Casa de passagem e cultura de Curitiba como política pública no território

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Autor(es): dc.contributorNascimento, Evandro Cardoso do, 1988--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor Litoral. Curso de Especialização em Educação do Campo-
Autor(es): dc.creatorJamamadi, Kixirrá-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T11:10:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T11:10:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-04-01-
Data de envio: dc.date.issued2024-04-01-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/87257-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/87257-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Evandro Cardoso do Nascimento-
Descrição: dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, Curso de Especialização em Educação do Campo-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: O presente artigo está estritamente ligado às ações do MTD, que é um movimento nacional dos e das trabalhadoras por direito e, no Paraná, esse movimento tem dois núcleos, um em Curitiba e outro em Londrina.E ao movimento de economia solidária - ECOSOL, que é um movimento mundial que ganhou muito terreno na América Latina e especial no Brasil, devido ao fomento das políticas públicas nos anos 2000, no qual fazia parte através da REDE MANDALA, nela existem várias redes a minha era a rede Utopia na qual tinha o EES (empreendimento Artesãs Jamamadi). Nesse empreendimento, éramos 5 membros.Esses dois movimentos se uniram em 2021/2022, com o objetivo de ajudar as artesãs indígenas em sua maioria kaingang a reabrirem a casa de passagem indígena de Curitiba, fechada por mais de 2 anos pela gestão do prefeito Rafael Greca.Estive na linha de frente fazendo a ponte entre o poder público e as artesãs, foi uma experiência muito forte, onde sentimos na pele a falta de diálogo com o poder público e o total descaso, movido pelo preconceito e desconhecimento da pauta por parte das entidades, foi visivelmente sentido.A casa de passagem de Curitiba foi criada em 2015 e foi fechada pelo prefeito Rafael Greca em 2019 com a justificativa de reforma do espaço, e em 2020 continuou fechada durante a pandemia, argumento que aproveitaram para fechar de vez a casa.Com a abertura do comércio em 2021, e com a fome nos territórios, as artesãs começam a ir para as cidades, e para Capital Curitiba, não foi diferente, buscando comercializar seus artesanatos como sempre fizeram, afinal, Curitiba é terra ancestral, é terra kaingang.Sem ter onde irem, e como se alojarem, muitas famílias, se arranjaram embaixo de viadutos, na Rua 15,de Setembro, ao relento durante o dia, buscando vender seus artesanatos como podiam, à noite iam para as puxadas dos bancos e lojas para passarem a noite, sem banheiros sem lugar para se alimentarem.Foram 27 dias de acampamento em frente aos entes públicos no coração do centro cívico de Curitiba.Eram mulheres, jovens, crianças, esposos/as, cunhados/as, amigos, todos juntos reivindicando o direito de está e transitar no território. Conseguimos que a prefeitura reabrisse a casa com modelo da autogestão, como sugere o movimento de economia solidária-
Formato: dc.format1 recurso online : PDF.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectEconomia social-
Palavras-chave: dc.subjectArte indigena-
Palavras-chave: dc.subjectIndios Kaingang - Paraná-
Título: dc.titleCasa de passagem e cultura de Curitiba como política pública no território-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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