Gênero, datacolonialismo e violência nas infâncias : tudo o que a Netflix sabe sobre minha filha.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorSilva, Karina Gomes Barbosa da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:34:01Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:34:01Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-24-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20642-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.1590/1982-2553202466871-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1018516-
Descrição: dc.descriptionEste artigo analisa a newsletter Kids Recap Email, enviada pela Netflix a adultos responsáveis por perfis infantis no serviço de streaming desde 2021. Os dados produzidos sobre hábitos de consumo de minha filha são trabalhados quantitativamente e qualitativamente, de uma perspectiva feminista e decolonial, que articula gênero, mídia e infância. Com base na análise do material, percebo os modos pelos quais a Netflix produz uma feminilidade algorítmica hegemônica e estereotipada, fundada em regimes de visibilidade relacionados à masculinidade que escondem possibilidades do ser-menina; opera um datacolonialismo no qual dados são extraídos e utilizados para gerar riqueza à companhia, por meio da planificação de identidades e apagamento das diferenças; e comete violências midiáticas e tecnológicas contra as infâncias.-
Descrição: dc.descriptionThis paper analyzes the newsletter “Kids Recap Email”, which has been sent by Netflix since 2021 to adults who supervise children’s profiles in the streaming service. The data produced about my daughter’s consumption habits is reviewed quantitatively and qualitatively, from a decolonial feminist perspective, articulating gender, media, and childhood. From the collected and analyzed material, I perceive the ways by which Netflix produces an algorithmic and hegemonic femininity, stereotyped, based on visibility regimes related to masculinity that exclude possibilities of girlhood; operates a kind of data colonialism in which data is extracted and used to generate profit and wealth to the company, from a planification of identities and an erasure of differences; and commits mediatic and technological violence against childhood.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsEste é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado. Fonte: PDF do artigo.-
Palavras-chave: dc.subjectGênero-
Palavras-chave: dc.subjectAudiovisual-
Palavras-chave: dc.subjectSer-menina-
Título: dc.titleGênero, datacolonialismo e violência nas infâncias : tudo o que a Netflix sabe sobre minha filha.-
Título: dc.titleGender, data colonialism and violence in childhood : everything Netlflix knows about my daughter.-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

Não existem arquivos associados a este item.