Estudo retrospectivo da dismagnesemia em pacientes internados com diagnóstico de Covid-19 na unidade de terapia intensiva adulto em um hospital regional de Minas Gerais.

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Autor(es): dc.contributorBezerra, Frank Silva-
Autor(es): dc.contributorSouza, Ana Beatriz Farias de-
Autor(es): dc.contributorBezerra, Frank Silva-
Autor(es): dc.contributorSilva, Fernanda Cacilda dos Santos-
Autor(es): dc.contributorNagato, Akinori Cardozo-
Autor(es): dc.contributorSouza, Ana Beatriz Farias de-
Autor(es): dc.creatorFélix, Cristiano Alves-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:21:34Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:21:34Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-08-19-
Data de envio: dc.date.issued2024-08-19-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18288-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1011736-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionA doença causada pelo coronavírus, popularmente conhecida como COVID-19 teve os primeiros casos confirmados na cidade Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Após a confirmação dos primeiros casos o vírus se espalhou de forma incontrolável por todo o mundo, em 2023 mais de 700 milhões de pessoas já haviam sido infectadas. A maior parte dos paciente com COVID-19 apresentam sintomas moderados ou são assintomáticos, entretanto uma parte evolui com a forma mais grave da doença e necessita de hospitalização. No contexto da pandemia foram estudados vários minerais e vitaminas e seus papeis no controle e tratamento da doença. O magnésio se destaca por ser um íon responsável por estar envolvido em diversos processos metabólicos. Analisar o perfil dos pacientes internados com diagnóstico de COVID-19 associados a dismagnesemia nas primeiras vinte e quatro horas de internação na Unidade de Terapia Intensiva adulto em um hospital filantrópico na cidade de Ouro Preto. Trata-se de um estudo observacional analítico retrospectivo, realizado entre março de 2020 e agosto de 2022 em pacientes com diagnóstico de COVID-19 admitidos na UTI. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto (CEP-UFOP). Os critérios de inclusão foram: paciente maiores de 18 anos, internados na UTI adulto com diagnóstico de COVID-19 confirmado. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido foram incluídos no estudo 47 pacientes. A variável desfecho foi a medida de magnésio sérico. As variáveis explicativas foram o tempo de internação em dias; presença de comorbidades; desfecho do paciente; suporte ventilatório; tempo de ventilação mecânica em dias e medicações. De modo geral, os pacientes do sexo masculino representaram 59,57% dos indivíduos incluídos no estudo, a média de idade total foi de 60,72 anos. Para a população estuda as principais comorbidades foram hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. 51,06% dos pacientes apresentaram níveis normais de magnésio e 48,94% apresentavam hipomagnesemia. 56,25% pacientes necessitaram do suporte ventilatório invasivo, e a análise entre os pacientes com hipomagnesemia e níveis normais de magnésio revelaram maior frequência (69,57%) de suporte ventilatório invasivo nos pacientes que apresentavam hipomagnesemia. Foi observada maior contagem global de leucócitos (mm3) nos pacientes com diagnóstico de COVID-19 que apresentavam hipomagnesemia [13700 (10200; 17800)] quando comparado com os pacientes que apresentavam níveis séricos normais de magnésio [10400 (6550; 13025)]. Os níveis de potássio (mEq/L) foram elevados nos pacientes com hipomagnesemia (4,55 ± 0,51) comparado com os pacientes com magnésio dentro da faixa de normalidade (4,11 ± 0,69). Nossos dados sugerem que os pacientes com diagnóstico de COVID-19 e hipomagnesemia tiveram maior necessidade de suporte ventilatório e um quadro inflamatório caracterizado por contagem de leucócitos elevada sugerindo que esses pacientes apresentaram quadros mais graves da doença.-
Descrição: dc.descriptionThe disease caused by the coronavirus, popularly known as COVID-19, had its first confirmed cases in Wuhan, China, in December 2019. After the first cases were confirmed, the virus spread uncontrollably around the world, and by 2023 more than 700 million people had been infected. Most COVID-19 patients have mild symptoms or are asymptomatic, but some develop the most severe form of the disease and require hospitalization. In the context of the pandemic, various minerals and vitamins have been studied and their roles in controlling and treating the disease. Magnesium stands out as an ion responsible for being involved in various metabolic processes. To analyze the profile of patients admitted with a diagnosis of COVID-19 associated with dysmagnesemia in the first twenty-four hours of admission to the adult Intensive Care Unit in a philanthropic hospital in the city of Ouro Preto. This is a retrospective analytical observational study, carried out between March 2020 and August 2022 in patients diagnosed with COVID-19 admitted to the ICU. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Ouro Preto (CEP-UFOP). The inclusion criteria were: patients over the age of 18, admitted to the adult ICU with a confirmed diagnosis of COVID-19. After signing the Informed Consent Form, 47 patients were included in the study. The outcome variable was serum magnesium. The explanatory variables were length of stay in days; presence of comorbidities; patient outcome; ventilatory support; length of mechanical ventilation in days and medications. In general, male patients accounted for 59.57% of the individuals included in the study, with a mean age of 60.72 years. For the study population, the main comorbidities were systemic arterial hypertension and diabetes mellitus. 51.06% of the patients had normal magnesium levels and 48.94% had hypomagnesemia. 56.25% of patients required invasive ventilatory support, and the analysis between patients with hypomagnesemia and normal magnesium levels revealed a higher frequency (69.57%) of invasive ventilatory support in patients with hypomagnesemia. A higher overall leukocyte count (mm3) was observed in patients diagnosed with COVID-19 who had hypomagnesemia [13700 (10200; 17800)] when compared to patients who had normal serum magnesium levels [10400 (6550; 13025)]. Potassium levels (mEq/L) were elevated in patients with hypomagnesemia (4.55 ± 0.51) compared to patients with magnesium within the normal range (4.11 ± 0.69). Our data suggest that patients with a diagnosis of COVID-19 and hypomagnesemia had a greater need for ventilatory support and an inflammatory condition characterized by high leukocyte counts, suggesting that these patients had more severe cases of the disease.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 26/07/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.-
Palavras-chave: dc.subjectCOVID-19-
Palavras-chave: dc.subjectMagnésio-
Palavras-chave: dc.subjectUnidade de terapia intensiva-
Título: dc.titleEstudo retrospectivo da dismagnesemia em pacientes internados com diagnóstico de Covid-19 na unidade de terapia intensiva adulto em um hospital regional de Minas Gerais.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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