Associação entre o uso de medicamentos e desfechos reprodutivos em mulheres submetidas a tratamentos de reprodução assistida

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Autor(es): dc.contributorAndrade, Anderson Joel Martino, 1977--
Autor(es): dc.contributorBasso, Carla Giovana, 1991--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicas-
Autor(es): dc.creatorRios, Raul Victor Santana, 1998--
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T13:48:41Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T13:48:41Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-11-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-11-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/76863-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/76863-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Joel Martino Andrade-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora: Carla Giovana Basso-
Descrição: dc.descriptionMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicas.-
Descrição: dc.descriptionResumo : A infertilidade é um problema mundial que afeta aproximadamente 15% da população em idade reprodutiva. Embora as causas de infertilidade sejam diversas, pesquisas recentes mostram os hábitos de vida moderno, entre eles a contribuição ambiental, como um importante fator da capacidade reprodutiva. Trabalhos na literatura têm reportado os efeitos de agentes químicos ambientais no declínio da saúde reprodutiva humana, em especial, os desreguladores endócrinos. Desreguladores endócrinos são definidos como substâncias exógena que alteram as funções do sistema endócrino causando efeitos adversos à saúde. Entre os diversos compostos que podem atuar como desreguladores endócrinos, podemos citar os medicamentos de uso comum, como analgésicos e anti-inflamatórios, especialmente o paracetamol. Entretanto, poucos são os trabalhos que avaliam o impacto da exposição a esses compostos nos desfechos reprodutivos de casais subférteis que buscam tratamentos de infertilidade, especialmente na população brasileira. Dessa forma, este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de uso de medicamentos analgésicos e anti inflamatórios – no período de um ano antes do ciclo de reprodução assistida – em mulheres submetidas a tratamentos para infertilidade, além de avaliar as associações do uso com os desfechos reprodutivos. A população de estudo foi recrutada em uma clínica de reprodução assistida de Curitiba, no âmbito de um amplo estudo do Laboratório de Fisiologia Endócrina e Reprodutiva Animal (LABFERA) da UFPR. Foram recrutadas mulheres com infertilidade por fator feminino de diversas etiologias e indicação para tratamento por meio da técnica da injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). Fatores sociodemográficos e dados da exposição a medicamentos foram levantados por meio de questionários, e analisados no software IBM SPSS Statistics por meio de modelos lineares generalizados, sendo considerado como covariáveis os parâmetros de idade, IMC, tabagismo e causa de infertilidade. Os desfechos reprodutivos avaliados incluem números de folículos, número de oócitos, taxa de oócitos coletados, taxa de maturação, taxa de fertilização, taxa de qualidade embrionária, taxa de utilização, implantação, gestação clínica e nascimento. A partir dos dados demográficos, traçou-se o perfil das participantes, as quais apresentaram média de idade de 34,8 anos, média de IMC de 24,24, predominantemente brancas (83,5%), com alto grau de escolaridade (68,2% possui ensino superior completo e/ou pós-graduação), de classe social elevada (71% de classe "A", "B" e "C",), com diversas etiologias para infertilidade e majoritariamente não fumantes (65,9%). A prevalência do uso geral de analgésicos foi de 88,2% nos 12 meses que antecederam o tratamento de reprodução assistida, sendo o paracetamol o medicamento mais consumido entre as pacientes (70,6%), seguido de ibuprofeno (53%), dipirona (43,5%), ácido acetilsalicílico (30,6%) e diclofenaco (13,0%). Foram observadas associações negativas entre o uso de paracetamol e o número de folículos para as duas frequências analisadas, sendo essas: frequência =1x na semana (B= -4.088, p= 0,028) e frequência >1x na semana (B= -4.553, p= 0,013). Esses resultados indicam uma redução nas taxas de coleta associada ao uso de paracetamol. Também observamos desfechos favoráveis para algumas exposições, particularmente associações positivas entre o uso de paracetamol e ibuprofeno e taxas de fertilização e beta-HCG positivo, respectivamente. Contudo, estudos adicionais são necessários para estabelecer com mais clareza as relações entre o uso de analgésicos e anti-inflamatórios e desfechos de reprodução assistida no Brasil.-
Formato: dc.format1 recurso online : PDF.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectInfertilidade-
Palavras-chave: dc.subjectAnalgesicos-
Palavras-chave: dc.subjectReprodução assistida-
Título: dc.titleAssociação entre o uso de medicamentos e desfechos reprodutivos em mulheres submetidas a tratamentos de reprodução assistida-
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