Primavera secundarista feminista : corporalidades, gêneros e sexualidades dissidentes nas ocupações escolares do Paraná (2016/2)

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Autor(es): dc.contributorCésar, Maria Rita de Assis, 1964--
Autor(es): dc.contributorVieira, Priscila Piazentini, 1981--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação-
Autor(es): dc.creatorMoresco, Marcielly Cristina, 1989--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:15:18Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:15:18Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-01-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-01-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69558-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69558-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Maria Rita de Assis César-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora: Profa. Dra. Priscila Piazentini Vieira-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 27/03/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 209-221-
Descrição: dc.descriptionResumo: Fundamentada em aportes teóricos pós-estruturalistas da literatura feminista, da educação e da filosofia política, baseando-me especialmente nos conceitos de assembleia pública e de performatividade política, ambos a partir de Judith Butler, reflito neste trabalho sobre novos modos de produção de subjetividades no agir político de estudantes secundaristas agrupadas/os na Terceira Onda de ocupações de escolas públicas, entre outubro e novembro de 2016, em Curitiba/PR e em São José dos Pinhas/PR, região metropolitana da capital. O objetivo foi entender a performatividade política incorporada dos sujeitos estudantes durante as ocupações secundaristas, na relação que estabeleceram em torno do feminismo e de suas corporalidades, gêneros e sexualidades dissidentes. Sob a metodologia cartográfica, com entrevistas, observação e análise de narrativas (auto)biográficas, elaboro um mapa dos territórios subjetivos e discursivos de estudantes secundaristas do Ensino Médio e Ensino Médio-Técnico que participaram das ocupações, de modo a refletir sobre a presença desses temas nesses espaços, que também fundamentaram transform(ações) em sujeitos, no território e no tempo. De tal modo, a pesquisa sinalizou que as ocupações foram um laboratório político-afetivo experimental de fazer política e, principalmente, uma forma de denúncia e renúncia, mesmo que efêmera, à tradicional escola e suas normas, as quais mantêm circulante o dispositivo da sexualidade, as práticas disciplinares e biopolíticas de governamento de corpos. A investigação do fenômeno das ocupações secundaristas demonstrou também que, a partir da relação estabelecida com o feminismo, as/os estudantes subverteram as normas regulatórias e encontraram vias pelas quais realizaram ações políticas produtoras de novas relações entre as/os próprias/os estudantes e com o espaçotempo escolar, tais como: outras práticas curriculares, divisão das atividades, banheiros e dormitórios sem segmentação por gênero, alianças político-afetivas com base na amizade, coalizões com grupos políticos e uma ética da convivência feminista. Portanto, foi possível perceber como o feminismo, as questões de gênero e a diversidade sexual foram pautas, embora não inaugurais da mobilização, mas certamente colocadas em ação, caracterizando, inclusive, o protagonismo de meninas e de estudantes LGBTI+ na organização do movimento. Concluo que os efeitos político-performativos das/os estudantes durante as ocupações secundaristas, de forma geral, representaram o desejo de novas relações ético-políticas a partir de performatividade política incorporada, produzindo existências mais visíveis e vivíveis. Palavras-chave: Assembleia. Educação. Gênero. Performatividade Política. Primavera Secundarista Feminista.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Based on post-structuralist theoretical contributions from feminist literature, education and contemporary political philosophy, based especially on the concepts of public assembly and political performativity, both from Judith Butler, I reflect on new modes of producing subjectivities and in political action of high school students grouped in the Third Wave of public secondary school occupations, between October and November 2016, in Curitiba/PR/Paraná and in São José dos Pinhas/PR, metropolitan region of the capital. The objective is to understand the political performativity incorporated by the student subjects during secondary school occupations, in the relationship they established around feminism and its dissenting corporealities, genders and sexualities. Under the cartographic methodology, with interviews, observation and analysis of (auto)biographical narratives, I elaborate a map of the subjective and discursive territories of the students who participated in the occupations, in order to reflect on the presence of these themes in these spaces, which also supported transform(actions) into subjects, in the territory and in time. In such a way, the research signaled that the occupations were an experimental political-affective laboratory of making politics and, mainly, a form of denunciation and renunciation, even if ephemeral, of the traditional school and the old subjective ways, which keep the device circulating of sexuality device and the disciplinary and biopolitical practices of body governance. The investigation of the phenomenon of secondary occupations also demonstrated that, based on the relationship established with feminism, the students subverted the regulatory norms and found ways through which they carried out political actions that produced new relationships between themselves, with students and the school spacetime, such as: other curricular practices, division of activities, bathrooms and dormitories without segmentation by gender, political-affective alliances based on friendship, coalitions with political groups and an ethics of feminist coexistence. Therefore, it was possible to perceive how feminism, gender issues and sexual diversity were guidelines, although not inaugural to the mobilization, but certainly put into action, including the protagonism of girls and LGBTI+ students in the organization of the movement. I conclude that the students' political-performative effects during secondary school occupations, in general, represented the desire for new ethicalpolitical relations based on incorporated political performativity, producing more visible and livable existences. Key words: Assembly. Education. Gender. Political Performativity. Feminist Secondary Occupation.-
Formato: dc.format221 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectEscolas - Curitiba (PR)-
Palavras-chave: dc.subjectFeminismo e educaçao-
Palavras-chave: dc.subjectEducação - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Título: dc.titlePrimavera secundarista feminista : corporalidades, gêneros e sexualidades dissidentes nas ocupações escolares do Paraná (2016/2)-
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