A violência obstétrica como violência de gênero institucional e os entraves em torno de seu enfrentamento pelo Direito

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMonica, Eder Fernandes-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3547672971050734-
Autor(es): dc.contributorSilva, Beatriz Hiromi da-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/8017914345627043-
Autor(es): dc.contributorOliveira, Natalia Caroline Soares de-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3456079557219315-
Autor(es): dc.creatorCosta, Luane Faustino-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T20:11:55Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T20:11:55Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-20-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-20-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/36044-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1056429-
Descrição: dc.descriptionA violência obstétrica, assim como as demais formas de violência contra a mulher, é pautada no gênero e, por isso, estrutural e institucionalizada. A tentativa de apagamento do termo demonstra que o debate e enfoque em torno da temática causam incômodo e que processos de denúncia e combate às mazelas estruturais encontrarão muita resistência A problemática é bastante complexa, uma vez que envolve a forma como a instituições são pensadas. No caso dos hospitais, o espaço e forma de gerir parecem não acompanhar a evolução trazida pela Medicina Baseada em Evidências e a longa luta pela humanização, uma vez que permanecem apegados ao modelo tecnocrático da medicina No caso das instituições de ensino, principalmente em cursos da área da saúde, ainda há uma objetificação do paciente, além de muita reprodução de ideias tradicionais, que são repas- sadas entre as gerações de médicos, mas que não estão pautadas em evidências. Em relação ao Poder Judiciário, uma lógica institucional semelhante pode ser identificada. As particularidades da vivência feminina em uma sociedade patriarcal não são consideradas na produção legislativa, justamente porque aqueles que majoritariamente compõem os espaços de decisão são os costumeiramente abacados pelas decisões tomadas. Contudo, assistência médica e acesso à justiça são questões que afetam direta e profundamente a vida dos indivíduos, principalmente daqueles que não se veem abarcados na ideia abstrata e formal de indivíduo, de sujeito. Sendo assim, parece relevante que essas instituições deixem de ser idealizadas e executadas de maneira fria e descolada da realidade plural das pessoas que delas necessitam. Preconceitos e estereótipos de longa data são de difícil desconstrução, então medidas que extrapolem a produção legislativa e o punitivismo seriam de muita utilidade – o que pode ser percebido na falta de efetividade das legislações que tratam, especificamente ou não, da violência obstétrica-
Descrição: dc.descriptionObstetric violence, like other forms of violence against women, is gender-based and therefore structural and institutionalized. The attempt to erase the term demonstrates that the debate and focus around the theme cause discomfort and that the processes of denouncing and combating structural problems will find much resistance. The problem is quite complex, since it involves the way institutions are thought. In the case of hospitals, the space and way of managing does not seem to follow the evolution brought by Evidence-Based Medicine and the long struggle for humanization, since they remain at- tached to the technocratic model of medicine In the case of educational institutions, especially in health-related courses, there is still an objectification of the patient, in addition to much reproduction of traditional ideas, which are passed on between generations of doctors, but which are not based on evidence. In relation to the Judiciary, a similar institutional logic can be identified. The particularities of the female experience in a patriarchal society are not considered in the legislative production, precisely because those who make up the majority of the decisions are the ones usually embraced by the decisions taken. However, health care and access to justice are issues that afect directly and profoundly the lives of individuals, especially those who are not included in the abstract and formal idea of the individual, the subject. Therefore, it seems relevant that these institutions cease to be ideal- ized and executed in a cold and detached manner from the plural reality of the people who need them. Longstanding prejudices and stereotypes are difficult to deconstruct, so measures that go beyond legislative production and punitivism would be very useful - which can be concluded by the ineffectiveness of the legislation that, specifically or not, deals with obstetric violence-
Descrição: dc.description72 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectViolência de gênero-
Palavras-chave: dc.subjectViolência obstétrica-
Palavras-chave: dc.subjectTeoria Feminista do Direito-
Palavras-chave: dc.subjectDireitos Humanos-
Palavras-chave: dc.subjectViolência contra a mulher-
Palavras-chave: dc.subjectParto-
Palavras-chave: dc.subjectFeminismo-
Palavras-chave: dc.subjectTeoria do direito-
Palavras-chave: dc.subjectGender violence-
Palavras-chave: dc.subjectObstetric violence-
Palavras-chave: dc.subjectFeminist Theory of Law-
Palavras-chave: dc.subjectHuman rights-
Título: dc.titleA violência obstétrica como violência de gênero institucional e os entraves em torno de seu enfrentamento pelo Direito-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.