A inconstância da forma selvagem : oito versões de Cobra Norato.

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Autor(es): dc.creatorRosa, Victor Luiz da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:35:37Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:35:37Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-30-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-30-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/19682-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://doi.org/10.20396/remate.v43i2.8672236-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1019222-
Descrição: dc.descriptionDesde sua primeira publicação em 1931 até a morte de Raul Bopp, em 1984, Cobra Norato foi apresentado em oito diferentes versões. Quando se compara essas versões, logo se percebe que as alterações feitas pelo poeta foram contínuas, às vezes profundas e, mais do que isso, relacionam-se de diferentes maneiras com a própria natureza do poema. Por outro lado, a crítica em torno de Cobra Norato, se já nas primeiras resenhas logo reconheceu a existência dessas alterações, jamais buscou compreender a sua natureza e as possíveis consequências desse singular procedimento. A partir de um comentário de Drummond, publicado em 1947, até as reflexões mais recentes sobre o poema, esse caráter metamórfico de Cobra Norato foi negligenciado ou diminuído, em privilégio sempre de uma única edição, tomada sempre como definitiva. O presente artigo, se não tem a ambição de fazer uma análise detalhada de todas as versões do poema, propõe-se a especular sobre algumas das causas e dos efeitos dessas transformações, assim como discutir aspectos da singularidade do procedimento de Bopp. E defender a hipótese de que as contínuas alterações feitas pelo poeta são o princípio formal que potencializa as metamorfoses do poema, que também troca de pele como a própria cobra do mito.-
Descrição: dc.descriptionFrom its first publication in 1931 until Raul Bopp’s death in 1984, Cobra Norato was presented in eight different versions. When comparing all these versions, it is soon clear that the changes made by the poet were continuous, sometimes profound and, more than that, they are related in different ways to the very nature of the poem. Although first reviews immediately recognized the existence of these modifications, the literary critics around Cobra Norato never sought to understand their nature and the possible consequences of this unique procedure. From a commentary by Drummond, published in 1947, to the most recent reflections on the poem, this metamorphic character of Cobra Norato was neglected or diminished, always in favor of a single edition, always taken as definitive. The present article, if it does not intend to carry out a detailed analysis of all versions of the poem, proposes to speculate on some of the causes and effects of these transformations, as well as to discuss aspects of the uniqueness of Bopp’s procedure. It also intends to defend the hypothesis that the continuous changes made by the poet are actually the formal principle that enhances the metamorphoses of the poem, which also sheds its skin like the mythical snake itself.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsEste artigo está sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Fonte: PDF do artigo.-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia modernista-
Palavras-chave: dc.subjectMetamorfose-
Palavras-chave: dc.subjectAutoria-
Título: dc.titleA inconstância da forma selvagem : oito versões de Cobra Norato.-
Título: dc.titleThe inconstancy of the wild soul : eight versions of Cobra Norato.-
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