MULHERES NEGRAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS DO NOVO ENSINO MÉDIO.

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorUniversidade do Estado de Mato Grossopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorPIMENTA, ANA CAROLINE DO NASCIMENTO-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-07-24T20:04:40Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-07-24T20:04:40Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-
identificador: dc.identifier.otherDissertação - Ana Carolinept_BR
identificador: dc.identifier.otherProduto pedagógico - Ana Carolinept_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1001099-
Resumo: dc.description.abstractA presente dissertação teve como objetivo analisar a presença e as ausências da história das mulheres negras e os significados atribuídos nos conteúdos de história da coleção Humanitas.Doc de Ciências Humanas do Ensino Médio, considerando o contexto das políticas educacionais, como a Lei 10.639/03, a Base Nacional Comum Curricular e a Reforma do Novo Ensino Médio. Buscamos compreender como esses sujeitos históricos foram representados no material didático do Novo Ensino Médio a partir das perspectivas decoloniais e interseccionais, entendendo que a construção de conhecimento emancipatório envolveu a escolha de romper com o eurocentrismo e confrontar uma teoria da História hegemonicamente europeia. Trabalhamos com as categorias de Colonialidade do poder, Racialização dos povos, Interseccionalidade e Colonialidade de gênero, com base em autores como Akotirene (2019), Quijano (2005) e Lugones (2014). A metodologia que atendeu às nossas necessidades de compreender com flexibilidade e autenticidade foi a pesquisa qualitativa, que, além de compreender a importância das construções históricas dos sujeitos analisados, admitiu e compreendeu a subjetividade do pesquisador. As mulheres negras foram sujeitadas a serem representadas pela escrita da história de forma subordinada à perspectiva eurocêntrica e etnocêntrica, resultando em um verdadeiro epistemicídio tanto na história das mulheres quanto na história da população negra. Com a análise da coleção Humanitas.doc de 2021 foi possível perceber que mesmo com alguns avanços na inserção de pessoas negras no conteúdo de história, ainda permanecem alguns estereótipos como a presença das mulheres negras estarem em grande parte, no período colonial escravista, retratadas em um imaginário de subalternidade e vulnerabilidade. Também foi possível identificar a ausência de mulheres em momentos significativos para o movimento negro e do movimento do feminismo negro durante o final da ditadura civil-militar no Brasil. A partir disto, entendemos que ao escolhermos essa temática, assumimos o compromisso com uma educação antirracista e antissexista, lutando contra a opressão de raça, gênero e classe. Estamos, assim, mais perto de uma sociedade mais justa, mesmo dentro de uma estrutura social que nos reprime a todo instante.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent28,8 e 12,3pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
Título: dc.titleMULHERES NEGRAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS DO NOVO ENSINO MÉDIO.pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Materiais ProfHistória


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons