Relato, literário e antiliterário nas escritas íntimas de Carolina Maria de Jesus e de Ana Cristina Cesar.

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Autor(es): dc.creatorGama, Monica Fernanda Rodrigues-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Priscila Pesce Lopes de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:22:05Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:22:05Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-06-13-
Data de envio: dc.date.issued2019-06-13-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11543-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1012071-
Descrição: dc.descriptionO presente artigo discute a escritura e sua relação com o real a partir da notação sobre o cotidiano em Carolina Maria de Jesus e Ana Cristina Cesar. As relações entre a escrita diarística e a literária travadas nos textos das autoras são tomadas como ponto de partida, considerando as diferenças entre suas condições e projetos de escrita. Propõe, em seguida, que Carolina interpela pela linguagem os marcadores sociais que, se a constituem, a partir desse gesto autoral não mais a definem ou confinam; assim, a notação do real e a vontade do literário configuram a trama de um lugar de fala calcado num irresolúvel que é uma das marcas da literatura. Tece reflexão acerca das relações entre o diário, o relato e o literário na poética de Ana C., em que os elementos da fórmula diarística são deslocados de modo que o gênero textual seja reconhecível, porém não funcional, obrando igualmente a indecidibilidade. Procura demonstrar que o cotidiano inscreve, nos textos das duas autoras, elementos para que ali passem a participar da dinâmica propriamente escritural: a desestabilização. Esta atinge o eu, fraturado em Ana C. pelo desmonte da intimidade efetuado por procedimentos que jogam o biográfico simultaneamente como oferta e recusa e em Carolina pelo entrecruzar de vetores identitários que ela maneja em autoria de si própria. Atinge também o hiato entre escritos referenciais e artísticos com o qual se preocupam, de modos distintos, Barthes e Blanchot, apostando nesse intervalo como transitável pelo lirismo.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsA Revista Verbo de Minas permite cópia e distribuição dos artigos para fins não comerciais. Fonte: Diadorim <http://diadorim.ibict.br/handle/1/911>. Acesso em: 16 abr 2019.-
Palavras-chave: dc.subjectDiário-
Palavras-chave: dc.subjectCotidiano-
Palavras-chave: dc.subjectLirismo-
Título: dc.titleRelato, literário e antiliterário nas escritas íntimas de Carolina Maria de Jesus e de Ana Cristina Cesar.-
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