Enganos e descobertas em nada a dizer, de Elvira Vigna.

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Autor(es): dc.creatorVale, Clara Magalhães do-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:45:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:45:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-27-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-27-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/19629-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://doi.org/10.18764/2525-3441v9n25.2024.02-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1023494-
Descrição: dc.descriptionEste artigo propõe uma análise de Nada a dizer (2010), de Elvira Vigna, romance que se apresenta como um diário ficcional, a partir dos conceitos acerca da escrita autobiográfica, sobretudo os de Philippe Lejeune (2008), Luiz Costa Lima (1986) e Manon Auger (2006). No romance, Vigna dá voz a uma mulher traída pelo marido após anos de casamento. Motivada pelos desdobramentos da traição, ela vai expondo o processo dessa descoberta de forma cronológica, lançando mão de uma série de traços da escrita em ato próprios do diário. A narradora, uma autora ficcional, encontra na escrita uma forma de organização do real e do emocional, da relação com o outro e consigo, em uma dinâmica entre narrar a si e narrar o outro diante dos impasses da relação conjugal quanto à formação de uma identidade. O diário, espelho por meio do qual o sujeito pode se observar para se conhecer de forma externalizada, revela-se também como uma forma de autohospitalidade: é a escrita que pode reconstruir o corpo simbólico de alguém que se percebe apagada em uma relação.-
Descrição: dc.descriptionThis article proposes an analysis of the novel Nada a dizer (2010), by Elvira Vigna, which presents itself as a fictional diary, based on concepts surrounding autobiographical writing, especially those of Philippe Lejeune (2008), Luiz Costa Lima (1986) and Manon Auger (2006). In the novel, Vigna gives voice to a woman betrayed by her husband after years of marriage. Motivated by the consequences of the betrayal, she exposes the process of such discovery chronologically, using a series of traits of “writing in an act” that are proper to the diary. The narrator, a fictional author, finds in writing a form of organization of the real and the emotional, of the relationship with the other and with herself, in a dynamic between narrating herself and narrating the other before the impasses of the conjugal relationship as to the formation of an identity. The diary, a mirror through which the subject can be observed to know theirself externally, reveals itself as a form of self-hospitality: it is the writing that can reconstruct the symbolic body of someone self-perceived as erased in a relationship-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsEste artigo está sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Fonte: PDF do artigo.-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura brasileira-
Palavras-chave: dc.subjectEscrita de si-
Palavras-chave: dc.subjectDiário ficcional-
Título: dc.titleEnganos e descobertas em nada a dizer, de Elvira Vigna.-
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