O laboratório como organização? : as pesquisas com/sobre cannabis à luz da teoria ator-rede.

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorRezende, Daniela Leandro-
Autor(es): dc.creatorMourão, Victor Luis Alves-
Autor(es): dc.creatorBarbosa, Jéssica Horácio-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:23:33Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:23:33Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-31-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20685-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://doi.org/10.15210/norus.v12i21.28082-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1013012-
Descrição: dc.descriptionO objetivo do artigo é refletir sobre o laboratório como organização à luz da teoria do ator-rede e dos estudos críticos em Administração. Essa aproximação permite desnaturalizar as organizações como dadas, trazendo à tona os complexos processos pelos quais o laboratório toma forma, a partir do controle de incertezas e instabilidades, de articulação entre diferentes atores e das estratégias voltadas à transformação de elementos dispersos em uma lógica coerente, passível de ser apresentada como conhecimento científico. A investigação teve como objetivo empírico uma universidade pública federal localizada em Minas Gerais, em que pesquisas com/sobre cannabis são desenvolvidas na área da agronomia. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, além e observação participante em laboratórios de pesquisa. Como principais resultados, argumentamos que a pesquisa permitiu desnaturalizar as organizações como dados estáveis e perenes, indicando as múltiplas estratégias de tradução/translação voltadas à estabilização de uma rede de atores que envolve, além de seres humanos (pesquisadores/as) com interesses, status e formações profissionais diferentes e até conflitantes, atores não humanos, como as plantas de cannabis, os equipamentos, estruturas físicas dos laboratórios analisados, que terminam por constranger a instrumentalidade suposta/idealmente presente em investigações científicas, voltadas ao controle do meio/contexto/aleatoriedade, de forma a produzir conclusões válidas e amplamente aceitas. Além disso, a pesquisa com/sobre cannabis ilumina aspectos éticos e políticos relacionados à criminalização da planta, que dificulta o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema e requer o engajamento de diferentes atores para sua viabilização, muitos deles não cientistas, como aqueles vinculados, por exemplo, ao poder judiciário e ao mercado.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsO periódico Novos Rumos Sociológicos - NORUS permite remixagem, adaptação e criação a partir da obra, desde que seja atribuído o crédito ao autor e que a nova criação não seja usada para fins comerciais (CC BY-NC). Fonte: Miguilim <https://miguilim.ibict.br/handle/miguilim/6437>. Acesso em: 27 maio 2025.-
Palavras-chave: dc.subjectTeoria do ator-rede-
Palavras-chave: dc.subjectEstudos críticos em administração-
Palavras-chave: dc.subjectCannabis-
Palavras-chave: dc.subjectLaboratório-
Palavras-chave: dc.subjectTradução-
Título: dc.titleO laboratório como organização? : as pesquisas com/sobre cannabis à luz da teoria ator-rede.-
Título: dc.titleThe laboratory as an organization? : research with/on cannabis in the light of actor-network theory.-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

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