“O QUE SE CALA”: A ESCREVIVÊNCIA COMO FERRAMENTA DE RESISTÊNCIA AO SILENCIAMENTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA COMUNIDADE ESCOLAR WALDIR LEOPÉRCIO

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Vale do Acarau (UVA) Profsociopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorde Menezes, Mariana Gomes-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-19T11:53:08Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-19T11:53:08Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-09-19-
identificador: dc.identifier.otherTCC_Mariana_Gomes de menezes_Dissertaçãopt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1131142-
Resumo: dc.description.abstractO presente trabalho resulta de reflexões e práticas pedagógicas realizadas no ambiente escolar da EEMTI Waldir Leopércio, localizada na cidade de Varjota, no estado do Ceará. A pesquisa, de abordagem qualitativa, buscou compreender como a violência de gênero se manifesta na vivência cotidiana de estudantes do ensino médio — especificamente jovens entre 14 e 17 anos, matriculados(as) na 1ª e 2ª séries —, e como essas experiências repercutem nas dinâmicas escolares. A metodologia adotada foi baseada na aplicação de oficinas de escrevivência, inspiradas na perspectiva de Conceição Evaristo (2020), como instrumento de escuta, expressão e análise das experiências vividas pelos(as) estudantes em relação à violência de gênero. A escrevivência, entendida como uma escrita que nasce da vivência, permitiu que os(as) alunos(as) narrassem suas histórias e da comunidade, através da memória transmitindo percepções e sentimentos, tornando visíveis situações frequentemente silenciadas na comunidade escolar. A essas oficinas, somou-se a elaboração e execução de uma sequência didática interdisciplinar, com foco no ensino de Sociologia, que dialoga com questões de identidade, papéis sociais, construção histórica de gênero e enfrentamento das violências simbólicas e físicas presentes em suas vivências. Essa sequência culminou em uma intervenção pedagógica, cujo objetivo geral foi observar como os(as) estudantes são afetados(as) pelas práticas de violência de gênero em sua comunidade e como essas práticas reverberam no ambiente escolar. O arcabouço teórico deste trabalho, contou com as(os) autoras(es) como Adriana Piscitelli (2005) que discute como as memórias individuais e coletivas são atravessadas pelas construções de gênero, os estudos de Veena Das (2020), cuja perspectiva sobre a violência como experiência vivida e incorporada no cotidiano e Michel Foucault (2004) que discorre que os sujeitos constroem suas identidades a partir de práticas discursivas e de autoconhecimento. Já a proposta de Gasparin (2002), com sua abordagem da didática crítica, fundamenta a dimensão pedagógica da pesquisa. Sua concepção de ensino como prática reflexiva e emancipadora sustenta a construção de uma intervenção pedagógica voltada à transformação da realidade escolar. A pesquisa revelou que tal problemática se configura como um fenômeno estrutural, presente de forma recorrente no cotidiano de muitas famílias e que, inevitavelmente, repercute no ambiente escolar.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent5.2pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectviolência de gênero; escrevivência; oficinas e intervenção pedagógica.pt_BR
Título: dc.title“O QUE SE CALA”: A ESCREVIVÊNCIA COMO FERRAMENTA DE RESISTÊNCIA AO SILENCIAMENTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA COMUNIDADE ESCOLAR WALDIR LEOPÉRCIOpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacionalpt_BR
Vinculação:: dc.uab.SNuabpt_BR
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