A autoria e o gesto da escrita em alguns momentos da literatura brasileira.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorGama, Mônica Fernanda Rodrigues-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:31:57Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:31:57Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-28-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-28-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/19638-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://doi.org/10.20396/remate.v43i2.8671739-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1017600-
Descrição: dc.descriptionA autoria enquanto fenômeno histórico é construída por estratégias internas e externas ao texto literário. Ao ser tematizada no interior da narrativa enquanto gesto em ação, a autoria ficcional encena as expectativas e modelos em circulação, funcionando como ajuste ou confirmação de ideias acerca da produção literária. Neste artigo, recuperamos alguns momentos da literatura brasileira em que o narrador é o autor suposto e discorre, portanto, sobre o processo de composição do livro que estamos lendo. Do início do século XX, retomamos Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909), de Lima Barreto, São Bernardo (1934), de Graciliano Ramos, e O amanuense Belmiro (1937), de Cyro dos Anjos; como marco para a literatura contemporânea, examinamos o romance Em liberdade (1981), de Silviano Santiago; e, por fim, investigamos dois romances de autoria feminina, Azul e dura (2002), de Beatriz Bracher, e Nada a dizer (2010), de Elvira Vigna. Mais que narrativas em primeira pessoa, a maioria dessas obras traz a forma do diário ficcional, encenando, então, o gesto de escrita relacionado a questões como sinceridade, intimidade e espontaneidade.-
Descrição: dc.descriptionAuthorship, as a historical phenomenon, is built through strategies within and without of the literary text. By becoming theme within the narrative as a gesture in action, the fictional authorship stages the expectations and models in circulation, serving as adjustment or confirmation of certain ideas about literally production. In this article, we will retrieve moments of Brazilian literature in which the narrator is the supposed author and therefore discourses about the process of creating the book we currently read. From the beginning of the twentieth century, we examine Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), by Lima Barreto, São Bernardo (1934), by Graciliano Ramos, and O Amanuense Belmiro (1937), by Cyro dos Anjos; as a pivotal point for contemporary literature, we examine the novel Em Liberdade (1981), by Silviano Santiago; and, finally, we investigate two novels written by women, Azul e Dura (2002), by Beatriz Bracher, and Nada a Dizer (2010), by Elvira Vigna. Beyond narratives in first person, most of these works bring the shape of the fictional journal, therefore staging the writing gesture related to matters such as sincerity, intimacy and spontaneity.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsEste trabalho está sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License. Fonte: PDF do artigo.-
Palavras-chave: dc.subjectRepresentação da autoria-
Palavras-chave: dc.subjectRomance-
Palavras-chave: dc.subjectDiário-
Título: dc.titleA autoria e o gesto da escrita em alguns momentos da literatura brasileira.-
Título: dc.titleAuthorship and the gesture of writing in some moments of Brazilian literature.-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

Não existem arquivos associados a este item.