Paisagens competitivas : espaço, repertório e poder em torno das Villae (século I a.C. - I d.C.).

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Autor(es): dc.contributorJoly, Fábio Duarte-
Autor(es): dc.contributorJoly, Fábio Duarte-
Autor(es): dc.contributorFaversani, Fábio-
Autor(es): dc.contributorKnust, José Ernesto Moura-
Autor(es): dc.contributorGaia, Deivid Valério-
Autor(es): dc.contributorSilva, Uiran Gebara da-
Autor(es): dc.creatorCarvalho, Helton Lourenço-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:54:31Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:54:31Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-03-19-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/19967-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1027173-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionO objetivo deste trabalho é apresentar um estudo das representações das uillae romanas e da agricultura no período da República Tardia e início do Principado. De forma mais geral, as denominadas uillae são importantes estruturas arquitetônicas que se intensificam a partir do segundo século a.C. Na historiografia moderna, essas propriedades rurais comumente foram estudas a partir de uma perspectiva econômica, buscando compreender as relações de trabalho e produção. Contudo, para além do aspecto econômico, estas uillae também eram utilizadas como espaços de exibição do luxo, lazer e até mesmo como refúgios políticos. Neste trabalho, a partir das representações literárias, buscamos compreender as uillae e a agricultura como uma paisagem planejada, refinada e pensada como um símbolo de autorrepresentação das elites romanas, em um cenário de alta competição social pelos recursos econômicos e domínio dos aparatos institucionais e simbólicos da identidade cultural romana. Nessa perspectiva, a uilla surge como uma paisagem alternativa de produção e reprodução das relações de poder. Discutimos, assim, a uilla e a agricultura como parte de um repertório simbólico em disputa. Além disso, buscamos compreender como os antigos concebiam a relação entre a produção agrícola, riqueza e o ordenamento social. Dessa forma, pretendemos compreender a uilla enquanto uma paisagem em competição e como alternativa política para a redefiniçao do poder das elites, permitindo-lhes controlar a natureza, a arquitetura e o funcionamento destas propriedades como uma forma de autorrepresentação diante do cenário público. Esse controle da representação era, portanto, literal e alegórico, na medida em que simbolizava uma transformação efetiva da paisagem e, simultaneamente, o poder das elites e a maneira como elas projetavam suas imagens e, por vezes, a de seus adversários.-
Descrição: dc.descriptionThe aim of this study is to analyze the representations of Roman uillae and agriculture during the Late Republic and early Principate periods. More broadly, these uillae are important architectural structures that became more prominent from the second century BCE onward. In modern historiography, these rural properties have commonly been studied from an economic perspective, seeking to understand labor relations and production. However, beyond the economic aspect, these uillae also served as spaces for displaying luxury, leisure, and even as political retreats. In this work, drawing on literary representations, we seek to understand uillae and agriculture as a cultivated and refined landscape, conceived as a symbol of self- representation for the Roman elites within a context of intense social competition over economic resources and control of the institutional and symbolic frameworks of Roman cultural identity. From this perspective, the uilla emerges as an alternative landscape for the production and reproduction of power relations. Thus, we discuss the uilla and agriculture as part of a contested symbolic repertoire. Additionally, we aim to understand how the ancients conceptualized the relationship between agricultural production, wealth, and social order. In this way, we intend to understand the uilla as a competitive landscape and a political alternative for redefining elite power, allowing them to control nature, architecture, and the functioning of these properties as a form of self-representation in the public sphere. This control of representation was therefore both literal and allegorical, as it symbolized an actual transformation of the landscape while also embodying the power of the elites and the way they projected their images and, at times, those of their rivals.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 07/03/2025 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.-
Palavras-chave: dc.subjectPropriedade rural-
Palavras-chave: dc.subjectPoder-
Palavras-chave: dc.subjectHistoriografia-
Palavras-chave: dc.subjectArquitetura romana-
Título: dc.titlePaisagens competitivas : espaço, repertório e poder em torno das Villae (século I a.C. - I d.C.).-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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