Emprego de diferentes metodologias diagnósticas na avaliação da proteção da vacina LBSap contra Leishmaniose visceral canina frente ao desafio experimental intradérmico com promastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum e extrato de glândulas salivares de Lutzomyia longipalpis.

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorReis, Alexandre Barbosa-
Autor(es): dc.contributorGiunchetti, Rodolfo Cordeiro-
Autor(es): dc.contributorVital, Wendel Coura-
Autor(es): dc.contributorVeloso, Vanja Maria-
Autor(es): dc.contributorReis, Alexandre Barbosa-
Autor(es): dc.creatorMotta, Caio Bonfim-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:26:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:26:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-09-
Data de envio: dc.date.issued2024-12-09-
Data de envio: dc.date.issued2011-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/19324-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1014784-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionConsiderando que até o momento, as medidas de controle adotadas pelo PCLV não tem surtido o efeito desejado, a imunoprofilaxia no cão surge como principal ferramenta para interromper o atual avanço da leishmaniose visceral humana. Dessa forma, é fundamental o estabelecimento de protocolos padrões para avaliação do potencial protetor de novos candidatos vacinais empregando- se o modelo cão em estudos de Fase I e II. Desta maneira, este trabalho teve como objetivo empregar diferentes ferramentas diagnósticas na avaliação dos níveis de proteção induzidos com a imunização pela vacina LBSap em cães após 885 dias do desafio experimental com L. infantum associada a saliva de L. longipalpis bem como, propor metodologias padrões de avaliação parasitológica para ensaios clínicos vacinais de Fase I e II na LVC. Vinte cães sem raça definida, foram divididos em quatro grupos: i) controle intradérmico (n = 5) receberam apenas solução salina estéril 0,9%; ii) grupo Sap (n = 5) receberam 1 mg de saponina em 1 mL de solução salina estéril 0,9%; iii) Grupo LB (n = 5) receberam 600 μg de proteína de promastigotas de L. braziliensis em 1 mL solução salina estéril 0,9% e (iv) o grupo LBSap (n = 5 ) recebeu 600 μg de proteína de promastigotas de L. braziliensis e 1 mg de saponina em 1 mL de solução salina estéril 0,9%. O protocolo vacinal consistiu de três imunizações subcutâneas em intervalos de 4 semanas. Posteriormente, os cães foram desafiados por via intradérmica com 1 × 107 promastigotas, em fase estacionária de crescimento de L. infantum, associado a dois ácinos de glândula salivar de Lutzomyia longipalpis. Os animais foram acompanhados por um período de 885 dias e ao final do estudo foi realizado o xenodiagnóstico e necropsia dos cães para coleta de diferentes tecidos (baço e pele). A análise de sinais clínicos sugestivos de LVC nos cães demonstrou que todos os animais permaneceram assintomáticos durante o período de acompanhamento. Com relação às ferramentas diagnósticas empregadas e os tecidos e órgãos analisados, foi observado que as técnicas não moleculares não demonstraram resultados satisfatórios (5/18) quando comparadas a técnicas molecular. Assim, foi observado que a técnica de qPCR demonstrou melhor desempenho em evidenciar a presença do parasito nos animais do estudo, e que o baço foi o órgão de escolha para ser analisado, mas que a pele deve ser incluída nas avaliações por ter uma importância como potencial fonte de transmissão do parasito ao vetor. Com estes resultados podemos concluir que a combinação de uma técnica molecular, como a qPCR, para a análise do baço e da pele parece ser um protocolo interessante para ser utilizado em ensaios clínicos vacinais de fase I,II e III. Finalmente, com relação aos resultados da avaliação da proteção da vacina LBSap (ao nível parasitológico) podemos afirmar que esta composição foi capaz de induzir uma restrição da infecção ao compartimento esplênico e impedir a sua disseminação para pele dos cães, uma vez que somente 1/4 cães foi detectado com o DNA de parasito na pele em contraste com 4/5 no grupo controle. Isto nos leva a propor de modo preliminar que a vacina LBSap apresenta a possibilidade de impedir a transmissão do parasito aos vetores, e consequentemente a continuação da transmissão da doença. Assim, podemos sugerir a avaliação da vacina LBSap como forte candidato vacinal para prosseguir com os estudos de fase III, em área endêmica.-
Descrição: dc.descriptionConsidering, until now, the control measures adopted by PCLV haven ́t yielded the desired effect, the immunoprophylaxis in the dog appears as the main tool to stop the current advancement of human visceral leishmaniasis. Thus, it is essential to establish standard protocols for evaluating the protective potential of new vaccine candidates using the dog model in studies of Phase I and II. Therefore, this study aimed to employ different diagnostic tools to assess the protection levels induced by immunization with the LBSap vaccine in dogs after 885 days to the experimental challenge with L. infantum associated with the saliva of L. longipalpis and propose standards methodologies to parasitological evaluation for clinical vaccine assays of Phase I and II in the LVC. Twenty mongrel dogs, were divided in four groups: i) control intradermal (n = 5) received only 0.9% sterile saline, ii) Sap group (n = 5) received 1 mg of saponin in 1 mL of 0.9% sterile saline solution, iii) LB group (n = 5) received 600 mg of protein of promastigotes of L. braziliensis in 1 mL sterile saline solution 0.9% and (iv) LBSap group (n = 5) received 600 mg of protein of promastigotes of L. braziliensis and 1 mg of saponin in 1 mL of sterile saline solution 0.9%. The vaccination protocol consisted of three subcutaneous immunizations at 4 weeks intervals. Aftermost, dogs were challenged intradermally with 1 × 107 promastigotes, in growth stationary phase of L. infantum, associated with two lobes of the salivary glands of Lutzomyia longipalpis. The animals were followed for a 885 days period and at the end of the study was performed xenodiagnosis metod and necropsy of the dogs to collect different tissues (spleen and skin). The analysis of clinical signs of CVL in dogs showed that all animals remained asymptomatic during the follow- up period. With respect to diagnostic tools employed and the tissues and organs analyzed, it was observed that molecular techniques do not shows satisfactory results (5/18) when compared to molecular techniques. Thus, it was observed that the qPCR technique showed the best performance to emphasize the presence of the parasite in the animal study, and the spleen was the organ of choice for analysis, but the skin must be included in evaluations, because its importance as potential source of transmission of the parasite to the vector. With these results we can conclude that a combination of molecular techniques such as qPCR, to analyse the spleen and the skin appears to be an interesting protocol to be used in vaccine clinical trials phase I, II and III. Finally, regarding the results of the evaluation of LBSap vaccine protection (at parasitological level) we can say that this composition was able to induce a infection restriction in the spleen compartment and prevent its spread to the skin ́s dogs, since only 1/ 4 dogs was detected with the DNA of the parasite in the skin in contrast to 4 / 5 in the control group. This leads us to propose a preliminary way that the LBSap vaccine presents the possibility to prevents the transmission of the parasite to vectors, and consequently the further transmission of disease. Thus, we suggest the evaluation of LBSap vaccine as a strong candidate vaccine to proceed with phase III studies in an endemic area.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 05/09/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.-
Palavras-chave: dc.subjectLeishmaniose visceral canina-
Palavras-chave: dc.subjectTestes clínicos vacinais contra Leishmaniose visceral canina-
Palavras-chave: dc.subjectVacinas-
Palavras-chave: dc.subjectDiagnóstico parasitário-
Título: dc.titleEmprego de diferentes metodologias diagnósticas na avaliação da proteção da vacina LBSap contra Leishmaniose visceral canina frente ao desafio experimental intradérmico com promastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum e extrato de glândulas salivares de Lutzomyia longipalpis.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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