
Atenção:
O eduCAPES é um repositório de objetos educacionais, não sendo responsável por materiais de terceiros submetidos na plataforma. O usuário assume ampla e total responsabilidade quanto à originalidade, à titularidade e ao conteúdo, citações de obras consultadas, referências e outros elementos que fazem parte do material que deseja submeter. Recomendamos que se reporte diretamente ao(s) autor(es), indicando qual parte do material foi considerada imprópria (cite página e parágrafo) e justificando sua denúncia.
Caso seja o autor original de algum material publicado indevidamente ou sem autorização, será necessário que se identifique informando nome completo, CPF e data de nascimento. Caso possua uma decisão judicial para retirada do material, solicitamos que informe o link de acesso ao documento, bem como quaisquer dados necessários ao acesso, no campo abaixo.
Todas as denúncias são sigilosas e sua identidade será preservada. Os campos nome e e-mail são de preenchimento opcional. Porém, ao deixar de informar seu e-mail, um possível retorno será inviabilizado e/ou sua denúncia poderá ser desconsiderada no caso de necessitar de informações complementares.
| Metadados | Descrição | Idioma |
|---|---|---|
| Autor(es): dc.contributor | Silva, Ana Lúcia Abrahão da | - |
| Autor(es): dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/7027005675544329 | - |
| Autor(es): dc.contributor | Silva, Kênia Lara | - |
| Autor(es): dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/2616665500018369 | - |
| Autor(es): dc.contributor | Santos, Mauro Leonardo Salvador Caldeira dos | - |
| Autor(es): dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/8526777752396550 | - |
| Autor(es): dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/3261597235803693 | - |
| Autor(es): dc.creator | Rego, Vittória Thiengo Silveira Moreira | - |
| Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-08-21T20:14:50Z | - |
| Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-08-21T20:14:50Z | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2025-04-03 | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2025-04-03 | - |
| Fonte completa do material: dc.identifier | https://app.uff.br/riuff/handle/1/37685 | - |
| Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1057501 | - |
| Descrição: dc.description | Introdução: o racismo estrutural e institucionalizado na sociedade brasileira, juntamente com a branquitude dos sujeitos, produz e mantém desigualdades e iniquidades raciais em saúde. Objetivo: analisar as influências da branquitude dos enfermeiros quanto ao cuidado da saúde da população negra descritas na literatura. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem qualitativa do tipo descritivo realizada em seis etapas, em ambiente virtual, a partir da BVS, nas bases de dados Lilacs e Bdenf, do Portal de Periódicos da Capes, nas bases de dados Scopus e Web of Science, e da PubMed, nas bases Medline e SciELO. Para recuperar artigos sobre os estudos críticos da branquitude na área da saúde na literatura cinzenta, definiu-se incluir o Observatório da Branquitude e a Biblioteca Virtual Clacso, sendo os dados coletados analisados conforme o Método de Análise de Conteúdo. Resultados: a partir da análise dos 12 artigos selecionados, emergiram três categorias: a) equidade e saúde da população negra; b) a mulher negra e a interseccionalidade na saúde; e c) PNSIPN e racismo institucional. Discussão: a) o racismo estrutural, criado e sustentado pela branquitude, atravessa diretamente a morbimortalidade da população negra, de maneira que as enfermidades não acometem os brasileiros igualmente, mas sim mais intensa e cruelmente os afro-brasileiros. Por essa razão, devemos identificar que os diversos contextos que transpassam os sujeitos constroem subjetividades e demandas ímpares, as quais devem ser tratadas desigualmente, em uma discriminação positiva, em concordância com o princípio de equidade; b) as mulheres negras, sobretudo as pobres, são duplamente violentadas pelo racismo e pelo machismo, uma vez que, ao vivermos em um sistema capitalista essencialmente dependente do racismo estrutural e do cis-heteropatriarcado, devemos nos apoiar na teoria da interseccionalidade para compreender a complexidade das combinações das camadas de opressão sistemáticas sofridas em decorrência de raça, gênero e classe; e c) na prática, os pacientes são novamente violentados pelo racismo institucional, que justifica: o desconhecimento da PNSIPN; a falta de capacitação dos profissionais para cuidar desse grupamento racial; os preconceitos e atos discriminatórios baseados em estereótipos racistas; as minimizações das queixas; a manutenção de esquemas terapêuticos comprovadamente ineficazes para o tratamento das doenças e agravos de maior prevalência; a recusa em administrar medicamentos para alívio da dor em pacientes com doença falciforme; a falta de analgesia para as mulheres em trabalho de parto submetidas à episiotomia; entre tantas outras infinitas manifestações do racismo institucional, abrangendo aquelas ainda não atestadas pelos estudos em razão de as pessoas negras temerem sofrer retaliações ou culpabilizações ao exporem a violência sofrida. Conclusão: enfermeiros e enfermeiras, categoria profissional majoritariamente branca, no auge da branquitude acrítica, não estão atualizados quanto à problemática do racismo na saúde, revelando a principal influência da branquitude quanto ao cuidado da saúde da população negra. Portanto, os profissionais que esperançam o cuidado humanizado e equitativo em saúde devem buscar ressignificar o modo de pensar e, ao fim, cuidar. Sendo assim, é inadiável racializar o cuidado em saúde com bases abertamente antirracistas. | - |
| Descrição: dc.description | Introduction: structural and institutionalized racism in Brazilian society, together with the whiteness of the subjects, produces and maintains racial inequalities and inequities in health. Objective: to analyze the influences of nurses' whiteness on the health care of the black population described in the literature. Methodology: it’s an integrative literature review with a qualitative and descriptive approach carried out in six stages, in a virtual environment, from the BVS, in the Lilacs and Bdenf databases, from the Portal de Periódicos da Capes, in the databases Scopus and Web of Science, and PubMed, in the Medline and SciELO databases. To retrieve articles on critical studies of whiteness in the area of health, it was decided to include the Observatório da Branquitude and the Biblioteca Virtual Clacso, the collected data being analyzed according to the Método de Análise de Conteúdo. Results: from the analysis of the 12 selected articles, three categories emerged: a) equity and health of the black population; b) black women and intersectionality in health; and c) PNSIPN and institutional racism. Discussion: a) structural racism, created and sustained by whiteness, directly affects the morbidity and mortality of the black population, so that illnesses do not affect Brazilians equally, but rather more intensely and cruelly among Afro-Brazilians. For this reason, we must identify that the different contexts that permeate the subjects construct unique subjectivities and demands, which must be treated unequally, in a positive discrimination, in accordance with the principle of equity; b) black women, especially poor ones, are doubly violated by racism and male chauvinism, since, as we live in a capitalist system essentially dependent on structural racism and cis-heteropatriarchy, we must rely on the theory of intersectionality to understand the complexity of combinations of layers of systematic oppression suffered as a result of race, gender and class; and c) in practice, patients are once again violated by institutional racism, which justifies: ignorance of the PNSIPN; the lack of training of professionals to care for this racial group; prejudices and discriminatory acts based on racist stereotypes; minimizing complaints; the maintenance of therapeutic regimens proven to be ineffective for the treatment of the most prevalent diseases and conditions; refusal to administer pain relief medications to patients with sickle cell disease; the lack of analgesia for women in labor undergoing episiotomy; among many other infinite manifestations of institutional racism, including those not yet attested by studies because black people fear suffering retaliation or blame when exposing the violence they suffered. Conclusion: male and female nurses, a mostly white professional category, at the height of uncritical whiteness, are not up to date with the issue of racism in health, revealing the main influence of whiteness on the health care of the black population. Therefore, professionals who hope for humanized and equitable health care must seek to give new meaning to the way they think and, ultimately, care. For this reason, it is urgent to racialize health care on openly anti-racist bases. | - |
| Descrição: dc.description | Introducción: el racismo estructural e institucionalizado en la sociedad brasileña, junto con la blancura de los sujetos, produce y mantiene desigualdades raciales e inequidades en salud. Objetivo: analizar las influencias de la blancura de las enfermeras en el cuidado de la salud de la población negra descritas en la literatura. Metodología: se trata de una revisión integradora de la literatura, con enfoque cualitativo, descriptivo, realizada en seis etapas, en ambiente virtual, desde la BVS, en las bases de datos Lilacs y Bdenf, desde el Portal de Periódicos da Capes, en las bases de datos Scopus y Web of Science, y PubMed, en las bases de datos Medline y SciELO. Para recuperar en la literatura artículos sobre estudios críticos de la blancura en el área de la salud, se decidió incluir el Observatório da Branquitude y la Biblioteca Virtual Clacso, siendo los datos recolectados analizados según el Método de Análise de Conteúdo. Resultados: del análisis de los 12 artículos seleccionados surgieron tres categorías: a) equidad y salud de la población negra; b) mujeres negras e interseccionalidad en salud; y c) el PNSIPN y el racismo institucional. Discusión: a) el racismo estructural, creado y sostenido por la blancura, afecta directamente la morbilidad y mortalidad de la población negra, de modo que las enfermedades no afectan por igual a los brasileños, sino más intensa y cruelmente entre los afrobrasileños. Por ello, debemos identificar que los diferentes contextos que permean a los sujetos construyen subjetividades y demandas únicas, que deben ser tratadas de manera desigual, en una discriminación positiva, de acuerdo con el principio de equidad; b) las mujeres negras, especialmente las pobres, son doblemente vulneradas por el racismo y el machismo, ya que, como vivimos en un sistema capitalista esencialmente dependiente del racismo estructural y del cis-heteropatriarcado, debemos apoyarnos en la teoría de la interseccionalidad para comprender la complejidad de las combinaciones. de capas de opresión sistemática sufridas como resultado de raza, género y clase; y c) en la práctica los pacientes son nuevamente vulnerados por el racismo institucional, lo que justifica: el desconocimiento del PNSIPN; la falta de capacitación de profesionales para atender a este grupo racial; prejuicios y actos discriminatorios basados en estereotipos racistas; minimizar las quejas; el mantenimiento de regímenes terapéuticos demostrados como ineficaces para el tratamiento de las enfermedades y afecciones más prevalentes; negativa a administrar analgésicos a pacientes con anemia de células falciformes; la falta de analgesia para las parturientas sometidas a episiotomía; entre muchas otras infinitas manifestaciones de racismo institucional, incluidas aquellas aún no atestiguadas por estudios porque los negros temen sufrir represalias o culpas al exponer la violencia que sufrieron. Conclusión: los enfermeros y enfermeras, categoría profesional mayoritariamente blanca, en el apogeo de la blancura acrítica, no están al día con la cuestión del racismo en la salud, revelando la principal influencia de la blancura en la atención a la salud de la población negra. Por lo tanto, los profesionales que aspiran a una atención sanitaria humanizada y equitativa deben buscar dar un nuevo significado a su manera de pensar y, en última instancia, de cuidar. Por tanto, es urgente racializar la atención sanitaria sobre bases abiertamente antirracistas. | - |
| Descrição: dc.description | 204 f. | - |
| Formato: dc.format | application/pdf | - |
| Idioma: dc.language | pt_BR | - |
| Direitos: dc.rights | Open Access | - |
| Direitos: dc.rights | CC-BY-SA | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Branquitude | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Racismo Estrutural | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Saúde da População Negra | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Enfermeiros | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Racismo Sistêmico | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Saúde das Minorias Étnicas | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Enfermeiras e Enfermeiros | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Whiteness | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Structural Racism | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Health of the Black Population | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Nurses | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Blancura | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Racismo Estructural | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Salud de la Población Negra | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Enfermeras | - |
| Título: dc.title | Análise das influências da branquitude dos enfermeiros quanto ao cuidado da saúde da população negra descritas na literatura | - |
| Tipo de arquivo: dc.type | Dissertação | - |
| Aparece nas coleções: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF | |
O Portal eduCAPES é oferecido ao usuário, condicionado à aceitação dos termos, condições e avisos contidos aqui e sem modificações. A CAPES poderá modificar o conteúdo ou formato deste site ou acabar com a sua operação ou suas ferramentas a seu critério único e sem aviso prévio. Ao acessar este portal, você, usuário pessoa física ou jurídica, se declara compreender e aceitar as condições aqui estabelecidas, da seguinte forma: