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| Metadados | Descrição | Idioma |
|---|---|---|
| Autor(es): dc.contributor | Rezende, Carolina Anglada de | - |
| Autor(es): dc.contributor | Rezende, Carolina Anglada de | - |
| Autor(es): dc.contributor | Maciel, Emílio Carlos Roscoe | - |
| Autor(es): dc.contributor | Tavares, Cristiane Fernandes | - |
| Autor(es): dc.creator | Francisco, Beatriz Cristina Peixoto | - |
| Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-08-21T15:32:07Z | - |
| Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-08-21T15:32:07Z | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2024-08-19 | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2024-08-19 | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2023 | - |
| Fonte completa do material: dc.identifier | https://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18285 | - |
| Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1017670 | - |
| Descrição: dc.description | Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. | - |
| Descrição: dc.description | Este trabalho tem como objetivo estudar duas obras literárias representativas das alteridades negras e indígenas no Brasil. Ambas as obras são ilustradas por Mauricio Negro; a primeira intitulada Poemas para ler com palmas, publicada em 2017, e a segunda Nós: uma antologia de literatura indígena, publicada em 2019. Neste estudo, enfatizamos a multiplicidade de perspectivas de mundo que compõem cada livro. Além disso, buscamos demonstrar que, ao reconhecer essa heterogeneidade, torna-se possível pensar o pensamento do ‘outro’ para o ‘eu’ e, consequentemente, para o ‘nós’. Fazemos a tentativa de analisar as duas obras literárias que, distintas em relação ao que representam, se complementam ao expressar o discurso da diversidade. O recorte de estudo que fazemos se trata da defesa do mito como pensamento, mas o mito não é o único elemento que se faz presente nos contos e poemas das obras. Para mostrar isso, trabalhamos com os estudiosos Jean Luc Nancy (2014), Marília Librandi (2020) e Giorgio Agamben (2018), os quais, em suas obras, expressam em seus trabalhos a ideia de que há um pulsar na escrita que pode ser sentido, ouvido e preservado. Especificamente, nas leituras apresentadas, tateamos os signos representativos da festa, as recorrências da forma, ritmo e similaridade de composição. Também buscamos conhecer as características tradicionais em Poemas e como acontece a manifestação do perspectivismo ameríndio na obra Nós. Norteamo- nos com base nas pesquisas do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss na América Latina, que enfatiza o significado do mundo sensorial e nas histórias recorrentes, como nas obras Mito e significado (1987), O pensamento selvagem (1990), Antropologia estrutural (1958), O cru e o cozido (2021) e Do mel às cinzas (2022). Também foram consideradas as pesquisas do antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro, especialmente sua obra Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-colonial (2015), que propõe o perspectivismo ameríndio. Esse conceito, em linhas gerais, apresenta uma teoria de que somos seres variáveis e inacabados. Além disso, acrescentam-se também as discussões do intelectual martinicano Édouard Glissant, que constrói o pensamento de alteridade baseado em relações, não em identidades fixas, com sua obra Poética da relação (2021). Kaká Werá Jecupé, Daniel Munduruku e Edimilson de Almeida Pereira são também guias da pesquisa, para compreendermos as camadas de sentido que compõem a palavra, considerando os equívocos em sua história. Assim, refletimos sobre como a literatura se relaciona com o pensamento mitológico, propondo, de forma concisa, desconstruir os estigmas sobre os povos indígenas brasileiros e afro-brasileiros, de modo a enredar as muitas narrativas como saberes para além do que o mundo ocidental está habituado a conceber. | - |
| Descrição: dc.description | This study aims to examine two literary works representing black and indigenous alterities in Brazil. Both works are illustrated by Mauricio Negro; the first one titled Poemas para ler com palmas, published in 2017, and the second one Nós: uma antologia de literatura indígena, published in 2019. In this study, we emphasize the multiplicity of world perspectives that each book comprises. Furthermore, we seek to demonstrate that by recognizing this heterogeneity, it becomes possible to contemplate the ‘other’s’ thought for the ‘self’ and consequently, for the ‘us’. We attempt to analyze the two literary works which, although distinct in what they represent, complement each other in expressing the discourse of diversity. The scope of our study concerns the defense of myth as thought, but myth is not the only element present in the tales and poems of the works. To delineate this, we work with scholars such as Jean Luc Nancy (2014), Marília Librandi (2020), and Giorgio Agamben (2018), who argue that writing possesses a pulsating quality that can be sensed, heard, and preserved. Specifically, in the readings presented, we explore the representative signs of celebration, the recurrences of form, rhythm, and compositional similarity. We also seek to understand the traditional characteristics in Poemas para ler com palmas and how the manifestation of Amerindian perspectivism occurs in the work Nós: uma antologia de literatura indígena We are guided by the research of the French anthropologist Claude Lévi-Strauss in Latin America, emphasizing the significance of the sensory world and recurring stories, as seen in works such as Myth and Meaning (1987), The Savage Mind (1990), Structural Anthropology (1958), The Raw and the Cooked (2021), and From Honey to Ashes (2022). The researchs of Brazilian anthropologist Eduardo Viveiros de Castro were also considered, especially his work Cannibal Metaphysics: for a Post-structural Anthropology (2015), which proposes amerindian perspectivism. This concept, in general terms, presents a theory that we are variable and unfinished beings. Additionally, we add discussions from the martinican intellectual Édouard Glissant, who constructs the thought of alterity based on relationships, not on fixed identities, with his work Poetics of Relation (2021). Kaká Werá Jecupé, Daniel Munduruku, and Edmilson de Almeida Pereira also serve as guides for this research, helping us understand the layers of meaning that make up the word, considering the misconceptions in its history. Thus, we reflect on how literature relates to mythological thought, proposing, in a concise way, to deconstruct the stigmas about Brazilian indigenous and Afro-Brazilians people, in order to entangle the many narratives as knowledge beyond what the Western world is used to conceiving. | - |
| Formato: dc.format | application/pdf | - |
| Idioma: dc.language | pt_BR | - |
| Direitos: dc.rights | aberto | - |
| Direitos: dc.rights | Attribution-NoDerivs 3.0 United States | - |
| Direitos: dc.rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/ | - |
| Direitos: dc.rights | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 12/07/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite a adaptação. | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Alteridade | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Cosmogonia | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Mito na literatura | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Poética | - |
| Título: dc.title | As ideias coladas no corpo desenham um mundo : cosmogonias ameríndindias e afro-brasileiras em cosmogonias ameríndias e afro-brasileiras em "Nós: uma antologia de literatura indígena" e em "Poemas para ler com palmas". | - |
| Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
| Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - UFOP | |
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