ESTIGMA NOS ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE HOMENS TRANS: FAMÍLIA, ESCOLA E TRABALHO

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorUnversidade Estadual do Centro-Oeste-
Autor(es): dc.creatorMARIO HENRIQUE DE MATTOS-
Autor(es): dc.creatorGUSTAVO ZAMBENEDETTI-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T11:16:48Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T11:16:48Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-27-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-27-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-31-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/90398-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/90398-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: O presente trabalho faz parte de uma dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Comunitário a respeito dos itinerários terapêuticos de homens trans. Em uma das linhas de análise deste trabalho, diz respeito ao estigma que recai sobre homens trans, em ambientes como família, escola e trabalho, estigma esse que traz implicações em seus processos de saúde-doença. Objetivos: Refletir sobre o estigma sobre homens trans, dentro das instituições em que ele está inserido. Materiais e Métodos: O presente trabalho constitui-se como uma pesquisa de cunho qualitativo, sob a perspectiva analítico-institucional, em relação ao estigma sobre homens trans dentro de instituições como família, escola e trabalho. Foram entrevistados 4 homens transexuais que estão em processo ou tinham interesse em dar início ao processo transexualizador. O método de produção de dados se deu através da realização de entrevistas semiestruturadas e a análise foi realizada com base na perspectiva da Análise Institucional, buscando analisar de que forma as instituições e serviços de saúde operam em suas experiências. Resultados: Os resultados das entrevistas trouxeram como diversos contextos tornaram-se importantes fontes de exclusão na vida dos participantes. Em relação a família, um dos participantes traz experiências onde sofreu retaliações ao manifestar comportamentos atribuídos ao sexo oposto ao de seu nascimento. Parte dos sujeitos trazem relatos de não-aceitação familiar devido a questões religiosas. Em relação a rede de apoio, dois participantes relatam contar com a ajuda de suas companheiras e de suas mães, assim como de outros homens trans. Outro ponto a ser explorado é o ambiente escolar. Um dos participantes relata não ter sido aceito por uma das escolas que estudou, devido à sua condição, além de sofrer diversas represálias em toda sua vida escolar. Um terceiro entrevistado relata já ter sofrido transfobia por parte de um professor e de também sofrer retaliações por parte da instituição. Apenas um dos entrevistados relatou ter sido bem tratado dentro do ambiente escolar, ao procurar a retificação de seu nome na chamada. Um outro ambiente em que o estigma opera, é no que se refere ao ambiente de trabalho. Enquanto dois participantes trazem episódios em que o estigma está presente em seus ambientes de trabalho, outros entrevistados encontraram aceitação dentro desse ambiente, sendo que um dos participantes relata ter recebido respeito a partir do momento que transicionou, respeito esse que não recebia enquanto se identificava como mulher lésbica. Conclusão: O estigma e a discriminação, que traz consigo processos de exclusão social e diversas consequências à vida de homens trans estigmatizados. Entre elas, essa pesquisa trouxe como resultado desse estigma as barreiras no acesso à educação e ao convívio familiar e social.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR-
Palavras-chave: dc.subjectEstigma-
Palavras-chave: dc.subjectHomens trans-
Palavras-chave: dc.subjectItinerários Terapêuticos-
Título: dc.titleESTIGMA NOS ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE HOMENS TRANS: FAMÍLIA, ESCOLA E TRABALHO-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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