Cuncas de aguardente e danças com monstros : política, corpo e imaginário em A Esmorga e Balada da praia dos cães

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorJorge, Silvio Renato-
Autor(es): dc.creatorLacombe, Fernanda Gappo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T20:15:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T20:15:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-09-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-09-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/39162-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1057732-
Descrição: dc.descriptionA presente Tese tem por objetivo analisar comparativamente as obras A Esmorga (1959), do galego Eduardo Blanco Amor, e Balada da Praia dos Cães (1982), do portuguêsJosé Cardoso Pires, no sentido de compreender de que maneira apresentam os eventos traumáticos do capitalismo e seu sistema de doutrinação de corpos, no primeiro romance, e da ditadura salazarista, no caso do último. A partir do pretexto da narrativa de investigação de um crime, os dois textos desvelam os sistemas e regimes políticos por trás dos eventos retratados, denunciando suas práticas de desumanização e trauma para com os indivíduos envolvidos. Dentro de seus projetos literários, o corpo ocupa um papel de destaque, por ser o ponto em que se materializa a retirada da humanidade desses indivíduos, a partir da marginalização e fragmentação das partes corporais, de modo que compreendemos esta caracterização corporal como monstruosa, dentro de uma conceituação mais alargada do termo, que também o associa às noções de vulnerabilidade. Diante disso, concluímos que as duas obras analisadas se utilizam destes símbolos de marginalidade, fragmentação e monstruosidade para disputar o imaginário acerca dos fatos históricos que retratam, propondo uma formulação sobre a realidade que passa pela contestação de um ideal cartesiano de racionalidade, objetividade e lucidez, valores estes associados às noções de Justiça e História ocidentais. A partir dos recursos próprios do texto literário e da ficção, A Esmorga e Balada da Praia dos Cães propõem um resgate de memória e reparação dos traumas do capitalismo e do Salazarismo, reivindicando os aspectos de testemunho, de adaptação e de contradispositivo que são próprios da literatura.-
Descrição: dc.descriptionConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-
Descrição: dc.description210 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEduardo Blanco Amor-
Palavras-chave: dc.subjectJosé Cardoso Pires-
Palavras-chave: dc.subjectA Esmorga-
Palavras-chave: dc.subjectBalada da Praia dos Cães-
Palavras-chave: dc.subjectFascismos-
Palavras-chave: dc.subjectMonstruosidade-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura comparada-
Palavras-chave: dc.subjectPires, José Cardoso, 1925-1998-
Título: dc.titleCuncas de aguardente e danças com monstros : política, corpo e imaginário em A Esmorga e Balada da praia dos cães-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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