Correlação entre a razão I/Q no dinamômetro isocinético e nos equipamentos

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Autor(es): dc.contributorMascarenhas, Luis Paulo Gomes-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Especialização em Fisiologia do Exercício-
Autor(es): dc.creatorRonquim, Cesar Valerio-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T13:17:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T13:17:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-28-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-28-
Data de envio: dc.date.issued2024-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/97600-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/97600-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Cássio Mascarenhas-
Descrição: dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Especialização em Fisiologia do Exercício-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: A relação de força/torque entre os isquiotibiais e o quadríceps é denominada de razão I/Q. Quando se mostra reduzida, consiste em fator de risco para ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA). O monitoramento da razão I/Q, portanto, se mostra importante para prevenção de lesões do LCA em atletas de futebol. Entretanto, seu monitoramento tem sido feito somente com o uso de dinamometria isocinética, a qual é considerada padrão-ouro, porém, apresenta custo altíssimo. A análise da razão I/Q por meio dos equipamentos de musculação, poderia facilitar o monitoramento dessa variável e, dessa forma, prevenir lesões de LCA no futebol. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a correlação estatística entre a razão I/Q no dinamômetro isocinético e a razão I/Q nos equipamentos de musculação, cadeira flexora e cadeira extensora. Foram recrutadas para o estudo, 27 atletas profissionais de futebol, de equipe da elite do campeonato brasileiro. Para determinação do pico de torque e da razão I/Q, as atletas foram submetidas ao teste de dinamometria isocinética (Biodex, USA), nas velocidades angulares de 60º/seg. e 180º/seg., na extensão e na flexão de joelhos. Para determinação do peso de 1RM e da razão I/Q nos equipamentos de musculação, as atletas realizaram o teste de repetições máximas na cadeira flexora e na cadeira extensora (Matrix, USA), com estimativa de 1RM sendo feita pela equação de Eppley (1995). A razão I/Q no dinamômetro isocinético foi de 0,56 ± 0,07 e de 0,64 ± 0,07 com as pernas direita e esquerda, respectivamente, na velocidade angular de 60º/segundo, e para a velocidade angular de 180º/segundo foram de 0,65 ± 0,08 e de 0,65 ± 0,07 para as pernas direita e esquerda, respectivamente. Nos equipamentos de musculação, os resultados foram de 0,73 ± 0,11 e 0,77 ± 0,11 nas pernas direita e esquerda, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significante entre os resultados no isocinético e na musculação isoladamente. A análise de correlação mostrou um coeficiente de correlação de Pearson (r) de 0,26 (correlação desprezível) da razão I/Q para ambas as pernas, na comparação entre a razão I/Q nos equipamentos de musculação com a velocidade angular de 180º/seg. e de 0,31 e 0,44 (correlação baixa) para as pernas direita e esquerda, respectivamente, na velocidade angular de 60º/seg. Dessa forma, a razão I/Q nos equipamentos de musculação Matrix, com utilização do teste de repetições máximas, parece não reproduzir os resultados da dinamometria isocinética, comprometendo a análise mais precisa da razão I/Q. São necessários mais estudos, em outros equipamentos e com a realização do teste de 1RM, para melhor entendimento da razão I/Q nos equipamentos de musculação-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The strength/torque relationship between the hamstrings and quadriceps is called the I/Q ratio. When it is reduced, it is a risk factor for anterior cruciate ligament (ACL) rupture. Monitoring the I/Q ratio is therefore important for preventing ACL injuries in soccer players. However, its monitoring has only been performed using isokinetic dynamometry, which is considered the gold standard but is very expensive. Analyzing the I/Q ratio using strength training equipment could facilitate monitoring of this variable and, therefore, prevent ACL injuries in soccer. Therefore, the objective of the present study was to analyze the statistical correlation between the I/Q ratio on the isokinetic dynamometer and the I/Q ratio on strength training equipment, leg curls and leg extensions. Twenty-seven professional soccer players from the elite teams of the Brazilian championship were recruited for the study. To determine peak torque and the I/Q ratio, the athletes underwent an isokinetic dynamometry test (Biodex, USA) at angular velocities of 60º/sec. and 180º/sec., in knee extension and flexion. To determine the 1RM weight and the I/Q ratio on the weightlifting equipment, the athletes performed the maximum repetition test on the leg curl and leg extension machine (Matrix, USA), with the 1RM estimated using the Eppley equation (1995). The I/Q ratio in the isokinetic dynamometer was 0.56 ± 0.07 and 0.64 ± 0.07 with the right and left legs, respectively, at an angular velocity of 60º/second, and for an angular velocity of 180º/second they were 0.65 ± 0.08 and 0.65 ± 0.07 for the right and left legs, respectively. In the weight training equipment, the results were 0.73 ± 0.11 and 0.77 ± 0.11 for the right and left legs, respectively. There was no statistically significant difference between the results in the isokinetic and weight training alone. The correlation analysis showed a Pearson correlation coefficient (r) of 0.26 (negligible correlation) for the I/Q ratio for both legs, when comparing the I/Q ratio on the strength training equipment with an angular velocity of 180º/sec, and 0.31 and 0.44 (low correlation) for the right and left legs, respectively, at an angular velocity of 60º/sec. Thus, the I/Q ratio on the Matrix strength training equipment, using the maximum repetition test, does not appear to reproduce the results of isokinetic dynamometry, compromising a more accurate analysis of the I/Q ratio. Further studies are needed, using other equipment and using the 1RM test, to better understand the I/Q ratio on strength training equipment-
Formato: dc.format1 recurso online : PDF.-
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Palavras-chave: dc.subjectLesões no futebol-
Palavras-chave: dc.subjectMusculação-
Título: dc.titleCorrelação entre a razão I/Q no dinamômetro isocinético e nos equipamentos-
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