Avaliação da atividade antitumoral da goma guar parcialmente hidrolisada e seu derivado quimicamente sulfatado sobre células de melanoma murino

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Autor(es): dc.contributorSimas, Fernanda Fogagnoli, 1979--
Autor(es): dc.contributorTrindade, Edvaldo da Silva, 1971--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular-
Autor(es): dc.creatorBraz Júnior, Odair, 1996--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:17:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:17:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-05-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-05-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69597-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69597-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Fernanda Fogagnoli Simas-
Descrição: dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Edvaldo da Silva Trindade-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa : Curitiba, 31/03/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 65-72-
Descrição: dc.descriptionResumo: O melanoma é o tipo de câncer de pele mais agressivo e letal e se desenvolve a partir de mutações que ocorrem nos melanócitos. A taxa de sobrevida dos pacientes após 5 anos é de aproximadamente 5%. Se diagnosticado precocemente o prognóstico é bom e em geral é resolvido após remoção cirúrgica, porém em estágios mais avançados o melanoma é altamente refratário aos quimioterápicos usualmente utilizados, que além de diminuir a qualidade de vida do paciente não aumentam significativamente sua expectativa de vida. Dessa forma, a busca por novas terapias é de grande interesse para a saúde pública. Nesse sentido, nosso Grupo de Pesquisa tem buscado a utilização de polissacarídeos não citotóxicos, porém capazes de reprogramar células tumorais ou o microambiente tumoral alterando o fenótipo de malignidade. O presente trabalho utilizou a goma guar parcialmente hidrolisada (uma galactomanana comercial extraídas das sementes da planta Cyamops tetragonoloba) (GGH) e seu derivado quimicamente sulfatado (GGHS) nos testes de atividades anti melanoma. A escolha destes derivados justifica-se pois o GGH é estruturalmente similar ao Davanat®, um produto patenteado que tem ação antitumoral (via ligação à galectinas) bem descrita na literatura, e o GGHS é um derivado com comprovada atividade anticoagulante, que, assim como outros heparinóides, tem potencial pra ser utilizado em pacientes oncológicos prevenindo a trombose associada ao câncer. Ambos os polissacarídeos não alteraram a viabilidade das células de melanoma nem de fibroblastos de linhagem normal, porém, o GGHS provocou diminuição da proliferação das células de melanoma B16-F10, na concentração de 100 ?g/mL, após 72h de tratamento. GGHS também alterou a morfologia das células de melanoma quando estas foram cultivadas sobre matriz extracelular artificial (matrigel®). GGH e GGHS diminuíram a capacidade invasiva do melanoma em 36% e 29%, respectivamente, e aumentaram a adesão destas células sobre o matrigel®, característica esta que pode estar associada ao perfil menos invasivo das células tumorais. Nos ensaios clonogênicos, a presença de GGH e GGHS (100 ?g/mL) nas culturas celulares provocou a diminuição do tamanho das colônias formadas em 12% e 48%, sem diminuir o número de colônias observadas, resultado que está de acordo com os dados de viabilidade e proliferação celular. Quanto ao perfil migratório, quando as células de melanoma estavam em contato com GGH elas migravam 25% menos do que as células não tratadas. Entretanto, GGHS não se mostrou efetivo em reduzir a migração celular. Os parâmetros de malignidade descritos acima estão relacionados com vias de sinalização que envolvem galectina-1 e galectina-3 e os polissacarídeos testados no presente trabalho, especialmente GGH, tem alto potencial de ligação nestas moléculas. Desta maneira, foram realizadas análises preliminares de ligação destes polissacarídeos nestas galectinas pelo método de micro balança de quartzo (QCM-D) e foi verificado que ambos os polissacarídeos se ligam nas galectinas 1 e 3. Tal resultado aponta para um dos alvos possíveis dos polissacarídeos GGH e GGHS, os quais, baseados nos resultados descritos, mostraram-se promissores na terapia antimelanoma. Palavras-chave: Melanoma, B16-F10, goma guar, anticoagulante, galectinas.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Melanoma is the most aggressive and lethal type of skin cancer and it develops from mutations that occur in melanocytes. The survival rate of patients after 5 years of disease progression is approximately 5%. In early stages it is usually resolved after surgical removal, but in more advanced stages melanoma is highly refractory to chemotherapy, which usually decreases patient's life quality and does not significantly increases life expectancy. Thus, searching for new therapies is extremely important and it is a matter of interest to public health. In our laboratory we search polysaccharides that do not cause toxicity to tumor cells but can reprogram these cells by altering the phenotype of malignancy. This study used hydrolyzed guar gum (a commercial galactomannan extracted from the seeds of Cyamopsis tetragonoloba plant) (GGH) and its chemically sulfated derivative (GGHS). GGH has similar structure with Davanat®, patented product, other polysaccharide obtained from guar gum hydrolysis, and has its antitumoral activity already described (being a galectin-1 ligand), and GGHS has its anticoagulant activity described, and the interest in this type of polymer is in the fact that heparin is already currently used in the clinic in cancer patients due to the tendency of these patients to develop thrombosis. Both polysaccharides used in this study did not alter melanoma and fibroblasts cells viability, although GGHS demonstrated a decrease in the proliferation of melanoma B16-F10 cells, at the concentration of 100 ?g/ml during 72h of treatment, GGHS also led to a morphological change of melanoma cells when grown on the matrigel®. GGH and GGHS decreased cell invasion capacity by 36% and 29%, respectively, and increasing cell adhesion on matrigel® which could be associated with diminished invasion capacity. In clonogenic assay GGH and GGHS (100 ?g/ml) did not alter the number of colonies but was able to diminish the size of colonies by 12% and 48%, respectively, this data corroborates with viability and proliferation results. GGH also diminish the migratory profile of melanoma cells in 25%, although GGHS did not alter this parameter.Galectins 1 and 3 are involved in all malignancy parameters described above, and to investigate if GGH and GGHS are able to interact with those proteins a quartz crystal microbalance (QCM-D) was used, and both polysaccharides were able to bind to galectins 1 and 3.This result suggest one possible way for antitumoral activity of GGH and GGHS could be by galectins. Both polysaccharides used in this study presented promising antimelanoma results. Keywords: Melanoma, B16-F10, guar gum, anticoagulant, galectins.-
Formato: dc.format77 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectMelanoma-
Palavras-chave: dc.subjectAnticoagulantes-
Palavras-chave: dc.subjectMorfologia-
Título: dc.titleAvaliação da atividade antitumoral da goma guar parcialmente hidrolisada e seu derivado quimicamente sulfatado sobre células de melanoma murino-
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