Letramentos e PIBID

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorFabrício Fadel-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:09:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:09:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-28-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-28-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-08-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/91079-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/91079-
Descrição: dc.descriptionPreliminarmente quanto a real percepção que se possa ter da situação das escolas públicas brasileiras somos guiados ao pressuposto lógico de que vivemos em uma “crise educacional”. A sacramentalização dessa percepção é mantida até que tomamos contato com a realidade ao iniciarmos nossas práticas junto ao PIBID e às escolas conveniadas. O velho aforismo do antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro de que a “crise na educação nacional não é uma crise mas sim um projeto” torna-se relevante a partir do momento que percebemos que as crises passam, e que o cenário que está posto da educação em nosso País não pode ser chamado de crise, posto estarmos diante de um caso crônico de desinteresse estatal e social. Conforme Valdo Barcelos na introdução de seu Livro “Uma Educação nos Trópicos” “Crise é algo que acontece dentro de certo limite temporal, não sendo muito extenso. Senão o que ocorre é uma catástrofe destrutiva total.” Desde o início do PIBID (DALEM-UTFPR) até a presente segunda fase, constata-se que a situação no ensino nacional, pelo menos no recorte que temos em nossa cidade, reside no fato da educação não trazer desafios suficientemente nítidos para os alunos. Nesse aspecto a princípio, não há novidade nenhuma pois “o estudar” normalmente parte de uma imposição (familiar ou social) e não de uma escolha do indivíduo. Aprendemos a importância do estudo com a prática e com a percepção das possibilidades, ou vantagens, que o “saber” pode nos propiciar como indivíduos ou como sociedade. Poderíamos alegar que a causa do caos educacional reside velhas mazelas: falta de insumos, falta de investimentos, desvalorização dos profissionais. Não resta dúvida de que estes e outros motivos são problemas que formam o contexto da problemática da educação nacional, mas continuamos sem saber como atrair a atenção dos alunos ou como mostrar-lhes a importância dos estudos. O baixo letramento dos alunos, talvez pudesse responder nossas inquietações acerca da origem do desinteresse dissente pelos estudos, não fosse um detalhe: o fato de que essa percepção não é nada mais do que isso, apenas uma percepção. Não podemos simplesmente, classificar como iletrados, alunos que dominam a tecnologia disponível de forma quase orgânica, sobretudo se percebermos que esses alunos não precisaram que a escola os ensinasse isso. Talvez nesse viés esteja a arena de nosso debate? A uma, porque a atual proposta governamental para a educação traz em sua essência essa constatação : “se o indivíduo com baixa escolaridade é capaz de aprender de modo autônomo a manusear aplicativos e sistemas informacionais complexos, não seria a hora de repensarmos o papel da escola e do professor?”. A duas, porque em termos pedagógicos, seria salutar tal questionamento, não fosse a lógica insana no discurso da atual Chefia do Governo Federal que, com forte apoio de setores conservadores da sociedade, está desqualificando a educação através do esvaziamento da Noção e do Sentido da Educação. A três, porque precisamos revalidar em nossos alunos a motivação do conhecimento.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationIII Encontro das Licenciaturas da Região Sul-
Palavras-chave: dc.subjectPIBID-
Palavras-chave: dc.subjectletramentos-
Palavras-chave: dc.subjectpedagogia-
Título: dc.titleLetramentos e PIBID-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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