A influência da saturação hídrica na distribuição de oito espécies arbóreas da floresta ombrófila mista aluvial do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil

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Autor(es): dc.contributorRoderjan Carlos Vellozo, 1952--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal-
Autor(es): dc.contributorNogueira, Antonio Carlos Ribeiro-
Autor(es): dc.contributorKoehler, Henrique Soares, 1953--
Autor(es): dc.contributorNogueira, Antonio Carlos-
Autor(es): dc.creatorBarddal, Murilo Lacerda-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:37:21Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:37:21Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-22-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-22-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/8444-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/8444-
Descrição: dc.descriptionEste estudo teve por objetivo demonstrar e comprovar a influência da saturação hídrica no desenvolvimento e estabelecimento de 8 espécies arbóreas freqüentes na planície de inundação do rio Iguaçu, Paraná, Brasil. As espécies estudadas foram Araucaria angustifolia, Erythrina crista-galli, Luehea divaricata, Matayba elaeagnoides,Salix humboldtiana, Schinus terebinthifolius, Sebastiania commersoniana e Vitex megapotamica. A fase de germinação foi analisada através de um experimento de simulação em laboratório, onde os propágulos foram submetidos a diferentes períodos de inundação, de 3, 7,14 e 28 dias consecutivos, além daqueles sob umidade à capacidade de campo. Como resultados obtidos, A. angustifolia, M. elaeagnoides, S. terebinthifolius e V. megapotamica não germinaram em meio aquoso. Destas, as três últimas tiveram diminuição significativa de germinação ao passarem mais de 14 dias em água estagnada. E. crista-galli, L. divaricata, S. humboldtiana e S. commersoniana germinaram em maior ou menor grau quando submersas. Para as três primeiras a porcentagem de germinação em água foi alta, acima de 80%, para a última delas esse valor foi de 33%. Para a fase juvenil de crescimento, observou-se a reação de mudas das mesmas espécies com 5 meses de idade, colocadas em água estacionária, trocada a cada semana, durante os períodos de 14, 28 e 56 dias de alagamento, comparadas às plantas sob umidade à capacidade de campo. E. crista-galli e S. humboldtiana foram as que melhor se comportaram sob alagamento, pois praticamente não tiveram seu crescimento reduzido. S. commersoniana teve todos os descritores relacionados à raiz prejudicados, enquanto M. elaeagnoides pouco se desenvolveu nos parâmetros avaliados e não formou nenhuma estrutura morfológica adaptativa. A. angustifolia, L. divaricata, S. terebinthifolius e V. megapotamica tiveram o desenvolvimento prejudicado na maior parte dos parâmetros avaliados, relacionados à raiz e à porção aérea. Para estabelecer um referencial com os indivíduos adultos de cada espécie, a pesquisa em campo, buscou relacionar a presença/ausência dos mesmos com a hidromorfia da planície. Em cada unidade geológica incidida pelo rio Iguaçu, entre os municípios de Araucária e União da Vitória, instalou-se parcelas temporárias em superfícies de agradação e de degradação, subdivididas segundo a característica topográfica e o tipo de solo. Para cada feição resultante, instalou-se um poço para a medição do lençol freático, medido a cada quinze dias e fez-se a avaliação de cada um dos representantes das oito espécies. Os resultados quinzenais da água subterrânea foram relacionados às medidas fluviométricas de postos de medição permanentes, localizados ao longo do rio, obtendo-se uma estimativa do tempo de hidromorfia relativo para cada feição. S.commersoniana foi a única que ocorreu em todos os compartimentos geológicos e registrou o maior valor de tempo máximo relativo de hidromorfia (45,9%), seguida de perto por E. crista-galli (42,4%) e S. humboldtiana (39,5%), formando as espécies que melhor suportaram a saturação hídrica. Com menor tolerância, em uma posição intermediária, observou-se S. terebinthifolius, com 30,7%. Mais abaixo na escala e bastante próxima, encontrou-se V. megapotamica (23,6%), M. elaeagnoides (23,2%) e L. divaricata (23,2%). Finalmente, para A. angustifolia foi observado um tempo relativo máximo de 14,6%. Deste modo, considerando as características auto-ecológicas das espécies nas diferentes fases de desenvolvimento, ficou evidenciado que a sua distribuição nas planícies é diretamente influenciada pela saturação hídrica dos solos-
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Palavras-chave: dc.subjectPlantas - Efeito da umidade do solo - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectSolos hidromorficos - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectEcologia vegetal-
Palavras-chave: dc.subjectEssencias florestais-
Palavras-chave: dc.subjectIguaçu, Rio (PR e Argentina)-
Título: dc.titleA influência da saturação hídrica na distribuição de oito espécies arbóreas da floresta ombrófila mista aluvial do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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