Ação do arsênio sobre mecanismos de indução a danos e reparo de DNA no tratamento quimioterápico dos glioblastomas.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorGarcia, Camila Carrião Machado-
Autor(es): dc.contributorGarcia, Camila Carrião Machado-
Autor(es): dc.contributorSanchez, Angelica Bianchini-
Autor(es): dc.contributorGomes, Sílvia de Paula-
Autor(es): dc.creatorMatos, Camilla Bruna Cruz de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:38:41Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:38:41Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-04-02-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20057-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1020491-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionO tratamento do câncer continua sendo um desafio, devido à baixa biodisponibilidade e eficácia dos medicamentos, à toxicidade elevada, ao tratamento prolongado e, principalmente, à resistência adquirida aos quimioterápicos. Essa resistência a múltiplas drogas nas células tumorais é a principal causa de falhas na quimioterapia, especialmente em glioblastomas, onde o aumento da ativação das vias de reparo desempenha um papel crucial. Estudos demonstram que compostos à base de arsênio (As), como sulfetos e trióxidos, apresentam efeitos anticancerígenos, sendo utilizados no tratamento da leucemia promielocítica aguda (LPA), mieloma múltiplo, câncer hepatocelular, bexiga, mama, renal e gliomas. O As possui diversos mecanismos de ação no contexto antitumoral, incluindo a indução de apoptose em células promielocíticas por meio da modulação das proteínas Bcl-2 e Bax, e o aumento dos níveis de ROS. Além disso, o As interfere em eventos celulares como a polimerização de tubulina, a progressão do ciclo celular e o reparo de DNA. Especificamente, o As interage com domínios de proteínas contendo dedos de zinco e inativando genes nas vias de reparo BER e NER, que são significativamente ativadas em glioblastomas, contribuindo para a resistência contra temozolomida e cisplatina. Ao inibir essas vias de reparo, o As pode maximizar o dano induzido pelos quimioterápicos. Tendo em vista esse contexto, esse estudo investigou a ação complementar do As sobre os mecanismos de indução de danos e reparo de DNA na quimioterapia, utilizando linhagens celulares de glioma submetidas ao tratamento com ATO e cisplatina, tanto em terapia isolada quanto em combinação. Os resultados dos ensaios MTT e cristal violeta demonstram que o ATO aumenta a citotoxicidade da cisplatina em células de glioblastoma, especialmente em concentrações superiores a 15 μM. O ensaio cometa revelou aumento de oxidação do DNA e quebras de fita no tratamento adjuvante com relação aos tratamentos isolados ao longo do tempo. Também, observamos diminuição da taxa de migração no tratamento adjuvante com ATO (15 μM) durante o ensaio de cicatrização de feridas. Nossos resultados sugerem um efeito sinérgico entre os fármacos, indicando um possível aumento na produção de ROS, disfunção mitocondrial, indução à danos ao DNA e morte celular. No entanto, estudos adicionais são necessários para elucidar e compreender melhor os mecanismos envolvidos. Este estudo reforça o efeito complementar do ATO em terapias combinadas, evidenciando seu potencial para superar a resistência aos quimioterápicos, como a cisplatina, em tumores altamente resistentes e recorrentes, como os glioblastomas que representam um desafio significativo no tratamento oncológico.-
Descrição: dc.descriptionCancer treatment continues to be a challenge, due to the low bioavailability and efficacy of drugs, high toxicity, prolonged treatment and, mainly, acquired resistance to chemotherapy drugs. This multidrug resistance in tumor cells is the main cause of chemotherapy failures, especially in glioblastomas, where increased activation of repair pathways plays a crucial role. Studies demonstrate that arsenic (As)-based compounds, such as sulfides and trioxides, have anti-cancer effects, being used in the treatment of acute promyelocytic leukemia (APL), multiple myeloma, hepatocellular, bladder, breast, kidney cancer and gliomas. As has several mechanisms of action in the antitumor context, including the induction of apoptosis in promyelocytic cells through the modulation of Bcl-2 and Bax proteins, and the increase in ROS levels. Furthermore, As interferes with cellular events such as tubulin polymerization, cell cycle progression and DNA repair. Specifically, As interacts with protein domains containing zinc fingers and inactivates genes in the BER and NER repair pathways, which are significantly activated in glioblastomas, contributing to resistance against temozolomide and cisplatin. By inhibiting these repair pathways, As can maximize the damage induced by chemotherapeutics. In view of this context, this study investigated the complementary action of As on the mechanisms of DNA damage induction and repair in chemotherapy, using glioma cell lines subjected to treatment with ATO and cisplatin, both in isolated therapy and in combination. The results of the MTT and crystal violet assays demonstrate that ATO increases the cytotoxicity of cisplatin in glioblastoma cells, especially at concentrations greater than 15 μM. The comet assay revealed an increase in DNA oxidation and strand breaks in the adjuvant treatment compared to the isolated treatments over time. Also, we observed a decrease in the migration rate in adjuvant treatment with ATO (15 μM) during the wound healing assay. Our results suggest a synergistic effect between the drugs, indicating a possible increase in ROS production, mitochondrial dysfunction, induction of DNA damage and cell death. However, additional studies are needed to elucidate and better understand the mechanisms involved. This study reinforces the complementary effect of ATO in combined therapies, highlighting its potential to overcome resistance to chemotherapy drugs, such as cisplatin, in highly resistant and recurrent tumors, such as glioblastomas, which represent a significant challenge in oncological treatment.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 19/03/2025 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.-
Palavras-chave: dc.subjectTrióxido de arsênio-
Palavras-chave: dc.subjectQuimioterapia-
Palavras-chave: dc.subjectResistência-
Palavras-chave: dc.subjectGlioblastomas-
Palavras-chave: dc.subjectDanos no DNA-
Título: dc.titleAção do arsênio sobre mecanismos de indução a danos e reparo de DNA no tratamento quimioterápico dos glioblastomas.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

Não existem arquivos associados a este item.