Educação em saúde no processo de trabalho da enfermeira na atenção básica no combate ao racismo institucional

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSilva, Ana Lúcia Abrahão da-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7027005675544329-
Autor(es): dc.contributorRego, Vittória Thiengo Silveira Moreira-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3261597235803693-
Autor(es): dc.contributorChagas, Magda de Souza-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3658844096160277-
Autor(es): dc.contributorCarvalho, Karina Dias de-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4780729982977724-
Autor(es): dc.creatorSilva, Jéssica Rodrigues-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T20:13:54Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T20:13:54Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-04-08-
Data de envio: dc.date.issued2025-04-08-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/37737-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1057188-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: O racismo estrutural no Brasil é um fenômeno profundamente enraizado, herança dos tempos pós-abolição da escravatura, que deixou marcas perpetuando a marginalização e a exclusão social da população afro-brasileira. Após a abolição, a falta de políticas efetivas de inclusão deixou os afrodescendentes à margem da sociedade, refletindo-se diretamente no acesso e na qualidade dos cuidados de saúde que recebem. O racismo institucionalizado se entranhou nas estruturas sociais e culturais do país, manifestando-se em várias formas de discriminação racial que permeiam áreas como educação, emprego e, crucialmente, nos serviços de saúde. Essa realidade perpetua um sistema de opressão que não apenas limita as oportunidades, mas também contribui para disparidades alarmantes em saúde entre a população negra e a branca. Em resposta a essas disparidades, foi implementada a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) em 2009, reconhecendo o racismo como um determinante social de saúde. No entanto, a eficácia dessa política tem sido comprometida pela falta de recursos adequados e pela necessidade urgente de uma formação mais abrangente e sensível à questão racial para profissionais de saúde. Objetivo geral: Analisar como é descrita na literatura a utilização da Educação em Saúde pelo enfermeiro como estratégia para o combate ao racismo institucional na Atenção Básica. Objetivos específicos: Identificar nas produções científicas as estratégias e inovações utilizadas pelos enfermeiros e sua contribuição para a Educação em Saúde da população negra, e relacionar a Educação em Saúde com o processo de trabalho do enfermeiro no combate ao racismo institucional. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura de abordagem qualitativa do tipo descritivo. Foram selecionados seis estudos que atenderam à pergunta de pesquisa e se adequaram aos critérios de inclusão. Os principais achados foram organizados em três categorias: Racismo Institucional na saúde e a necessidade de Políticas de Saúde Específicas para a População Negra; Formação e Capacitação dos Profissionais de Saúde; e a Política e a Prática. Resultados: Os enfermeiros desempenham um papel crucial na educação em saúde da população negra. A Educação em Saúde capacita os profissionais a enfrentar práticas discriminatórias e a educar a população. Conclusão: Apesar dos desafios, a educação em saúde liderada por enfermeiros é uma estratégia eficaz para combater o racismo institucional na Atenção Básica. A revisão da literatura mostra a necessidade urgente de políticas de saúde específicas e formação contínua para profissionais de saúde, para que possam desempenhar um papel ativo na promoção da equidade racial e na melhoria das condições de saúde da população negra.-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: Structural racism in Brazil is a deeply rooted phenomenon, a legacy from the post-abolition era of slavery, which has left marks perpetuating the marginalization and social exclusion of the Afro-Brazilian population. After abolition, the lack of effective inclusion policies left Afro-descendants on the margins of society, directly reflecting on the access and quality of health care they receive. Institutionalized racism has become entrenched in the social and cultural structures of the country, manifesting in various forms of racial discrimination that permeate areas such as education, employment, and crucially, health services. This reality perpetuates a system of oppression that not only limits opportunities but also contributes to alarming health disparities between the black and white opulations. In response to these disparities, the National Policy for Comprehensive Health of the Black Population (PNSIPN) was implemented in 2009, recognizing racism as a social determinant of health. However, the effectiveness of this policy has been compromised by inadequate resources and the urgent need for more comprehensive and racially sensitive training for health professionals. Objective: Analyze how the use of Health Education by nurses as a strategy to combat institutional racism in Primary Care is described in the literature. Specific Objectives: Identify in scientific productions the strategies and innovations used by nurses and their contribution to Health Education for the black population, and relate Health Education to the nurse's work process in combating institutional racism. Methodology: This is an Integrative Literature Review with a qualitative descriptive approach. Six studies were selected that answered the research question and met the inclusion criteria. The main findings were organized into three categories: Institutional Racism in health and the need for Specific Health Policies for the Black Population; Training and Qualification of Health Professionals; and Policy and Practice. Results: Nurses play a crucial role in health education for the black population. Health Education empowers professionals to confront discriminatory practices and educate the population. Conclusion: Despite the challenges, nurse-led health education is an effective strategy to combat institutional racism in Primary Care. The literature review shows the urgent need for specific health policies and continuous training for health professionals, so they can actively promote racial equity and improve health conditions for the black population.-
Descrição: dc.description57 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEnfermagem-
Palavras-chave: dc.subjectEducação em saúde-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo institucional-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica de saúde-
Palavras-chave: dc.subjectNursing-
Palavras-chave: dc.subjectHealth education-
Palavras-chave: dc.subjectSystemic racism-
Título: dc.titleEducação em saúde no processo de trabalho da enfermeira na atenção básica no combate ao racismo institucional-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.