Interfaces do comportamento sedentário e do consumo alimentar infantil.

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Autor(es): dc.contributorMeireles, Adriana Lúcia-
Autor(es): dc.contributorMenezes Júnior, Luiz Antônio Alves de-
Autor(es): dc.contributorMeireles, Adriana Lúcia-
Autor(es): dc.contributorToffolo, Mayla Cardoso Fernandes-
Autor(es): dc.contributorParajára, Magda do Carmo-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Wanessa Cecilia de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:32:31Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:32:31Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-08-12-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20831-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1017823-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: A restrição social imposta pela pandemia da covid-19 foi essencial no combate e diminuição da transmissibilidade do vírus, mas influenciou os hábitos de vida da população. No caso das crianças, em função da suspensão das aulas presenciais alguns hábitos como o comportamento sedentário e o consumo alimentar podem ter se modificado. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar e sua associação com o comportamento sedentário em crianças durante a pandemia da covid-19. Métodos: Estudo transversal com crianças de cinco a dez anos residentes em Ouro Preto/Minas Gerais cuja coleta de dados ocorreu de abril a outubro de 2021. Foi avaliado o consumo alimentar como variável desfecho, por meio de um escore criado a partir das respostas dos participantes ao Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA-3), que conta com 21 figuras de alimentos e é autopreenchível. Posteriormente, os alimentos foram agrupados em 12 grupos alimentares e classificados conforme a extensão e propósito de processamento alimentar, especificamente em dois grupos (in natura e ultraprocessados). O escore levou em conta a frequência diária de consumo e a extensão e propósito do processamento dos alimentos e em seguida, o mesmo foi categorizado como consumo adequado (>p75 ou <5 pontos no escore), caracterizado por alto consumo de in natura e baixo de ultraprocessados ou inadequado (<p75 ou ≥5 pontos no escore), caracterizado por alto consumo de ultraprocessados e baixo de in natura. A variável explicativa foi o comportamento sedentário, avaliado a partir do tempo de tela, sendo classificado em <3 horas/dia e ≥3 horas conforme recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria. Em relação às covariáveis foram consideradas: características sociodemográficas, histórico de saúde da criança, histórico familiar de doenças e características antropométricas. Foram realizadas regressão logística univariada e multivariada. Resultados: Foram avaliadas 517 crianças sendo 51,3% do sexo masculino, 60,5% com idade entre oito e dez anos, 85,1% estudantes de escolas públicas e 46,8% declararam a sua cor de pele como preta. Em relação ao consumo alimentar, 76,4% apresentaram um consumo inadequado (≥5 pontos no escore). Na análise multivariada, ajustada por sexo, tipo de escola, escolaridade do chefe de família, histórico familiar de obesidade, renda e Índice de Massa Corporal (IMC), observou-se que as crianças com um CS ≥3h/dia tiveram maiores chances de apresentar uma alimentação inadequada, com maior representação de ultraprocessados e menor de alimentos in natura/minimamente processados, ou seja, um escore alimentar ≥5 pontos (OR: 2,18; IC95% 1,31 - 3,65). Conclusão: Durante a pandemia, as crianças ficaram muito tempo em comportamento sedentário, consumindo principalmente alimentos ultraprocessados. Essa situação é preocupante para a saúde infantil, uma vez que o comportamento sedentário aumenta a chance de uma alimentação inadequada. Esse conjunto de fatores podem levar a problemas na qualidade de vida e bem-estar das crianças, mas também na vida adulta com o desenvolvimento de doenças crônicas. Por isso, cuidar da saúde das crianças deve ser uma prioridade, através de esforços conjuntos entre famílias, escolas e autoridades de saúde mesmo frente a desafios como ocorreu durante a pandemia.-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: The covid-19 pandemic, along with social restrictions, was essential in combating and reducing the transmissibility of the virus, but it influenced the population's lifestyle habits. In the case of children, due to the suspension of in- person classes and replacement by remote classes, parameters such as sedentary behavior and food consumption may have changed. Objective: To evaluate food consumption and its association with sedentary behavior in children during the covid-19 pandemic. Methods: Cross-sectional study with children aged five to ten years living in Ouro Preto/Minas Gerais whose data collection took place from April to October 2021. The outcome variable was food consumption, assessed using a score created from the responses of participants to the Previous Day's Food Questionnaire (PDFQ-3), which has 21 food pictures and is self-completed. Subsequently, the foods were classified according to the extent and purpose of food processing, specifically into two groups, fresh and ultra-processed. The score took into account the daily frequency of consumption and the extent and purpose of food processing and was then categorized as adequate consumption (>p75), characterized by high consumption of fresh foods and low ultra-processed or inadequate consumption (<p75), characterized by high consumption of ultra- processed products and low consumption of fresh foods. The explanatory variable was sedentary behavior, classified as <3 hours/day and ≥3 hours according to recommendations from the Brazilian Society of Pediatrics. In relation to covariates, the following were considered: sociodemographic characteristics, child's health history, family history of diseases and anthropometric characteristics. Univariate and multivariate logistic regression were performed. Results: 517 children were evaluated, 51.3% male, 60.5% aged between eight and ten years, 85.1% public school students and 46.8% declared their skin color as black. Regarding food consumption, 76.4% had inadequate food consumption (≥5 points on the score). In the multivariate analysis, adjusted for sex, type of school, level of education of the head of the family, family history of obesity, income and BMI, it was observed that children with a SB ≥3h/day were more likely to have a diet with greater representation of ultra- processed foods and less of natural/minimally processed foods, i.e., a dietary score≥5 points (OR: 2.18; 95%CI 1.31 - 3.65). Conclusion: During the pandemic, children remained sedentary for a long time and consumed mainly ultra-processed foods, which is worrying for children's health, with sedentary behavior increasing the chance of inadequate nutrition. This set of factors can lead to problems in the quality of life and well-being of children, but also in adult life with the development of chronic diseases. Therefore, taking care of children's health must be a priority, through joint efforts between families, schools and health authorities, even when faced with challenges such as those that occurred during the pandemic.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 03/07/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.-
Palavras-chave: dc.subjectConsumo alimentar-
Palavras-chave: dc.subjectCrianças-
Palavras-chave: dc.subjectComportamento sedentário-
Título: dc.titleInterfaces do comportamento sedentário e do consumo alimentar infantil.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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