Escravidão, liberdade, narrativas museais e histórias contestadas no Museu Afro Brasil e Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana.

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Autor(es): dc.creatorAbreu, Marcelo Santos de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:51:01Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:51:01Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-12-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-12-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/19492-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://doi.org/10.22456/1983-201X.129859-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1025731-
Descrição: dc.descriptionEste texto pretende contribuir para a compreensão da musealização da luta pela liberdade, da escravidão e seu impacto na transformação das narrativas nacionais. O texto também aponta para as mudanças nos museus como dispositivos culturais. O Museu Afro Brasil, criado em São Paulo em 2004, e o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana (NMAAHC), aberto em Washington em 2016, permitem perceber como a experiência histórica da liberdade e da escravidão, bem como da persistência do racismo, se entrelaçam com outros eventos e processos históricos próprios de suas respectivas culturas nacionais, como a diáspora africana, por exemplo. As narrativas resultantes diferem em relação às formas como o tempo histórico é incorporado no espaço. No NHMACC a exposição evolui numa tensão entre liberdade e não-liberdade e igualdade e desigualdade na história dos Estados da Unidade, enquanto no Museu Afro Brasil a narrativa afirma a contribuição afro-brasileira para a cultura nacional, numa expografia que privilegia a simultaneidade dos tempos e espaços históricos. Nos dois casos, as histórias nacionais hegemônicas são francamente contestadas, sugerindo aos visitantes outras visões sobre a história que partilhamos. Considerando a abertura de suas narrativas, ambas as narrativas apresentam bons casos para pensar as transformações da memória da escravidão e das lutas por liberdade e os rituais de cidadania que os museus possibilitam.-
Descrição: dc.descriptionThis text intends to contribute to the understanding of the musealization of the struggle for freedom, the slavery, and its impact on the transformation of national narratives. The text also points to changes in museums as cultural devices. The Afro-Brazil Museum, created in São Paulo in 2004, and the National Museum of African American History and Culture (NMAAHC), opened in Washington in 2016, allow us to understand how the historical experience of freedom and slavery, as well as the persistence of racism, are intertwined with other processes and historical events specific to their respective national cultures, such as the African diaspora. The resulting narratives differ in terms of the ways in which historical time is incorporated into space. At the NHMACC, the exhibition evolves in a tension between freedom and non-freedom, equality and inequality, in the history of the United States, while at the Afro-Brasil Museum, the narrative affirms the Afro-Brazilian contribution to national culture in an expography that privileges the simultaneity of the historical times and spaces. In both cases, hegemonic national histories are openly contested, suggesting to visitors other visions of our shared history. Considering the openness of their narratives, both narratives present good cases for thinking about the transformations in the memory of slavery and struggles for freedom and the citizenship rituals that museums make possible.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsEste é um artigo Open Access sob a licença CC BY. Fonte: PDF do artigo.-
Palavras-chave: dc.subjectMuseu Afro Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectMuseu Nacional de História e Cultura Afro-Americana-
Palavras-chave: dc.subjectHistórias nacionais-
Palavras-chave: dc.subjectEscravidão e liberdade-
Palavras-chave: dc.subjectMuseus-
Título: dc.titleEscravidão, liberdade, narrativas museais e histórias contestadas no Museu Afro Brasil e Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana.-
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