fundamentar a curadoria. A dissertação intitulada “TARJA PRETA: uma proposta de educação intercultural em turmas de língua portuguesa” de Fernanda Santos Vallim da Silva e Rogerio Mendes de Lima apresenta um processo que culminou em um produto, o Caderno de atividades didático pedagógicas Tarja Preta: uma proposta de educação intercultural em turmas de língua portuguesa. Esse caderno é dividido em unidades, sendo que cada uma é constituída por planos de aula que abordam a mulher negra na sociedade, objetivando sensibilizar os alunos acerca do preconceito existente no país. O tema da Unidade I é “A mulher negra na mídia”, essa unidade problematiza sua ausência na mídia e destaca que quando está presente é porque vem reforçar algum estereótipo como cabelo ou sua hipersexualização. A Unidade II intitulada “Cantos de liberdade: mulher, música e resistência” destaca músicas que apresentam preconceito e resistência. E a Unidade III intitulada “Cenas do Cotidiano da mulher negra”, destaca a violência física, psicológica e simbólica sofrida diariamente pelas mulheres negras.