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O antropoceno como um problema histórico : as relações entre homem, tempo e natureza.
Use este link compartilhar ou citar este material: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1015864
Registro completo de metadados
| Metadados | Descrição | Idioma |
|---|---|---|
| Autor(es): dc.contributor | Mollo, Helena Miranda | - |
| Autor(es): dc.contributor | Mollo, Helena Miranda | - |
| Autor(es): dc.contributor | Almeida, Tiago Santos | - |
| Autor(es): dc.contributor | Mata, Sérgio Ricardo da | - |
| Autor(es): dc.contributor | Freixo, André de Lemos | - |
| Autor(es): dc.creator | Lima, Thiago Rodrigo Oliveira de | - |
| Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-08-21T15:28:07Z | - |
| Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-08-21T15:28:07Z | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2025-06-13 | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2023 | - |
| Fonte completa do material: dc.identifier | https://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20280 | - |
| Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1015864 | - |
| Descrição: dc.description | Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. | - |
| Descrição: dc.description | O trabalho tem como objeto o conceito de Antropoceno, apresentado no ano 2000 pelo Nobel em Química Paul Crutzen e o Biólogo Eugene Stoermer, na revista do International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP). Foi a proposição de uma possível nova Época Geológica que teria o homem como seu principal agente, a partir da sua ação no espaço, algo inédito até então. A nova Época seria fruto da exploração e usos dos recursos naturais de maneira exacerbada desde o processo de industrialização europeia-ocidental no século XVIII, e potencializada a partir da “Grande Aceleração” iniciada nos anos 1950. Assim, a pesquisa organiza-se primeiro, apresentando as condições pretéritas que permitiram a formulação do Antropoceno como um conceito geológico ao fim do século XX. A primeira etapa explora os eventos de Governança Ambiental Internacional, desde a Conferência de Estocolmo na Suécia em 1972, até a ECO/RIO no Rio de Janeiro em 1992. Concomitante aos eventos de governança ambiental, investiga o surgimento e desenvolvimento da História Ambiental a partir dos anos 1970 como um campo autônomo na definição dos seus objetos, métodos e fontes. Contextos estes que ao longo do século XX permitiram o entendimento das problemáticas ambientais de maneira integrada e agregada pelo globo. A segunda parte da dissertação busca circunscrever as formas pelas quais a ciência geológica e o método estratigráfico - ferramenta que estabelece os limites dos estratos rochosos por meio de vestígios nas estruturas marinhas e não-marinhas na divisão do tempo geológico - organiza a gênese, produção e desenvolvimento do Antropoceno no tempo e no espaço. A estratigrafia possui uma epistemologia que pressupõe a entrada de todo o planeta de maneira síncrona e global na possível nova Época, o que presume também a mesma atuação no tempo, espaço e dimensão, dos vários grupos humanos na exploração dos recursos naturais. A última parte discute, desde o uso social do conceito de Antropoceno pela ciência histórica e no debate público - que decorre de uma demanda ambiental contemporânea advinda dos desafios que as mudanças climáticas impõem -, aproximações e distanciamentos entre a estratigrafia e a historiografia na caracterização do Antropoceno como fenômeno histórico. O movimento se faz útil ao passo que o método historiográfico, ao contrário da estratigrafia, comporta a diacronia nos seus processos, ou seja, a análise historiográfica do conceito de Antropoceno pode ampliar o escopo da gênese, desenvolvimento e produção do fenômeno à medida em que explora as possibilidades da agência dos vários grupos humanos - e a entrada do próprio planeta nos processos - de maneira diacrônica no tempo e no espaço. | - |
| Descrição: dc.description | This dissertation examines the concept of the Anthropocene, proposed in 2000 by Nobel Prize-winning chemist Paul Crutzen and biologist Eugene Stoermer in the journal of the International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP). Their work advanced the hypothesis of a new geological epoch defined by human activity as its primary agent—a novel framework at the time. This epoch would emerge from the intensified exploitation of natural resources following Western European industrialization in the 18th century, further accelerated by the "Great Acceleration" post-1950. The study is structured in three parts. First, it outlines the historical conditions that enabled the Anthropocene’s formulation as a geological concept by the late 20th century. This section analyzes international environmental governance events, from the 1972 Stockholm Conference to the 1992 ECO/RIO Summit in Rio de Janeiro. Concurrently, it traces the rise of Environmental History in the 1970s as an autonomous discipline, with its distinct objects, methods, and sources. These developments fostered a global, integrated understanding of environmental issues throughout the 20th century. The second part investigates how geological science and stratigraphic methods - tools that demarcate rock strata boundaries through marine and non-marine traces to divide geological time - frame the Anthropocene’s genesis, production, and spatiotemporal development. Stratigraphy’s epistemology assumes the planet’s synchronous, global entry into this potential new epoch, implying uniform human agency across time, space, and scale in natural resource exploitation. Finally, the dissertation critiques the social applications of the Anthropocene concept in historical science and public discourse—a response to contemporary environmental demands driven by climate change. It highlights tensions and alignments between stratigraphy and historiography in characterizing the Anthropocene as a historical phenomenon. Crucially, historiography’s capacity for diachronic analysis (unlike stratigraphy’s synchronic approach) expands the scope of the Anthropocene’s genesis and development. By examining human agency and the planet’s role in these processes diachronically, it reveals heterogeneous spatiotemporal dynamics. | - |
| Formato: dc.format | application/pdf | - |
| Idioma: dc.language | pt_BR | - |
| Direitos: dc.rights | aberto | - |
| Direitos: dc.rights | Attribution-NoDerivs 3.0 United States | - |
| Direitos: dc.rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/ | - |
| Direitos: dc.rights | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 31/05/2025 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite a adaptação. | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Historiografia | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Geologia estratigráfica | - |
| Palavras-chave: dc.subject | História ambiental | - |
| Título: dc.title | O antropoceno como um problema histórico : as relações entre homem, tempo e natureza. | - |
| Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
| Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - UFOP | |
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