“Eu não sou mulher de me calar” : oralidade e memórias femininas sobre a luta pela terra no assentamento Aruega.

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorZangelmi, Arnaldo José-
Autor(es): dc.contributorZangelmi, Arnaldo José-
Autor(es): dc.contributorSoares, Paula Elise Ferreira-
Autor(es): dc.contributorQueler, Jefferson José-
Autor(es): dc.creatorTeixeira, Lerrannya Lasmar-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:11:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:11:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-04-02-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20061-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1005072-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.-
Descrição: dc.descriptionEste trabalho tem como objetivo a investigação e análise da influência das relações de gênero na vida e no ativismo de mulheres inseridas no Assentamento Aruega, formado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e localizado no município de Novo Cruzeiro-MG. Faz parte também da investigação proposta a percepção da maneira como a essencialização do papel feminino influenciou a atuação dessas mulheres na luta pela terra e em que medida aconteceu uma transformação das relações de gênero em suas vidas a partir da experiência na luta pela terra. Ancorado na metodologia da História Oral, este estudo procurou estabelecer um espaço de escuta e trocas com as assentadas, valorizando suas narrativas e perspectivas. A ocupação que deu origem ao Assentamento se concretizou em 1988, em um período ainda marcado pelos resquícios do autoritarismo policial da Ditadura Militar em um ambiente interiorano e conservador. O ingresso na luta pela terra representou um ponto de inflexão na trajetória dessas mulheres, que se viram impelidas a agir diante dos confrontos com policiais e, posteriormente, a reivindicar melhorias e subsídios para Aruega. Desafiando a visão da camponesa como figura tímida e submissa, as mulheres de Aruega construíram narrativas em que tomaram para si o protagonismo da história e da luta pela terra, evidenciando cada ação desempenhada na construção do Assentamento. Cada uma à sua maneira rompeu com a lógica da restrição à atuação e ao protagonismo feminino no meio rural. Ainda que não tenha acontecido uma reformulação ocasionada pela reflexão teórica do gênero e do lugar da mulher na sociedade, elas agiram dando novos significados à concepção da identidade feminina e reafirmando-se como mulheres, mães e camponesas.-
Descrição: dc.descriptionThis study aims to investigate and analyze the influence of gender relations on the lives and activism of women involved in the Aruega Settlement, established by the Landless Workers' Movement (MST) and located in the municipality of Novo Cruzeiro, Minas Gerais, Brazil. The study also examines how the essentialization of women’s roles impacted their participation in the struggle for land and the extent to which gender relations were transformed in their lives through this experience. Grounded in the theoretical and methodological framework of Oral History, the research sought to establish a dialogical relationship with the women settlers, fostering a space for listening and exchange. The occupation that gave rise to the settlement occurred in 1988, during a period still marked by the lingering authoritarianism of the Military Dictatorship in a conservative and rural environment. Joining the struggle for land represented a turning point in the lives of these women, who were compelled to act in the face of adverse and challenging circumstances, including confrontations with police forces and, later, the fight for improvements and subsidies for Aruega. Challenging the stereotype of rural women as timid and submissive, the women of Aruega built narratives in which they claimed the leading role in the history and struggle for land, highlighting every action they undertook in the establishment of the settlement. Each, in her own way, broke away from the logic that restricts women’s participation and leadership in rural contexts. Although this transformation was not driven by theoretical reflections on gender or women’s roles in society, these women acted in ways that redefined the conception of female identity, reaffirming their roles as women, mothers, and rural workers.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 25/03/2025 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.-
Palavras-chave: dc.subjectMulheres do campo-
Palavras-chave: dc.subjectAtivismo-
Palavras-chave: dc.subjectMulheres - história-
Palavras-chave: dc.subjectHistória oral-
Título: dc.title“Eu não sou mulher de me calar” : oralidade e memórias femininas sobre a luta pela terra no assentamento Aruega.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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