Manuelas, Zefas e Marlenes: desenhos discursivos da mãe preta contemporânea em novelas da Globo

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMendonça, Kleber Santos de-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4214232692385373-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7522646482705888-
Autor(es): dc.creatorMartins, Cinthia-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T20:14:05Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T20:14:05Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-27-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-27-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/36184-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1057259-
Descrição: dc.descriptionO objetivo principal desta pesquisa é dialogar conceitos e diferentes ferramentas de análise para compreender como se dá a representação da mãe preta contemporânea em três novelas da Rede Globo. Em paralelo às bibliografias de racismo e sexismo, nos apoiamos na concepção de discurso (ORLANDI, 2015), as definições de figuras de poder (COLLINS, 2018) e a problemática da representação (HALL, 2016) para compor nossa análise. A começar pelo entendimento de quem é essa mãe preta contemporânea no Brasil, sabendo que ela não traduz nem resume a figura da mammy ou mucama, mas representa aqui uma nova categoria, proposta nos sentidos que hoje ativados de maneira não tão óbvia quanto à escravidão, por exemplo, mas que ainda podem ativar violências simbólicas à sua imagem. Enxergamos as novelas da emissora como objeto por serem produtos culturais de grande apelo no Brasil e que, pela verossimilhança ao cotidiano do país, podem enunciar desenhos reais nas discussões propostas. Agora, as características “trabalhadoras” e “amorosas” são lidas a partir de novas práticas televisionadas já que, a princípio, uma direção comum em narrativas da Globo foi colocar pessoas negras apenas em papéis de subserviência (ARAÚJO, 2001), o que construiu uma percepção desse corpo feminino negro restrito ao trabalho doméstico. Contudo, uma vez que a novela acompanha debates nacionais, queremos dialogar se e de quais formas esses discursos em torno da mãe preta são atualizados, apresentando, no contemporâneo, novas possibilidades para sua representação. Com Manuela (Êta Mundo Bom!, 2016), Zefa (Segundo Sol, 2018) e Marlene (Vai Na Fé, 2023), reunimos cenas reveladoras sobre as dinâmicas das personagens e de suas narrativas, vendo elas como sujeito de pesquisa nessa busca pelo reflexo, nas novelas, de outros desenhos possíveis para mulheres como elas.-
Descrição: dc.description160 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectMãe preta-
Palavras-chave: dc.subjectRepresentação de gênero e raça-
Palavras-chave: dc.subjectNovelas da Rede Globo-
Palavras-chave: dc.subjectVai na Fé-
Palavras-chave: dc.subjectRepresentação-
Palavras-chave: dc.subjectGênero-
Palavras-chave: dc.subjectRaça-
Título: dc.titleManuelas, Zefas e Marlenes: desenhos discursivos da mãe preta contemporânea em novelas da Globo-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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