PREVENÇÃO EM IST/HIV NOS ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE HOMENS TRANS

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorUnversidade Estadual do Centro-Oeste-
Autor(es): dc.creatorMARIO HENRIQUE DE MATTOS-
Autor(es): dc.creatorGUSTAVO ZAMBENEDETTI-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T11:50:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T11:50:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-27-
Data de envio: dc.date.issued2024-10-27-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-31-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/90397-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/90397-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: O presente trabalho faz parte de uma dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Comunitário a respeito dos itinerários terapêuticos de homens trans. Uma das linhas de análise diz respeito à prevenção às IST/HIV em homens trans dentro de seus itinerários terapêuticos, ou seja, dos caminhos trilhados em seus processos de transição de gênero. Ele surge da necessidade de se pensar sobre a saúde sexual de homens trans. Objetivos: Analisar a prevenção de homens trans, levando em consideração as instituições que operam sobre seus corpos. Materiais e Métodos: O presente trabalho constitui-se como uma pesquisa de cunho qualitativo, sob a perspectiva analítico-institucional, em relação às práticas e percepções de homens trans a respeito da prevenção em HIV-Aids. Foram entrevistados 4 homens transexuais que estão em processo de transição de gênero. O método de produção de dados se deu através da realização de entrevistas semiestruturadas e a análise foi realizada com base na perspectiva da Análise Institucional, analisando como as instituições operam em suas experiências. Resultados: Uma das questões que permeia os itinerários terapêuticos dos entrevistados é a prevenção. Em relação ao uso de medidas de prevenção, todos eles até o momento relatam usar métodos de prevenção. Um dos entrevistados associa o uso de camisinha junto ao packer. O segundo entrevistado relata se prevenir conhecendo suas parceiras sexuais antes de ter relações sexuais. Outro entrevistado relata não usar a camisinha e justifica essa prática ao fato de estar em um relacionamento monogâmico, e com isso acreditar não haver risco. Porém, ressalva que realizou testes para HIV e AIDS junto com sua parceira antes de casar. O último entrevistado faz o uso de diversas formas de prevenção, a chamada prevenção combinada, através do uso do preservativo, dos testes e da higiene de suas próteses penianas. Em relação às orientações sobre a prevenção, os principais meios são as redes sociais e palestras, no entanto grande parte relata não ter recebido nenhum tipo de esclarecimento sobre prevenção. Em se tratando de prevenção, em 2018, a Rede Nacional de Pessoas Trans publicou a cartilha Homens trans: vamos falar sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis?, que é primeira publicação voltada exclusivamente à prevenção às ISTs de homens trans. No entanto, ao ser apresentada a cartilha, apenas um participante tinha conhecimento sobre a existência desse documento através de redes sociais. Conclusões: Os resultados permitem perceber que ainda há uma escassez de debates e consequentemente de políticas publicas voltadas à saúde sexual de homens trans, que pode ser demonstrada por meio da falta de orientações sobre prevenção percebidas pelos entrevistados. Isso faz com que parte deles não tenham informações e/ou desconheçam muitas vezes as diversas nuances da prevenção para esse público, podendo trazer implicações à sua saúde sexual.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR-
Palavras-chave: dc.subjectPrevenção-
Palavras-chave: dc.subjectHomens trans-
Palavras-chave: dc.subjectItinerários terapêuticos-
Título: dc.titlePREVENÇÃO EM IST/HIV NOS ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE HOMENS TRANS-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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