O problema da temperança na República de Platão.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorMotta, Guilherme Domingues da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T15:08:22Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T15:08:22Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-28-
Data de envio: dc.date.issued2023-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/20655-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://orcid.org/0000-0003-3379-513X-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1003266-
Descrição: dc.descriptionAo procurar identificar as quarto virtudes cardeais na cidade que acabara de construir com seus interlocutores na República, é notório o embaraço de Sócrates ao passar à temperança. Esse embaraço parece se dar pelo fato de entender que não será fácil defender que a temperança pode ser encontrada na cidade pela falta de clareza sobre as condições que a tornariam possível. Embora, definida como “virtude política”, a temperança só dependa de que exista um acordo harmonioso entre governantes e governados sobre a questão de quem deve governar, é exatamente a consonância entre governantes e governados que parece depender de que estes últimos tenham sido todos educados visando também a que tenham a “temperança psicológica”. Isto se dá pelo grau de restrição aos prazeres e à riqueza que é considerado fundamental na construção da cidade e que dificilmente seria aceito harmoniosamente sem que os indivíduos fossem educados para serem temperantes. Essa necessidade fica reforçada pelo tipo de medicina que se adota na cidade e também pela expectativa de que não sejam necessárias leis positivas para regular o comportamento dos cidadãos. Tudo isso parece indicar que uma boa leitura da obra exige que se considere que a “educação primária”, pela mousiké e gymnastiké, se estende a todas as classes da cidade.-
Descrição: dc.descriptionWhen trying to identify the four cardinal virtues in the city that he had just built with his interlocutors in the Republic, Socrates’ embarrassment in moving to temperance is notorious. This embarrassment seems to be due to the fact that he acknowledges it will not be easy to defend that temperance can be found in the city due to the lack of clarity about the conditions that would make it possible. Although temperance, as a “political virtue” only depends on the existence of a harmonious agreement between rulers and the governed ones on the question of who should govern, it is exactly the consonance between the rulers and the governed ones that seems to depend on the fact that the latter have all been educated aiming also that they have the “psychological temperance”. This is due to the degree of restriction on pleasures and wealth that is considered fundamental in the construction of the city and that would hardly be accepted harmoniously without individuals being educated to be temperate. This need is reinforced by the type of medicine that is adopted in the city and also by the expectation that positive laws are not necessary to regulate the behavior of citizens. All of this seems to indicate that a good reading of the work requires that one considers that “primary education”, by mousiké and gymnastiké, extends to all classes of the city.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsaberto-
Direitos: dc.rightsEste é um artigo de acesso aberto distribuído nos termos de licença Creative Commons. Fonte: PDF do artigo.-
Palavras-chave: dc.subjectPlatão-
Palavras-chave: dc.subjectRepública-
Palavras-chave: dc.subjectVirtudes-
Palavras-chave: dc.subjectTemperança-
Palavras-chave: dc.subjectEducação dos artesãos-
Título: dc.titleO problema da temperança na República de Platão.-
Título: dc.titleThe problem of the temperance in Plato’s Republic.-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - UFOP

Não existem arquivos associados a este item.