Da BNCC do Ensino Médio à Sala de Aula – refrações entre a prescrição das competências e a prática no ensino de História

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Autor(es): dc.contributorUniversidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERNpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorCosta, Guilherme Coelho-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-08T12:43:25Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-08T12:43:25Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-06-30-
identificador: dc.identifier.otherGuilherme Coelho Costapt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1130902-
Resumo: dc.description.abstractEssa dissertação investiga os processos de refração no ensino de História a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com ênfase na centralidade da categoria de competência como princípio estruturante da nova política curricular. Partimos da compreensão que a BNCC compõe uma narrativa sistêmica que orienta o desenvolvimento de competências, cuja lógica se mostra frequentemente diferente das concepções e práticas que orientam o ensino de História, gerando tensões e desafios para a prática docente. Utilizamos uma análise qualitativa de caráter etnográfico, articulando análise documental da BNCC, observações de práticas pedagógicas e entrevistas com professores e professoras de História. Nosso referencial teórico se baseia, principalmente, nos conceitos de estratégia e tática, de Michel de Certeau, e de refração, de Ivor F. Goodson, entendendo, assim, a prática do ensino de História como uma prática criadora. Acompanhamos dois professores e uma professora da rede estadual do Ceará, na cidade de Aracati. A partir da análise das aulas acompanhadas, foram identificadas quatro categorias de refração: foco no ensino, conceitualismo, desvio avaliativo e conteudismo. Elas expressam como os docentes interpretam, ressignificam e, por vezes, silenciam as prescrições curriculares no cotidiano escolar. As entrevistas evidenciaram quatro fatores centrais que contribuem para essas refrações: (1) a não participação dos docentes no processo de formulação da BNCC, uma vez que o documento foi elaborado majoritariamente por agentes externos ao ambiente escolar; (2) o conflito de identidades docentes gerado a partir de novos pressupostos para o ensino de História; (3) a polissemia e fragmentação do conceito de competência, o que permite apropriações diversas; e (4) a escassez de processos formativos consistentes sobre as novas prescrições, o que caracteriza um vácuo estrutural em relação às propostas. Além desses fatores, os discursos dos professores revelaram respostas à narrativa sistêmica que se expressam em práticas de adaptação, ressignificação e, em alguns casos, rejeição parcial dos elementos normativos do documento, reafirmando a centralidade do conhecimento histórico e da autonomia docente. A pesquisa contribui para o debate sobre os impactos da BNCC no ensino de História, evidenciando os limites, as tensões e, também, as possibilidades de atuação dos docentes frente às reformas educacionais contemporâneas.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent2.418 KBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de História. BNCC. Competências. Refração. Prática docente.pt_BR
Título: dc.titleDa BNCC do Ensino Médio à Sala de Aula – refrações entre a prescrição das competências e a prática no ensino de Históriapt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDissertação/Tesept_BR
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