A melancolia benjaminiana : fúria, amor e delicadeza.

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Autor(es): dc.creatorRangel, Marcelo de Mello-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:18:47Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:18:47Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-12-
Data de envio: dc.date.issued2025-01-12-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/19482-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://www.ensaiosfilosoficos.com.br/Artigos/Artigo28/28-150-165.pdf-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1010073-
Descrição: dc.descriptionTrabalhamos, inicialmente, com o afeto da melancolia, especialmente a partir de Walter Benjamin. Como acompanharemos, a melancolia é descrita como um afeto diretamente relacionado ao deslocamento, ao movimento, a certo inacabamento e, assim, ao que chamamos de hiperempiria e a uma crítica contundente em relação a si mesmo (autocrítica) e à realidade efetiva (Wirklichkeit). Tratando-se de um afeto que, no caso de Benjamin, se torna possível com base em certa experiência temporal própria à crise da modernidade, temporalidade organizada a partir do afeto da esperança e de um otimismo mais hipertrofiados. Desse modo, temos a relação entre dinâmica afetiva e temporalidade, sendo a experiência do afeto melancólico decisiva, nesse caso, a uma dinâmica temporal menos organizada com base em um futuro idealizado e mais determinada por uma relação aberta e franca com o presente e com passados obscurecidos e periferizados. No segundo momento do texto, trabalharemos com afetos importantes à constituição do afeto ou da atmosfera afetiva (Stimmung) da melancolia: o cuidado, tédio, fúria, amor, modéstia, fragilidade e delicadeza. Nossa compreensão é a de que a atmosfera melancólica é constituída com base em certa lógica ou aspecto (feitio) afetivo organizado a partir de uma relação específica entre afetos como o cuidado, tédio, fúria, amor, modéstia, fragilidade e a delicadeza. Afetos que, como veremos, são decisivos à supressão de certa dependência moderna em relação a uma esperança e otimismo impróprios, à insistência em um deslocamento hiperempírico e hipercrítico que provocam a reorganização do si mesmo e da realidade efetiva com base na diferença, tornando possível, por conseguinte, a experiência da felicidade. Ao fim, tematizaremos especialmente o afeto da delicadeza que seria responsável pelo diferimento da violência que constitui nossos comportamentos teóricos e práticos, especialmente em contextos marcados por uma relação intensa com a diferença.-
Descrição: dc.descriptionWe initially worked with the affect of melancholy, especially from Walter Benjamin. As we will follow, melancholy is described as an affect directly related to displacement, movement, a certain incompleteness and, thus, to what we call hyperempiricism and a significant criticism of oneself (self- criticism) and effective reality (Wirklichkeit). Melancholy that, in Benjamin's case, becomes possible based on a certain temporal experience proper to the crisis of modernity, temporality organized from the affection of hope and a more hypertrophied optimism. In this way, we have the relationship between affective dynamics and temporality, with the experience of melancholic affection being decisive for a temporal dynamic that is less organized based on an idealized future and more determined by an open and frank relationship with the present and with obscured and peripheralized pasts. In the second part of the text, we will work with affections that are important to the constitution of the affection or affective atmosphere (Stimmung) of melancholy: care, boredom, fury, love, modesty, fragility and delicacy. Our understanding is that the melancholic atmosphere is constituted based on a certain logic or affective aspect (shape) organized based on a specific relationship between affections such as: care, boredom, fury, love, modesty, fragility and delicacy. Affects that, as we will see, are decisive for the suppression of a certain modern dependence on excessive hope and optimism, for the very insistence on a hyperempirical and hypercritical shift that aims at reorganizing oneself and effective reality based on difference and, therefore, the experience of happiness. In the end, we will especially thematize the-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsrestrito-
Título: dc.titleA melancolia benjaminiana : fúria, amor e delicadeza.-
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