Controles litológicos e geodinâmicos sobre a mobilidade do divisor de drenagem transcontinental da América do Sul e o encolhimento da bacia do Paraná.

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorRudnitzki, Isaac Daniel-
Autor(es): dc.contributorBezerra, Daniel Peifer-
Autor(es): dc.contributorVal, Pedro Fonseca-
Autor(es): dc.contributorVal, Pedro Fonseca-
Autor(es): dc.contributorSouza, Maria Eugênia Silva de-
Autor(es): dc.contributorSacek, Vitor-
Autor(es): dc.contributorCalegari, Salomão Silva-
Autor(es): dc.contributorFernandes, Nelson Ferreira-
Autor(es): dc.creatorCubas, Caio Augusto Crelier-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:33:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:33:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-09-
Data de envio: dc.date.issued2024-09-09-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18543-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1018226-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionUm dos maiores divisores de drenagem da América do Sul separa, ao norte, as bacias hidrográficas do Tocantins e da Amazônia e, ao sul, as bacias do Paraná e do Paraguai. Orientado NE-SW, e com extensão de cerca de 5000 km, esse divisor transcontinental se estende desde o Atlântico até as bordas do Cráton Amazônico, próximo ao início da Cordilheira dos Andes. Com base em uma fraca coincidência espacial com intrusões ígneas datadas entre 70 e 90 Ma, a origem e a estabilidade desse divisor têm sido atribuídas a esses eventos magmáticos cretáceos. A morfologia de divisores de drenagem tem sido relacionada a padrões de mobilidade de divisores, e suas assimetrias utilizadas para inferir a direção dessa mobilidade. A partir de análises geomórficas desse divisor transcontinental, foi inferida uma migração sistemática de parte do divisor para sul e parte para norte, sem relação aparente com as intrusões cretáceas, ao contrário do que estudos prévios sugeriram. Grande parte desse divisor transcontinental coincide com o divisor de drenagem externo da bacia do Rio Paraná, e, nessa região coincidente, foi encontrado um padrão de mobilidade inteiramente para sul, no sentido do interior da bacia. A análise realizada da morfologia dos outros divisores externos da bacia revela uma mobilidade de todos os divisores para o interior da bacia do Rio Paraná, ou seja, consumindo área da bacia hidrográfica e causando seu encolhimento. Além disso, foram encontradas evidências de capturas de drenagem por toda a extensão dos divisores externos da bacia hidrográfica, e uma análise de 160 pares de rios através desses divisores aponta uma maior elevação dos rios no interior da bacia, quando comparados com drenagens externas. Inferimos que os basaltos e andesitos basálticos do Grupo Serra Geral induziram a inversão da topografia da região. Além disso, a espessa crosta continental abaixo da bacia sedimentar do Paraná, que é atribuída a uma massa abaixo da crosta proveniente do evento que gerou a Província Ígnea Paraná-Etendeka, contribui para sua maior elevação, quando comparada com seu entorno. Valores de subsidência dinâmica não-uniformes na região da bacia a partir de 50 Ma provavelmente reduziram o relevo nas cabeceiras dos rios da bacia próximos ao divisor transcontinental, e aumentaram a assimetria encontrada nos divisores. Esses fatores externos levam à manutenção da elevação da bacia hidrográfica do Rio Paraná, tornando-a topograficamente vulnerável à perda de área de drenagem. Esses controles de nível de base explicam o encolhimento da bacia do Rio Paraná e, portanto, a posição e a mobilidade do divisor transcontinental.-
Descrição: dc.descriptionOne of the largest drainage divides in South America separates the Tocantins and Amazon basins from the Paraná and Paraguay basins. Oriented NE-SW and extending for 5000 km, this Transcontinental Drainage Divide (TDD) stretches from the Atlantic Ocean to the edges of the Amazonian Craton, near the beginning of the Andes Mountain Range. Based on a weak spatial coincidence with 70-90 My igneous intrusions, the origin and stability of this divide have been attributed to these Cretaceous magmatic events. The morphology of drainage divides has been linked to divide mobility, and their asymmetries are used to infer the direction of this mobility. Geomorphic analyses of the TDD reveal a systematic migration of the divide, partly to the south and partly to the north, with no apparent relation to the late Cretaceous intrusions, contrary to previous suggestions. A large part of the Transcontinental Drainage Divide coincides with the external drainage divide of the Paraná River Basin (PRB), and, in this coincident region, a mobility pattern entirely to the south, towards the interior of the basin, was found. The analysis of the morphology of the other external divides of the basin reveals a mobility of all divides towards the interior of the Paraná River Basin, consuming area from the watershed and causing its shrinkage. Additionally, evidence of drainage captures was found throughout the extent of the external divides of the watershed, and an analysis of 160 pairs of rivers across these divides indicates a higher elevation of the rivers headwaters within the basin when compared to external drainages. We infer that the basalts and basaltic andesites of the Serra Geral Group induced the inversion of the region's topography. Furthermore, the thick continental crust below the Paraná sedimentary basin, attributed to a mass below the crust from the event that generated the Paraná-Etendeka Igneous Province, contributes to its higher elevation compared to its surroundings. Non-uniform dynamic subsidence values in the basin region from 50 My probably reduced the relief in the river headwaters of the basin near the TDD, and increased the asymmetry found in the divides. These external factors lead to the maintenance of the elevation of the Paraná River Basin, making it topographically vulnerable to the loss of drainage area. These base level controls explain the shrinkage of the Paraná River Basin and, therefore, the position and mobility of the Transcontinental Drainage Divide.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsAttribution 3.0 United States-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 21/08/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante.-
Palavras-chave: dc.subjectGeomorfologia-
Palavras-chave: dc.subjectBacias hidrográficas - divisores de drenagem-
Palavras-chave: dc.subjectBacia do rio Paraná-
Título: dc.titleControles litológicos e geodinâmicos sobre a mobilidade do divisor de drenagem transcontinental da América do Sul e o encolhimento da bacia do Paraná.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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