Efeitos cito e genotóxicos da exposição crônica ao arsenito em fibroblastos humanos.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorGarcia, Camila Carrião Machado-
Autor(es): dc.contributorGarcia, Camila Carrião Machado-
Autor(es): dc.contributorLoureiro, Ana Paula de Melo-
Autor(es): dc.contributorCosta, Daniela Caldeira-
Autor(es): dc.creatorPinto, Vanessa Teixeira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:52:31Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:52:31Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-13-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-13-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18655-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1026248-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionO arsênio (As) é um semimetal de alta toxicidade, danoso ao meio ambiente e aos seres humanos. Ele é classificado como carcinógeno de grupo I, podendo levar ao surgimento de tumores de pulmão, pele, entre outros. Dentre suas formas químicas, o arsenito (As3+) é a mais tóxica e altamente solúvel em água. Diversos mecanismos explicam a toxicidade do As3+: geração de espécies reativas (ERs), indução de danos no DNA, disfunções nos mecanismos de reparo de DNA, mudanças pós traducionais em proteínas e perturbação de vias de sinalização celular. O conjunto desses mecanismos pode levar ao acúmulo de mutações e consequente carcinogênese. A OMS considera o limite seguro da concentração em água de consumo de 10ug.L-1 . Diversos estudos avaliando os riscos do As à saúde humana e sobre as biomoléculas podem ser encontrados na literatura, no entanto a associação da exposição crônica em baixa concentração ao perfil de efeitos cito e genotóxicos precisam ser melhor investigados. Sendo assim, neste trabalho procuramos avaliar, a partir de uma exposição crônica de 15 semanas a 50nM (2,16ug.L -1 , equivalente à 1/5 do limite de segurança da OMS) de arsenito de sódio, os efeitos cito e genotóxicos do As3+ em fibroblastos humanos de pulmão. Para isso, foram realizados experimentos em 5, 10 e 15 semanas da exposição em células da linhagem MRC5 e Clones obtidos a partir dela. Foram avaliados o perfil de citotoxicidade por MTT, indução de danos de DNA por fragmentação e oxidação por ensaio Cometa modificado com Formamidopirimidino-DNA glicosilase (FPG), progressão do ciclo celular por Citometria de Fluxo e carbonilação de proteínas por Western Blot. Mudanças na morfologia celular foram observadas através de curvas de crescimento, ensaio de migração e Microscopia de Campo Claro. Também foi avaliada a resposta ao estresse oxidativo com a exposição a H2O2 em 10 semanas de exposição, com a realização de ensaios de citotoxicidade por MTT, quantificação dos níveis de Sub-G1 por Citometria de Fluxo e danos de DNA por Cometa modificado com FPG. O ensaio de citotoxicidade mostrou que o As3+ é altamente tóxico (IC50 – 500nM) numa exposição de 72h. Em 5 semanas, já foram detectados danos de DNA, principalmente por oxidação de bases, mesmo que em baixos níveis. Em 10 semanas de exposição, o estresse oxidativo gerado pelo As3+ revelou que as vias de processos redox em um dos grupos estudados (MRC5 – Linhagem heterogênea) foram alterados. Também, detectamos altos níveis de Danos de DNA que após 24h foram reparados totalmente, mostrando funcionamento integral das vias de reparo. Em 15 semanas, os níveis de danos de DNA demonstraram estarem mais altos do que em 5 e 10 semanas de exposição, evidenciando um acúmulo de danos que pode estar sendo promovido por impactos nas vias de reparo de DNA. O ciclo celular também se manteve funcional, exceto pelo grupo MRC5 que mostrou um grande bloqueio na fase S, o que pode estar correlacionado com ativação das vias de reparo de DNA. Por fim, não foram identificadas mudanças no padrão de crescimento e migração celular dentre todos os grupos celulares estudados, porém a morfologia celular apenas do grupo MRC5 foi alterada. O conjunto desses resultados contribui para o entendimento do perfil de efeitos da exposição crônica do As3+ evidenciando que são necessários maiores estudos sobre seus impactos em concentrações abaixo do considerado seguro para seres humanos.-
Descrição: dc.descriptionArsenic (As) is a highly toxic semimetal that is harmful to the environment and humans. It is classified as a group I carcinogen and can lead to lung and skin tumors, among others. Among its chemical forms, arsenite (As3+) is the most toxic and highly soluble in water. Several mechanisms explain the toxicity of As3+: reactive species generation, DNA damage induction, dysfunctions in DNA repair mechanisms, post-translational changes in proteins and disruption of cellular signaling pathways. All of these mechanisms can lead to mutations accumulation and consequent carcinogenesis. The WHO considers the limit of 10ug.L-1 of total As concentration in water to be safe and several studies evaluating the risks of As to human health and biomolecules can be found in the literature, but there is a lack of studies that elucidate the association of chronic exposure at low concentrations with the profile of cytotoxic and genotoxic effects. Therefore, in this study we sought to evaluate, from a chronic exposure of 15 weeks to 50nM (2.16ug.L-1, equivalent to 1/5 of the WHO safety limit) to sodium arsenite, the cytotoxic and genotoxic effects of As3+ in human lung fibroblasts. For this, experiments were performed at 5, 10 and 15 weeks of chronic exposure in cells of the MRC5 lineage and its isogenic populations (Clones), determining the cytotoxicity profile by MTT, induction of DNA damage by fragmentation and oxidation through the COMET assay modified with Formamidopyrimidine-DNA glycosylase (FPG), cell cycle progression by Flow Cytometry and protein carbonylation by Western Blot. Changes in cell morphology were observed through growth curves, Wound healing assay and Bright Field Microscopy. The response to oxidative stress was also evaluated after 10 weeks of exposure by performing cytotoxicity assays by MTT, quantification of Sub-G1 levels by Flow Cytometry and DNA damage by COMET modified with FPG. The cytotoxicity assay showed that As3+ is highly toxic (IC50 – 500nM) after 72h of exposure. After 5 weeks, only DNA damage was detected, mainly due to base oxidation, although at low levels. After 10 weeks of exposure, the oxidative stress generated by As3+ revealed that the redox pathways in one of the groups studied (MRC5 – Heterogeneous lineage) were altered, observing a possible disturbance of mitochondrial activity. We also detected high levels of DNA damage that were completely repaired after 24h, showing full functioning of the repair pathways. At 15 weeks, the levels of carbonyl proteins remained normal, but the DNA damage index was higher than at 5 and 10 weeks of exposure, evidencing an accumulation of damage that may be promoted by impacts on DNA repair pathways. The cell cycle also remained functional, except for the MRC5 group, which showed a large block in the S phase, which may be correlated with activation of DNA repair pathways. Finally, among all cell groups studied, no changes in the pattern of cell growth and wound healing were identified, but the cell morphology of only the MRC5 group was altered, which may be related to an effect of As3+ on the cytoskeleton. These results contribute to the understanding of the profile of effects of chronic exposure to As3+, evidencing that further studies are needed on its impacts at concentrations below those considered safe for humans.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 16/08/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.-
Palavras-chave: dc.subjectArsenito-
Palavras-chave: dc.subjectDanos de DNA-
Palavras-chave: dc.subjectReparo de DNA-
Palavras-chave: dc.subjectCiclo celular-
Palavras-chave: dc.subjectProcessos redox-
Título: dc.titleEfeitos cito e genotóxicos da exposição crônica ao arsenito em fibroblastos humanos.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

Não existem arquivos associados a este item.