O comum e a cidade : notas sobre política, direito e espaço.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorAlves, Rafael de Oliveira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:46:22Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:46:22Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-28-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20149-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://openaccess.blucher.com.br/article-list/9786555501735-620/list/#undefined-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1023738-
Descrição: dc.descriptionEste livro procura apresentar o debate contemporâneo e uma síntese teórica para o direito à cidade. Para tanto, são reunidas referências sobre os processos de despossessão e de apropriação na cidade contemporânea. Por outro lado, afastamos a compreensão de um direito à cidade reduzido à legislação estatal e ampliamos o debate para a produção do comum.Nos primeiros três capítulos são discutidos os contornos contemporâneos da política, do Estado e do direito como dispositivos associados em regime biopolítico de governamentalidade de exceção que nos aliena e impede a emancipação humana. Mas, em resistência, localizamos uma vida que insiste em viver e que, pelo trabalho vivo, produz relações e afetos, produz vínculos comunitários e uma forma-de-vida autônoma.Na sequência, os capítulos 4, 5 e 6 repercutem os argumentos iniciais sobre a dimensão espacial. Primeiro, definindo o espaço, a cidade e o urbano como categorias centrais na produção social. Depois, demonstrando que o público e o privado, dominados pelas lógicas estatal e individual, respectivamente, conformam nossa subjetividade e nossa espacialidade. O direito de propriedade privada, em consequência, consolida uma forma de produção da sociabilidade limitada e alienada. Ao final, concluímos que a despossessão espacializa o regime de exceção na cidade contemporânea, constituindo-se, portanto, como um meio para a extração forçada de mais valor necessário à acumulação capitalista. Em contraposição, a apropriação abre aos sujeitos a possibilidade de, pelo valor de uso, reencontrarem consigo mesmos, com os objetos produzidos e com os outros diferentes. Nesse sentido, várias evidências contemporâneas demonstram que, apesar do espaço dominado pelo capital e pelo Estado, é possível encontrar elementos para fazer do comum uma prática espacial orientada pelo e para o uso não alienado da cidade. Assim, o direito à cidade é mais bem compreendido a partir da práxis de produção do comum na cidade contemporânea.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherBlucher-
Direitos: dc.rightsrestrito-
Palavras-chave: dc.subjectCiências sociais-
Palavras-chave: dc.subjectUrbanização-
Título: dc.titleO comum e a cidade : notas sobre política, direito e espaço.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

Não existem arquivos associados a este item.