Mapeamento do mercúrio na vegetação : uma abordagem combinada de revisão sistemática e estudo de caso

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorRodrigues, Erina Vitório-
Autor(es): dc.contributorBernardi, José Vicente Elias-
Autor(es): dc.creatorPedrosa, Rebekah Farias Cardoso de Britto-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T11:57:18Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T11:57:18Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-12-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-12-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-12-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-25-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/52225-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1118985-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, 2024.-
Descrição: dc.descriptionO mercúrio (Hg) é um elemento potencialmente tóxico com propriedades de bioacumulação e biomagnificação em teias tróficas. As plantas podem ser utilizadas como bioindicadores de contaminação ambiental por Hg, pois o absorvem do meio ambiente e o incorporam em seus tecidos, disponibilizando-o via formação e decomposição da serrapilheira. O uso do solo nas áreas próximas à vegetação pode alterar a distribuição de Hg, sendo que áreas próximas a fontes poluidoras tendem a apresentar maior disponibilidade de Hg, elevando a probabilidade de incorporação vegetal. No capítulo 1 realizamos uma revisão sistemática, seguindo o protocolo PRISMA, acerca do Hg na vegetação, com o objetivo de inferir a dinâmica do Hg nessa interface. Foram analisados artigos científicos publicados entre 1994 e 2024. Selecionamos 106 publicações das quais extraímos e comparamos as concentrações de Hg em diferentes órgãos das plantas, categorizadas em angiospermas e gimnospermas e de acordo com o uso do solo (áreas contaminadas próximas a fontes poluidoras (AC), e áreas naturais (AN)). Observamos maior acúmulo de Hg na vegetação próxima a áreas poluidoras, com maior concentração nas raízes e folhas. O Hg das raízes é correlacionado positivamente com o Hg do solo, enquanto nas folhas é correlacionado com o Hg atmosférico. Observamos grande variação de concentração de Hg no caule, decorrente da adsorção do Hg atmosférico e da translocação pelos tecidos condutores. Também apresentamos comparações de Hg em AC e AN para as espécies predominantes e com diferentes capacidades de resposta a contaminação por Hg, incluindo espécies excludentes, tolerantes, hiperacumuladoras e fitoextratoras. A poluição não é apenas local, e pode ser transportada na atmosfera por até 2500 quilômetros. Portanto, a contaminação por Hg é um problema global e exige reflexão acerca do modelo de desenvolvimento vigente. No capítulo 2 realizamos análise da distribuição espacial da concentração de Hg na vegetação e no solo da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), considerando as rodovias como potenciais fontes de Hg e estimamos a contribuição da serrapilheira foliar para a deposição de Hg. Coletamos folhas e amostras de solo em 33 pontos, partindo das bordas em direção ao interior da Esecae. A quantificação do mercúrio total (HgT) nas amostras foi realizada por espectrometria de absorção atômica por decomposição térmica (TDAAS) com equipamento portátil RA-915+ acoplado a uma câmara de pirólise (Pyro-915+). Krigagem e cokrigagem ordinárias foram empregadas para produzir superfícies de tendência HgT no solo e na vegetação. Os níveis médios de HgT na vegetação da borda e a dois quilômetros das rodovias foram de 36,22 e 23,9 ng·g⁻¹, respectivamente. No solo HgT variou de 9,94 a 114,06 ng·g⁻¹. A análise de krigagem mostrou concentrações elevadas de HgT nos limites da estação. Na vegetação, há maior acúmulo no sentido da direção predominante do vento e em maiores altitudes. No solo, a maior concentração de HgT no interior da estação em relação à vegetação pode ser devido à lixiviação e à maior mobilidade do Hg. A vegetação no interior da estação apresentou valores mais baixos, possivelmente devido à vegetação atuar nos limites da estação como barreira à dispersão de Hg e reter quantidades significativas oriundas da rodovia. Alternativamente, a vegetação contribui para o aumento do Hg no solo por deposição via formação e decomposição de serrapilheira, com a média de 34,4 ng·g⁻¹ HgT nas folhas, tem-se a contribuição anual de 13,6 µg·m⁻². A vegetação retém parte do Hg atmosférico proveniente das rodovias para o interior da estação, assim, recomendamos adensamento arbóreo nas zonas tampão.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionFaculdade UnB Planaltina (FUP)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectMercúrio (Hg)-
Palavras-chave: dc.subjectContaminação ambiental-
Palavras-chave: dc.subjectFitorremediação-
Palavras-chave: dc.subjectKrigagem-
Título: dc.titleMapeamento do mercúrio na vegetação : uma abordagem combinada de revisão sistemática e estudo de caso-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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