Internação de usuários de drogas: gozo e segregação na clínica das neuroses

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Autor(es): dc.contributorVidal, Paulo Eduardo Viana-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3921736842674257-
Autor(es): dc.contributorAraújo, Anelize Terezinha da Silva-
Autor(es): dc.contributorDarriba, Vinícius Anciães-
Autor(es): dc.contributorKosovski, Giselle Falbo-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7552210600986070-
Autor(es): dc.creatorTorres, Maycon Rodrigo da Silveira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T20:11:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T20:11:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-22-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/39373-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1056276-
Descrição: dc.descriptionO consumo de álcool e outras drogas psicoativas tem recebido cada vez mais atenção nas discussões nas sociedades contemporâneas. O uso abusivo destas substâncias se articula com questões de saúde pública, justiça, ordem urbana e outros tantos saberes que organizam e sustentam a ordem social. Dentre os diferentes dispositivos criados para a intervenção neste problema, a internação dos usuários de álcool e drogas é investida de um grande valor como solução definitiva para a questão. No contexto da Reforma Psiquiátrica, importantes avanços foram feitos na via de diversificar e pluralizar o modelo de assistência ao louco que não unicamente pela internação. A atenção no campo de álcool e drogas, por outro lado, encontra forças que impelem o fortalecimento de medidas restritivas. O objetivo desta pesquisa é problematizar o dispositivo da internação a partir da clínica psicanalítica, tendo por metodologia a elaboração teóricas de fragmentos de casos clínicos acolhidos na instituição, além de relatos de experiência de grupos terapêuticos conforme aprovação no Comitê de Ética. Recorreremos aos textos de Freud e Lacan e autores contemporâneos para localizar a questão das toxicomanias como um recurso possível ao mal-estar inerente à civilização, tal qual o sintoma neurótico, mas diferente deste. A experiência do mal-estar está ligada à incidência do significante sobre o corpo, desnaturalizando-o e o sujeito do inconsciente, dividido pelo significante, está às voltas com os discursos que o constitui. No contemporâneo, o Discurso do Mestre impõe-se como sua própria corruptela sendo ela o Discurso do Capitalista e o laço social decorrente é a segregação. Abre-se então para o sujeito uma outra dimensão do gozo onde a droga ocupa lugar de destaque para seu acesso, promovendo a redução do sujeito à nomeação “usuário de drogas” e a sua modalidade de gozo que é respondida pelo poder público através da proliferação de instituição de internação, abrigamento e acolhimento para esta população. A instituição quando se propõe total corre o risco de servir como suporte para uma fantasia imaginária que separa dentro e fora de maneira estanque, produzindo mais segregação.-
Descrição: dc.description124 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectGozo-
Palavras-chave: dc.subjectSegregação-
Palavras-chave: dc.subjectInternação-
Palavras-chave: dc.subjectÁlcool e outras drogas-
Palavras-chave: dc.subjectSegregação-
Palavras-chave: dc.subjectReforma psiquiátrica-
Palavras-chave: dc.subjectÁlcool-
Palavras-chave: dc.subjectConsumo de droga-
Título: dc.titleInternação de usuários de drogas: gozo e segregação na clínica das neuroses-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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