Projeto Cipó : diagnóstico de riscos em saúde única no PARNA Serra do Cipó, MG

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorBrandespim, Daniel Friguglietti-
Autor(es): dc.contributorLoureiro, Maria Rita Garcia-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Curso de Especialização em Medicina Veterinária do Coletivo-
Autor(es): dc.creatorTolesano-Pascoli, Graziela Virginia-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:05:16Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:05:16Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-06-06-
Data de envio: dc.date.issued2024-06-06-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/88434-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/88434-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Daniel Friguglietti Brandespim-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora: Profª Drª Maria Rita Garcia-
Descrição: dc.descriptionRelatório Final de Intervenção Básica (Especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Curso de Especialização em Medicina Veterinária do Coletivo.-
Descrição: dc.descriptionResumo: Unidades de Conservação (UCs) como o Parque Nacional da Serra do Cipó (PARNA Serra do Cipó), na região metropolitana de Belo Horizonte/MG, são áreas voltadas à conservação de ecossistemas naturais e biodiversidade. No Brasil, a criação de UCs segue uma proposta preservacionista, que opõe natureza e sociedade, resultando em conflitos socioambientais. Na prática da medicina da conservação, a Saúde Única é aplicada na prevenção e monitoramento de zoonoses, que podem surgir em ambientes com diversidade de animais domésticos próximos a áreas naturais com ocorrência de animais silvestres. O Projeto Cipó se propôs a analisar aspectos parasitológicos e epidemiológicos do parque, do seu entorno e em especial das comunidades tradicionais Retiro e Açude, visando subsidiar o poder público para a promoção de ações estratégicas de saúde coletiva. Apoiaram o projeto as instituições Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal/USP (material de coleta e submissão de licenças), Laboratório de Riquetsioses e Hantavirose da FUNED/MG (análises laboratoriais), IBAMA (alojamentos e logística) e LOG Nature (equipamentos de campo). Foram realizadas cinco viagens entre março/2021 e fevereiro/2022, para coleta de carrapatos e sangue de cães e cavalos (espécies sentinelas) com tutores conhecidos e que vivem dentro e no entorno do PARNA Cipó. Amostras de carrapatos foram armazenadas em recipiente plástico com álcool 70% e o sangue periférico foi centrifugado para separação do soro que foi enviado para análise. No total foram examinados 60 cães e 46 cavalos, com identificação de três espécies de carrapatos, sendo Dermacentor nitens, Amblyomma sculptum e A. aureolatum, as duas últimas vetores da Febre Maculosa Brasileira (FMB). Os achados sorológicos dos cães e cavalos não indicaram a circulação da Rickettsia rickettsii no momento da coleta das amostras (2021), mas o risco de surtos de FMB em humanos não pode ser descartado, pois a urbanização acelerada do entorno vem causando pressão antrópica nas áreas naturais. Ademais, dois cães foram positivos para leishmaniose visceral e apenas 5% dos cães examinados estavam castrados. Historicamente, animais domésticos errantes, principalmente cães e equinos, adentram o parque rotineiramente, potencialmente interferindo em relações ecológicas complexas e podendo atuar como hospedeiros carreadores de carrapatos infectados e introduzir as riquétsias causadoras da FMB no parque. Adicionalmente, a presença de cães e gatos em UCs causam impactos importantes para a fauna silvestre (caça, transmissão de sarna, cinomose e verminoses). Além disso, as comunidades locais, de características rurais, demonstraram desconhecimento e acesso restrito aos programas municipais de manejo ético populacional de cães e gatos e de prevenção da raiva e da leishmaniose. Os resultados do Projeto Cipó foram notificados às autoridades de saúde pública e indicam a necessidade de implementação de programas de gestão em saúde única no PARNA Serra do Cipó, na comunidade tradicional que este possui em seu interior e nos municípios que o albergam. Ressalta-se a importância de monitoramentos periódicos para compreender melhor as interações entre animais domésticos, ambiente natural, comunidades locais e os visitantes do parque. Há necessidade de implementação de novas ações preventivas e educativas adequadas à realidade local para limitar a circulação de zoonoses na região.-
Formato: dc.format1 recurso online : PDF.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectZoonoses-
Palavras-chave: dc.subjectMedicina social-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde pública-
Título: dc.titleProjeto Cipó : diagnóstico de riscos em saúde única no PARNA Serra do Cipó, MG-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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