VIGILÂNCIA E SEXUALIDADE: O BULLYING HOMOFÓBICO COMO INSTRUMENTO DO CUMPRIMENTO DOS PAPEIS DE GÊNERO NA ESCOLA

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorJulia Savian-
Autor(es): dc.creatorGabriela Eleuterio-
Autor(es): dc.creatorKassia de Souza-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:41:08Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:41:08Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-28-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-28-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-07-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/91408-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/91408-
Descrição: dc.descriptionBusca-se, no presente trabalho, fazer o uso de experiências em sala de aula para guiar uma discussão sobre como atuam os padrões dominantes de feminilidade, de masculinidade e de orientação sexual no ambiente escolar. O ponto de partida foi a provocação oriunda de quatro relatos - dos quais dois casos de bullying homofóbico e duas perguntas feitas por alunos - Dada análise, verificou-se que os casos de bullying homofóbico relacionam-se tanto com a vigilância da sexualidade e do cumprimento dos papéis de gênero, como com a manifestação da virilidade, uma vez que os ataques se revestem de comportamentos autorizados para o “macho” e forjam uma alteridade desviante. Quanto aos questionamentos levantados pelos alunos, verifica-se a oposição entre o “nós-normais” e o “outro-desviante”, a naturalização da orientação heterossexual e a tentativa de esconder a diferença. A escola, apesar de agrupar em seu interior os mais diversos sujeitos, por vezes contribui para a manutenção da ordem social vigente, disseminando preconceitos e compactuando com o silenciamento das minorias. Durante a experiência com o PIBID (2018-2019), tanto no Colégio Estadual Rui Barbosa (Guarapuava – PR) como no Colégio Estadual Bibiana Bitencourt (Guarapuava – PR), questões relativas à gênero e sexualidade se fizeram presentes no cotidiano escolar, apresentando-se como desafios a prática docente. A garantia da ordem de gênero se subscreve em discursos heteronormativos, no silenciamento e invisibilização das temáticas de gênero e sexualidade. Sustenta-se a ordem concebendo a condição da heterossexualidade como natural, compactuando com o silenciamento e invisilibizando os sujeitos que não cumprem com as expectativas dos papéis tradicionais de gênero. Agrega-se a problemática o medo dos educadores em falar sobre gênero e sexualidade - medo que, por sua vez, pressupõem uma noção de contágio e/ou de sexualidade como pertencente ao âmbito privado. Por fim, defende-se uma educação plural, que não esteja ancorada em um tipo ideal masculino, branco, heterossexual, adulto, burguês, física e mentalmente dentro dos parâmetros de normalidade.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationIII Encontro das Licenciaturas da Região Sul-
Palavras-chave: dc.subjectEscola-
Palavras-chave: dc.subjectSexualidade-
Palavras-chave: dc.subjectBullying homofóbico;-
Título: dc.titleVIGILÂNCIA E SEXUALIDADE: O BULLYING HOMOFÓBICO COMO INSTRUMENTO DO CUMPRIMENTO DOS PAPEIS DE GÊNERO NA ESCOLA-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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