Blocos afro do carnaval de Belo Horizonte : racialidade e organização.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorRezende, Ana Flávia-
Autor(es): dc.creatorSaraiva, Luiz Alex Silva-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:29:19Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:29:19Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-08-08-
Data de envio: dc.date.issued2024-08-08-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18235-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://doi.org/10.48162/rev.48.080-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1016471-
Descrição: dc.descriptionBuscamos compreender como a racialidade, que é inerente aos blocos afro Angola Janga e Magia Negra no carnaval de Belo Horizonte, Minas Gerais, é mobilizada por meio das práticas organizativas, direcionando o componente racial para a constituição e ressignificação da realidade social. Baseamo-nos em debates sobre a origem dos blocos afro, racismo, práticas organizativas e processo organizativo para considerar os blocos afro como organizações negras que moldam suas práticas no presente, redefinindo a realidade social em que estão inseridos. Utilizamos uma abordagem qualitativa, com um contexto de pesquisa etnográfica, e a análise temática como ferramenta analítica. Os principais resultados destacam seis práticas comuns no cotidiano dos blocos estudados: práticas emocionais, de financiamento, de negociação, de resgate ancestral, territoriais e de construção de saberes. Concluímos que os blocos afro, como Angola Janga e Magia Negra, não consideram a raça como uma prática, mas sim como um princípio organizativo. Destacam-se pela valorização racial e pelo compromisso antirracista, conferindo singularidade a essas organizações. Além de serem focos de resistência cultural e física, são reconhecidos como produtores de conhecimento coletivo, mutável e intimamente relacionado às atividades diárias.-
Descrição: dc.descriptionWe seek to understand how raciality, which is inherent to the Angola Janga and Magia Negra Afro Blocks in the carnival of Belo Horizonte, Minas Gerais, is mobilized through organizational practices, directing the racial component towards the constitution and re-signification of social reality. We draw on debates about the origins of Afro-blocks, racism, organizational practices and the organizational process to consider Afro-blocks as black organizations that shape their practices in the present, redefining the social reality in which they are inserted. We used a qualitative approach, with an ethnographic research context, and thematic analysis as an analytical tool. The main results highlight six common practices in the daily lives of the blocos studied: emotional practices, financing practices, negotiation practices, ancestral rescue practices, territorial practices and knowledge-building practices. We concluded that the Afro blocos, such as Angola Janga and Magia Negra, do not consider race as a practice, but rather as an organizing principle. They stand out for their racial appreciation and anti-racist commitment, giving these organizations their uniqueness. As well as being hotbeds of cultural and physical resistance, they are recognized as producers of collective knowledge that changes and is closely related to daily activities.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsEste trabalho está sob uma Licença Creative Commons. Fonte: PDF do artigo.-
Palavras-chave: dc.subjectBlocos afro-
Palavras-chave: dc.subjectOrganizações negras-
Palavras-chave: dc.subjectPráticas organizativas-
Título: dc.titleBlocos afro do carnaval de Belo Horizonte : racialidade e organização.-
Título: dc.titleBloques afro de carnaval en Belo Horizonte : racialidad y organización.-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

Não existem arquivos associados a este item.