Uso da mineralogia para correlacionar sequências ferromanganesíferas nas Minas do Urucum e compreender os processos mineralizadores

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Autor(es): dc.contributorBiondi, J. C. (João Carlos), 1948--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Curso de Graduação em Geologia-
Autor(es): dc.creatorPereira, Fernando Martins-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:04:19Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:04:19Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-08-29-
Data de envio: dc.date.issued2025-08-29-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/98228-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/98228-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. João Carlos Biondi-
Descrição: dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Curso de Graduação em Geologia-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo : Em meio à planície do Pantanal, nas imediações da cidade de Corumbá - MS existe um conjunto de morros popularmente denominado de Morraria do Urucum. Essas elevações, constituídas por rochas Neoproterozoicas, encerram importantes depósitos de Ferro e Manganês, minerado há anos por diferentes companhias. Este depósito, situado na Formação Santa Cruz do Grupo Jacadigo, tem como embasamento o granito Urucum e os metassedimentos do Grupo Cuiabá. Configurase por 4 camadas manganesíferas em meio a rochas sedimentares cimentadas por hematita e por horizontes com jaspilitos que totalizam cerca de 400 metros de espessura. A gênese do depósito do Urucum é intrigante, pois os comportamentos geoquímicos do Fe e Mn são semelhantes, de modo que a formação dos horizontes manganesíferos demandam processos que permitam a separação do Fe do Mn. Este trabalho apresenta um estudo mineralógico das sequências manganesíferas através do levantamento de perfis associados a uma amostragem dos pontos de interesse. O estudo mineralógico se deu pelo reconhecimento das fases minerais por difratometria de raios X e por semi quantificação aplicada utilizando-se o método de Rietveld. Dessa forma, foi possível analisar e discutir a variação mineralógica vertical, consequência da sedimentação, e relacioná-la com as prováveis condições físico-químicas ativas no momento da deposição dessas rochas, bem como ter noção da variação granulométrica ao longo das seções, a fim de reconhecer detalhes deposicionais que contribuíssem para um maior entendimento da gênese desse depósito. Foi possível depreender que as principais variáveis que de algum modo segregaram o Fe e o Mn, foram as condições de Eh e pH da solução, que por sua vez devem estar relacionadas com a grande glaciação do Neoproterozoico. A capa de gelo formada em, pelo menos, 2 picos glaciais isolou a água marinha do contato com a atmosfera e quando o gelo regrediu, expondo novamente a água marinha ao contato com a atmosfera, o Fe2+ oxidou e precipitou, levando a formação de espessas camadas de hematita. No fim do pico de degelo, a água marinha estava empobrecida em Fe e enriquecida em Mn2+, é nesse momento que ocorre a deposição do Mn contido tanto no horizonte Mn2 quanto no Mn3, como precipitados químicos e localmente como cimento de rochas clásticas finas. Porém, para a primeira camada de Mn, essa explicação não tem sentido, já que não há deposição de Fe abaixo de Mn1. Portanto, essa camada é explicada como depositada na oxiclina de encontro das zonas freáticas de água continental oxidante com a água marinha de caráter levemente redutor. A variação do nível da água na bacia moveu essa oxiclina de posição e fez com que a deposição de Mn avançasse sobre sedimentos clásticos sem Fe, culminando na formação dessa camada com características francamente detríticas-
Descrição: dc.descriptionAbstract : Amid the Pantanal, near the city of Corumbá - MS, there is a set of hills popularly called Morraria Urucum. These elevations, consisting of Neoproterozoic rocks, contain important deposits of iron and manganese, mined for years by different companies. This deposit, located in the Santa Cruz Formation of Jacadigo Group, has as its embasement the Urucum granite and metasedimentary rocks of the Cuiabá Group. It is configured by four manganese layers in the middle of sedimentary rocks cemented by hematite and horizons with jaspilitos totaling about 400 meters thick. The genesis of the deposit of Urucum is intriguing because the geochemical behavior of Fe and Mn are similar, so that the formation of manganiferous horizons demand processes for the separation of Fe from Mn. This paper presents a mineralogical study of manganese sequences by surveying profiles associated with sampling of interest points. The mineralogical study was due to the recognition of mineral phases by X-ray diffraction and semi quantification applied using the Rietveld method. Thus, it was possible to analyze and discuss the vertical mineralogical variation, a result of sedimentation, and relate it to the probable active physicochemical conditions at the time of deposition of these rocks, as well as comprehending of granulometric variation along the sections in order to recognize depositional details that contribute to a greater understanding of the genesis of this deposit. It was possible to conclude that the main variables that somehow segregated Fe and Mn were the conditions of Eh and pH of the solution, which in turn must be related to the large Neoproterozoic glaciation. The ice layer formed on, at least two glacial peaks, isolated seawater from atmosphere, and when the ice receded, exposing sea water to the atmosphere again, the Fe2+ oxidized and precipitated, leading to the formation of thick hematite layers. At the end of the peak of melting, seawater was depleted in Fe and enriched in Mn2+, that is the moment when Mn deposition occurs in both horizons as Mn2 and Mn3 like chemical precipitates and locally as cement of fine clastic rocks. Although, for the first layer of Mn, this explanation does not make sense, considering that there is no deposition of Fe below Mn1. Therefore, this layer is explained as deposited at the oxicline of encounter the phreatic zones of oxidant continental water with slightly reductive eawater. The variation of water level in the basin moved this position of oxicline and caused the deposition of Mn upon clastic sediments without Fe, culminating in the formation of this layer with detrital characteristics-
Formato: dc.format1 recurso online : PDF.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectGeoquimica-
Palavras-chave: dc.subjectRietveld, Metodo de-
Palavras-chave: dc.subjectRaios X - Difracao-
Palavras-chave: dc.subjectMineralogia-
Título: dc.titleUso da mineralogia para correlacionar sequências ferromanganesíferas nas Minas do Urucum e compreender os processos mineralizadores-
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